Falun Dafa Minghui.org www.minghui.org IMPRIMIR

Existe uma cura dourada e segura para uma epidemia?

13 de março de 2020

(Minghui.org) Existe uma cura "dourada" em uma epidemia? Aqui está uma história que pode lançar alguma luz.

Conforme a história conta, um chef imperial se aposentou e voltou para sua cidade natal. Rico e famoso, ele acabou se entediando, sem ter o que fazer. Então, contratou algumas pessoas inteligentes e abriu uma taberna, que se tornou muito popular, e os moradores gostavam de passar um tempo lá com convidados e amigos.

Mais tarde, uma terrível praga eclodiu no condado. A corte imperial enviou uma equipe médica especial para tratar daqueles que ficaram doentes, mas eles não conseguiram encontrar a fonte do contágio e nenhum dos medicamentos que usaram fez algum efeito.

A situação piorava cada vez mais e as pessoas estavam morrendo por todos os cantos. Todo mundo estava aterrorizado. Por mais dinheiro que alguém, não encontrava nenhum remédio ou forma de tratamento conhecido para curar a praga.

Um homem parecia bem em um minuto e depois caia morto no outro. As ruas, outrora movimentadas, ficaram desertas. Os desabrigados, já infelizes, caíram e morreram, seus corpos ficavam nas ruas. Em pânico, as pessoas perceberam o quão imprevisível era a vida.

Os oficiais da corte se sentiram totalmente desamparados, e oficiais e dignitários de alto escalão morreram de medo. Sua riqueza, mérito e fama subitamente não tinham valor. A única coisa que mantinham em mente era como sobreviver.

A taberna do chef imperial estava fechada há muito tempo e ele havia interrompido qualquer comunicação com o mundo exterior, escondido em sua luxuosa residência o dia inteiro. Mas a praga o encontrou de qualquer maneira. Ele começou a se sentir fraco e muitas vezes se contorcia de dor. Ficou tonto e começou a vomitar sangue. Também apresentava sangue nas fezes.

Sentindo que seus dias estavam contados, o velho chef subiu ao ponto mais alto de sua residência e olhou em volta para a área circundante, para as casas aqui e ali. De repente, foi tomado pela emoção e lágrimas escorreram por seu rosto: “De que serve a fama? Sou um chef imperial bem conhecido e, no entanto, sou impotente para resistir a esta doença. O infortúnio pode chegar a nós a qualquer momento. Ninguém pode escapar”.

Então pensou: “Como já estou morrendo, de que serve guardar toda essa riqueza? É melhor dar aos pobres para que tenham o suficiente para comer e roupas decentes para vestir”.

Com esse tipo de pensamento em mente, ele não estava mais assustado. Em vez disso, sentiu seu coração se encher de energia positiva e a força retornar aos seus membros.

Ele abriu o portão da taverna e pediu àqueles que eram corajosos o suficiente para cozinhar mingau para os pobres todos os dias. Disse a seus servos que dessem roupas àqueles que estavam vestidos de trapos. Também enviou pessoas para enterrar os cadáveres nas ruas.

Vendo o que ele estava fazendo, muitas outras pessoas ricas seguiram o exemplo, pensando: "Se eu vou morrer, é melhor fazer algo de bom e significativo". Gradualmente, o medo das pessoas da praga desapareceu e as ruas desertas voltaram à vida.

Todos na cidade estavam cheios de bondade. As pessoas eram educadas umas com as outras e não havia mais brigas ou chacotas.

Um mês depois, o velho chef percebeu subitamente que havia se recuperado e seu rosto assumira um brilho saudável.

Uma noite, sonhou que um mestre taoísta estava voando em sua direção nas costas de uma garça. Quando chegou ao chef, o taoísta sussurrou em seu ouvido: “Sua poderosa virtude lhe rendeu a cura de ouro. Por que se preocupar com medicamentos fitoterápicos? A energia milagrosa criou elixires de ouro para curar a praga. Eu vi sua virtude. Venha e pegue os elixires!”.

O chef estendeu as mãos para pegar a caixa em seu sonho e acordou assustado. Ele viu que estava de fato segurando uma caixa de elixires. Exaltado e agradecido, ele se curvou na direção em que o mestre taoísta havia aparecido.

No dia seguinte, o chef dissolveu alguns dos elixires em várias cassarolas grandes, de acordo com as instruções contidas na caixa e distribuiu a poção para pacientes próximos e distantes. Todos eles se recuperaram logo após tomar a poção.

O chef levou os elixires restantes para o palácio imperial na capital. A praga, que vinha causando estragos por meses, chegou ao fim.

Quando o imperador soube do que havia acontecido, tomou um banho, vestiu roupas limpas, sentou-se em uma sala silenciosa e refletiu sobre seus erros. Mais tarde, com sinceridade e respeito, ele escreveu, em grandes caracteres: "Cura dourada: Virtude".