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Webinar ministerial para o avanço da liberdade religiosa lança luz sobre a perseguição ao Falun Gong

23 de dezembro de 2020 |   Por Li Zheng, correspondente do Minghui

(Minghui.org) Durante a terceira Reunião Ministerial para Avançar a Liberdade de Religião ou Crença, realizada na Polônia, nos dias 16 e 17 de novembro de 2020, a Associação Falun Dafa da Polônia organizou um webinar intitulado "Perseguição ao Falun Dafa na China: Antes e agora – 21 anos de violação dos direitos humanos básicos" em 18 de novembro de 2020.

O Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong, é uma disciplina espiritual tradicional baseada nos princípiosVerdade, Compaixão e Tolerância que tem sido brutalmente perseguida pelo Partido Comunista Chinês (PCC) desde 1999.

O webinar deu uma visão geral da perseguição do PCC aos praticantes do Falun Dafa. Também apresentou várias pessoas que foram pessoalmente perseguidas por praticarem o Falun Gong. Os participantes do webinar discutiram ainda porque o PCC ataca tão ferozmente o Falun Gong e dedica tantos recursos à perseguição.

Vítimas da perseguição

A praticante do Falun Gong, Sra. Zhang Yanhua, relatou durante o webinar a perseguição que sofreu nas últimas duas décadas. A Sra. Zhang, de 51 anos, assumiu o Falun Gong em 1992. Durante os sete anos seguintes, ela desfrutou dos benefícios do Falun Gong e a sua vida foi pacífica e harmoniosa. Porém, a perseguição que começou em julho de 1999, destruiu a sua vida. Ela foi detida em 2001 e presa durante sete anos numa prisão em Harbin, província de Heilongjiang. Em 2007, foi presa novamente e detida durante 3,5 meses.

"Torturaram-me frequentemente até eu estar à beira da morte. Depois de ter me recuperado um pouco, começaram a torturar-me novamente. A tortura que usaram em mim incluiu algemar-me os pulsos, pendurar-me com os pés sem tocar no chão e congelar-me. Uma vez algemaram-me a uma cama e não me deixaram dormir, depois de me privarem de comida durante uma semana. Houve também dois dias em que não me deixaram usar o banheiro".

Reencenação de tortura: pendurado.

Deputado sueco: O Partido Comunista Chinês tem de acabar com a perseguição agora

Deputada Ann-Sofie Alm.

Ann-Sofie Alm, deputada sueca e membro da Aliança Interparlamentar sobre a China (IPAC), também falou sobre a perseguição ao Falun Gong a partir da sua perspetiva.

Ela disse que estava chocada ao ouvir as histórias de perseguição dos praticantes e que está determinada a pronunciar-se contra tal injustiça.

"Porque penso que a minha voz pode ser ouvida até Pequim e porque me dou ao trabalho de defender os direitos humanos na China? A resposta é muito simples. Não há outra forma. É impossível ignorar as histórias que acabou de ouvir. É impossível não fazer nada quando se sabe que tal injustiça, tal crueldade é praticada contra as pessoas só porque elas têm uma crença diferente".

Ela continuou: "Já passaram 21 anos desde que essa perseguição começou. A questão realmente difícil aqui é: como isso continua durante 21 anos e como ainda pode continuar? Não só é vergonhoso para o PCC, como é vergonhoso para todo o mundo livre, como eu o vejo. A perseguição ao Falun Gong é desumana, é bárbara e temos de pedir e exigir um processo legal para acabar com isso".

Como membro do IPAC, a deputado Alm disse que eles ainda têm muito trabalho a ser feito para proteger os direitos básicos, a dignidade e a liberdade das pessoas. Afirmou estar satisfeita por o "mundo livre estar lentamente consciente da crueldade que o Partido Comunista Chinês está cometendo contra seu próprio povo". O Partido Comunista da China precisa saber o que o mundo livre quer, e nós queremos que essa perseguição e todas as outras perseguições terminem. Precisa parar agora mesmo.

"A comunidade internacional deveria falar, com mais força e mais publicamente, denunciando o regime chinês pela sua perseguição aos direitos humanos. É nosso dever lutar pelos direitos de todas as pessoas".

A deputada expressou a esperança de que o PCC possa um dia começar a respeitar o Estado de Direito, a liberdade de expressão e a liberdade das pessoas de terem as suas próprias mentes.

A terminar a Sra. Alm disse: "O Falun Gong é gentil e pacífico. Verdade, Compaixão e Tolerância talvez seja exatamente o que o mundo precisa neste momento para nos fazer ultrapassar esta pandemia".

Embaixador de Taiwan: O Falun Gong é respeitado e protegido em Taiwan

O Prof. Dr. Jhy-Wey Shieh, embaixador de Taiwan na Alemanha, disse que, enquanto o Falun Gong é perseguido na China, é "aceito, protegido e respeitado, especialmente pelas pessoas que estão conscientes do risco que o Falun Gong tem corrido [na China] por praticar a sua crença".

Ele acrescentou que o governo de Taiwan salvaguarda e protege a liberdade religiosa e está a trabalhar arduamente para criar uma sociedade tolerante e de aceitação. Forneceram aos praticantes do Falun Gong locais para os seus exercícios e reuniões de grupo. As pessoas costumam ver os praticantes do Falun Gong em faculdades, fora dos museus, parques e locais turísticos. Estes praticantes apresentam a prática às pessoas e expõem a perseguição dos seus através do estreito. Estima-se que existam mais de 600 mil praticantes do Falun Gong. Deram também uma enorme contribuição para a sociedade.

O Dr. Shieh disse que a razão pela qual o PCC persegue o Falun Gong é por causa da sua ditadura. "Eles não podem permitir que outro grupo, um grupo religioso, tenha tantos seguidores. Eles estão assustados". Ele salientou que não é só o Falun Gong está a ser perseguido na China, mas também muitas outras religiões e minorias, incluindo Cristãos e Budistas.

Ele acrescentou que os princípios do Falun Gong, Verdade, Compaixão, Tolerância, são o que a sociedade precisa e celebra.

O Dr. Shieh disse também que, como um alicerce da liberdade, Taiwan está disposto a trabalhar com países livres em todo o mundo para defender a liberdade religiosa e a liberdade de expressão. Estão também de pé com pessoas que estão a ser perseguidas por estados autoritários e a lutar contra a tirania e a autocracia do PCC. Estão empenhados em criar um mundo onde as pessoas possam praticar livremente a sua fé e não sejam perseguidas.