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Fahui da China | Meu desejo é salvar você

14 de novembro de 2020 |   Por uma praticante do Falun Dafa da cidade de Changchun, na China

(Minghui.org) [Ouça esta experiência]

Saudações, Mestre! Saudações, companheiros praticantes!

Desde a minha infância, tive várias doenças como: problemas estomacais, intestinais, doenças cardíacas e artrite. Ao ser exposta a elementos frios como água, vento ou chuva, acabava com alergia e inchaço por todo corpo. Se não fosse pelo Falun Dafa, eu seria uma inválida.

Em dezembro de 1998, quando comecei a praticar o Falun Dafa, o meu destino mudou. Em seis meses, todos os meus problemas de saúde desapareceram. Eu e minha família, assim como nossos amigos, estávamos todos surpresos com o poder de cura do Dafa. A cada ano novo chinês, meu marido sempre se curva na frente do retrato do Mestre Li (o fundador do Falun Dafa) para expressar sua gratidão por me dar uma nova vida.

A alfaiataria

Eu gerenciei uma alfaiataria por mais de duas décadas, período em que muitos clientes me procuraram todos os dias. Eu os tratava como se fossem meus familiares e aproveitava todas as oportunidades para falar com eles sobre o Falun Dafa. Quando eles se deparavam com dificuldades ou tribulações, contanto que não fossem coisas contra os princípios do Dafa, ou seja, Verdade, Compaixão e Tolerância, eu sempre faria o meu melhor para ajudá-los. Compartilhei com eles como o Falun Dafa mudou minha vida e os incentivei a deixarem o Partido Comunista Chinês (PCC) por um futuro melhor.

Pude ajudar muitas pessoas a resolverem seus problemas, desde relacionamentos não saudáveis com os sogros até brigas entre marido e mulher, bem como todos os tipos de desconfortos físicos. Muitas vezes compartilhava como, uma praticante do Falun Dafa, lidaria com problemas semelhantes e as pessoas acatavam meu conselho e viam seus conflitos desaparecerem, a dor física diminuir e as famílias quase desfeitas se reunirem novamente e serem felizes.

Sinceramente me preocupava com meus clientes e, por causa disso, ao ouvirem sobre mim, uma praticante do Falun Dafa, mais e mais pessoas visitavam minha loja. Ao enfrentarem problemas, fossem eles grandes ou pequenos, as pessoas queriam me pedir ajuda. Eu sabia que era o Mestre Li que havia arranjado essas oportunidades para que eu esclarecesse a verdade às pessoas para que pudessem ser salvas. Quase todos que visitaram minha loja durante esses mais de 20 anos aprenderam que o Falun Dafa é bom. Muitos também concordaram em deixar o PCC. Abaixo segue duas histórias.

Um dia após o almoço, uma mulher de 40 anos trouxe uma peça de roupa velha, pedindo-me para transformá-la em um colete. Ela parecia triste e suspirou o tempo todo. Perguntei o que havia acontecido. No início, ela não disse nada, apenas me dava um sorriso amargo. Após um tempo, ela não aguentou mais e começou a chorar. Ela disse que o marido era empreiteiro e tinha uma amante. Inicialmente, ele ficava com ela em algum lugar. Mais tarde, ele até trouxe a mulher para casa. Minha cliente queria se divorciar do marido, mas não queria perder a custódia de nenhum dos seus cinco filhos. Mesmo ficando com todos os filhos, ela não tinha certeza se poderia sustentá-los. Ela estava dividida entre se divorciar ou não e chorava todos os dias. Seus pais também ficaram preocupados e adoeceram.

Meu marido, que estava cozinhando, ouviu minha conversa com a cliente. Ele disse a ela: “É bom que você esteja aqui hoje. Depois que minha esposa se tornou uma praticante do Falun Dafa, ela ajudou inúmeros clientes com problemas familiares e doenças. Após ouvirem os seus conselhos, todos os problemas foram resolvidos. Acho que funcionará para você também”.

A cliente perguntou: “Falun Dafa? A televisão diz que é ruim, né?".

“Você não pode simplesmente acreditar em boatos, vamos olhar para os fatos”, respondi. “Em primeiro lugar, o Falun Dafa me devolveu à saúde e todos ao meu redor sabem disso. Em segundo lugar, por causa da minha saúde precária desde a infância, ninguém da minha família ousava me contrariar, pois eles tinham receio de que isso me deixaria doente. Por causa disso, me tornei muito exigente e com um temperamento muito ruim. Ninguém podia fazer nada sobre isso. Depois que comecei a praticar o Falun Dafa, os princípios da prática realmente me mudaram, permitindo que me tornasse mais positiva e de mente aberta como sou agora”.

“Ótimo”, respondeu a cliente emocionada: “Diga-me, o que seus livros do Dafa dizem sobre todos os meus problemas conjugais?".

Eu disse para ela o que o Mestre disse na Quarta Aula do Zhuan Falun:

“No cultivo, quando você está lidando com conflitos específicos ou quando os outros o tratam mal, pode ser devido a dois tipos de situação: uma é que possivelmente você tratou mal essa pessoa em uma vida anterior. No entanto, você acha injusto: 'Como essa pessoa pôde me tratar assim?'. Por que você a tratou daquela forma no passado? Você argumenta que naquela época você não sabia disso ou que esta vida não tem nada a ver com aquela outra vida, mas não é assim que funciona”.

"Com isso, aprendi que nada neste mundo é por acaso. E pode haver relações cármicas por trás de seus problemas". Então eu contei a ela uma história.

Era uma vez um filho que espancava frequentemente o seu pai, mas tratava as outras pessoas muito bem. O pai não conseguia entender isso até um dia conhecer um taoísta. Como o taoísta sabia prever o futuro, o pai perguntou-lhe sobre isso. O taoísta explicou a ele as relações cármicas. Em seu ciclo de vida anterior, o filho era um burro que trabalhava muito, enquanto seu dono que, naquele ciclo de vida era o pai, o tratava mal e frequentemente o chicoteava sem motivo. Neste ciclo de vida, a dívida cármica precisava ser liquidada.

“Você sabe, os princípios de Falun Dafa são: Verdade, Compaixão e Tolerância. Quando agimos de acordo com a Tolerância, podemos suportar a dor e a dívida pode ser paga, certo?".

A cliente ficou aliviada. “Estou entendendo. Eu poderia ter feito algo assim com meu marido no passado”, disse ela. “Então, o que eu devo fazer?".

Eu disse para ela que evitar o problema não o resolveria, mais cedo ou mais tarde, a dívida deveria ser paga. Eu a aconselhei que ela tratasse, sinceramente, bem seu marido e sua amante. “Você pode pensar assim: “Quanto melhor eu fizer, mais cedo a dívida será paga e o caso extraconjugal estará terminado. Você pode tratar a amante como sua própria irmã mais nova, além disso, vista-se um pouco melhor para que seu marido se lembre de você da mesma maneira quando vocês namoravam anos atrás”.

Eu disse: “Vá e faça isso para seus filhos e para sua família. A esperança está no caminho certo. Você só tem que chegar lá”.

A cliente disse: “Obrigada! Obrigada ao Falun Dafa”.

Após um tempo, eu a encontrei na rua. “Ei, olhe para mim. Você gosta do meu penteado e das minhas roupas?”, ela perguntou. Eu olhei para ela e nós duas sorrimos. Ela me disse que a amante ficou comovida com a sua gentileza e, por vontade própria, se ofereceu para ir embora. Elas até se tornaram amigas depois disso. Seu marido, também comovido, ajoelhou-se na frente dela, implorando por seu perdão. Ele agora a tratava melhor do que nunca. Mais uma vez, a cliente agradeceu ao Dafa. Sua família inteira também sabia que o PCC havia difamado o Dafa e todos abandonaram as organizações do Partido.

Um dia, eu vi o marido dela e ele parecia envergonhado. Ele disse: “Não sei por que fui tão estúpido. Mas eu quero te agradecer. Sem você, minha família teria sido destruída há muito tempo. Eu te prometo que não farei mais essas tolices novamente". Fiquei feliz por ele e expliquei que foi o Falun Dafa que salvou sua família.

Meu marido também ficou satisfeito com isso. Ele disse: “Você salvou outra família”.

Deixei claro: “Não fui eu. Sou apenas uma mensageira, foi o Dafa e o Mestre quem os salvou”. Ele respondeu: “Concordo”.

Havia outra cliente que fez uma encomenda de roupas. Assim que terminei de fazer suas roupas sob encomenda, ela começou a criticá-las, uma e outra vez. Seguindo os princípios Verdade, Compaixão e Tolerância, não reclamei e fiz os ajustes várias vezes. No final, segurando a roupa, ela não experimentou e ao invés disso, começou a chorar.

Eu sugeri: “Por favor, se você não gostou eu posso devolver o seu dinheiro ou fazer a roupa novamente. Ok?".

Em voz baixa, ela disse: “Em primeiro lugar, a roupa não está com problemas. É que simplesmente eu não posso pagá-la, por isso eu queria pagar menos”.

Então ela me contou a sua história.

Seu filho, já com oito anos de idade, tinha uma doença cardíaca congênita. Uma vez, ele adormeceu na aula e seu professor o advertiu batendo um livro na mesa. Ele ficou assustado e desmaiou, agravando ainda mais sua doença cardíaca. Ela tinha dois bois e ambos foram vendidos para tratar a criança em Pequim. Desde de que ela havia se casado, essa seria a sua primeira peça de roupa nova.

Eu disse: “Entendo. Há uma coisa que você pode tentar”. Contei-lhe sobre os princípios do Falun Dafa, os grandes benefícios à saúde e como o PCC maltratou os praticantes inocentes. Ela ficou comovida.

"Tente recitar com o seu filho: 'O Falun Dafa é bom e Verdade, Compaixão e Tolerância são bons valores'", sugeri. “Faça-o com sinceridade e você poderá ver milagres”. Eu disse que ela poderia continuar a tratar a doença do filho como planejado. Também lhe dei um amuleto com essas frases auspiciosas e 20 yuans para que ela pudesse comprar alguma comida. Ela me agradeceu e foi embora.

Mais tarde, mudei-me para outra cidade, onde meu filho frequentou o ensino médio. Um dia, durante as férias de inverno, voltei para minha cidade natal, a qual ficava no campo. Enquanto andava pela rua, alguém me deu um tapinha nas costas. Eu olhei para trás e vi a cliente. Ela disse: “Finalmente eu a encontrei”.

Ela me disse que o dinheiro dos dois bois não chegava nem perto das despesas com tratamento e hospitalização. Ela era muito pobre e ninguém havia lhe emprestado dinheiro. Todos os dias, para salvar seu filho, ela lavava as mãos e algumas vezes recitava com sinceridade: “O Falun Dafa é bom e Verdade, Compaixão e Tolerância são bons valores”. Milagrosamente, a criança ficou cada vez melhor. Depois de se formar no ensino médio, ele começou a trabalhar como segurança onde sua tia morava.

Seu filho também carregava o amuleto todos os dias. Uma vez, ao lavar a roupa do menino, a tia viu o amuleto. Influenciada pela propaganda difamatória do PCC, ela ficou medo e queimou o amuleto. Ao saber disso, a criança ficou estressada, preocupada, e ficou novamente doente. A cliente havia me procurado por toda parte, mas não havia me encontrado até hoje.

Eu lhe disse que recitando sinceramente a frase, o resultado seria o mesmo. Mas ela era persistente e ainda queria um amuleto só para se sentir segura. Contactei outros praticantes, consegui um amuleto e o entreguei a ela.

Mais tarde, contei a outras pessoas sobre as histórias dessas duas mulheres e muitas pessoas deixaram de acreditar na propaganda do PCC.

Meu desejo é salvar você

As coisas mudaram nos últimos cinco anos, quando me mudei para uma cidade diferente e encontrei um emprego de caixa em um restaurante de médio porte. Sendo uma praticante do Dafa, trabalhei muito e ganhei a confiança do dono do restaurante. Eu também conversei com ele sobre o Falun Dafa e ele concordou em deixar a organização do PCC.

Para ajudar mais pessoas a se separarem do PCC, preparei algumas cédulas de dinheiro com mensagens escritas nelas sobre o Falun Dafa. Em seguida, entreguei essas cédulas aos clientes como troco. Como o dono me pediu para guardar o dinheiro em um cofre na cozinha, não era conveniente ir e voltar para pegá-lo. No entanto, encontrei uma maneira mais fácil. Desenterrei um velho par de calças com quatro bolsos grandes do meu armário. Ao colocar as cédulas com valores diferentes em cada bolso, não precisaria ir até a cozinha várias vezes.

Como o dono do restaurante tinha cada vez mais confiança em mim, ele, mais tarde, manteve o cofre na frente do caixa, facilitando as coisas para mim. Essa foi uma decisão que ele tomou após me observar por muito tempo. Na verdade, ele confiava em mim mais do que em seus amigos ou familiares. No passado, ele costumava pedir ajuda a um parente que, de vez em quando, acabava roubando dinheiro. Por isso, o dono do restaurante, às vezes, se gabava para seus amigos: “Eu devo ter feito coisas muito boas em minha vida anterior, caso contrário, por que o Céu me traria uma praticante do Falun Dafa que não tira nem um centavo do negócio? Mesmo que ela esqueça de cobrar uma garrafa de água, ela usa seu próprio dinheiro para pagar”.

Mais tarde, o dono me deu mais responsabilidades, incluindo a compra de tudo que fosse necessário para o restaurante, desde arroz e legumes, até peixe, carne e outros itens. Desta forma, consegui entrar em contato com muito mais pessoas e falar com elas sobre o Falun Dafa. Também, onde quer que eu fosse, utilizava como pagamento as cédulas com as mensagens sobre Falun Dafa nelas. No início, eu não tinha falado para o dono que havia trocado as cédulas normais, yuan [moeda chinesa] por yuans escritos com mensagens sobre o Falun Dafa. Mais tarde, expliquei a ele o porquê e, de forma alguma, ele se opôs. Mesmo quando ele precisava utilizar o dinheiro, frequentemente, pedia para trocar suas cédulas com as minhas que tinham as mensagens sobre o Falun Dafa. Ele me disse que também queria usar essas cédulas especiais.

O dono do restaurante é da China Central e possui muita experiência sobre negócios. Ele me forneceu hospedagem, alimentação e me pagava 2500 yuans por mês. O valor total não era tão alto e era uma pechincha para ele. Mas, realmente eu era agradecida por seu apoio ao Dafa e pelos meus esforços com o esclarecimento da verdade. Ele nunca se opunha quando eu falava com os clientes sobre o Falun Dafa.

Quando o movimento no restaurante estava baixo, às vezes, eu conversava com os clientes. Normalmente, quando eles terminavam de comer, eu lhes contava sobre os fatos básicos do Falun Dafa e eles concordavam em renunciar ao PCC. Um amigo do dono do restaurante disse que gostou das minhas habilidades com o atendimento ao cliente. O amigo disse: “Se algum dia você parar de trabalhar aqui, posso abrir um restaurante e contratá-la com um salário alto”. Eu o agradeci e, conforme eu expliquei ainda, ele também concordou em deixar as organizações do PCC.

Durante os dias em que trabalhei lá, o restaurante sempre teve um bom movimento. Eu me dava bem com a família do dono e éramos como irmãos. Quando novos clientes chegavam, às vezes, eles pensavam que eu era a dona. Muitas pessoas confiaram em mim e aprenderam comigo os fatos sobre o Dafa.

Não muito longe do restaurante havia um mercado para compra de mantimentos. Eu passava por lá todos os dias quando ia fazer compras. Contei a todos sobre a perseguição ao Dafa e quase todos renunciaram ao PCC, exceto um homem mais velho. Ele tinha 85 anos e se recusou-se a deixar as organizações do PCC, não importava o quanto eu explicasse. Mas eu não desistia e sempre que passava por lá, eu falava algumas palavras para ele.

Um dia ele me disse: “Criança, eu já tenho mais de 80 anos e não tenho medo da morte. Eu só quero alguns dias tranquilos, então, por favor, não perca tempo comigo”. Eu respondi: “Tio, meu desejo é salvá-lo”.

Como eu estava trabalhando e não podia ficar muito tempo, só consegui falar algumas palavras com ele. Mas acreditava que um dia ele poderia mudar.

Uma vez um praticante me deu um MP3 que continha arquivos de áudio os quais expunham a perseguição do PCC ao Falun Dafa. Eu entreguei o aparelho ao homem mais velho (tio) e ele o aceitou. Após terminar de ouvir os áudios, ele me devolveu o aparelho.

Eu perguntei: “Tio, você já vivenciou o que foi dito no áudio?”. Ele respondeu: “Eu sei mais do que isso. O PCC é brutal e implacável. Por favor, cuide-se”.

Eu disse: “Obrigada. O PCC quer que as pessoas se desviem da tradição e do divino. É por isso que ele será dizimado pelo céu. Ao se juntar às organizações do PCC, a pessoa jura dedicar sua vida ao partido. É por isso que estou realmente preocupada com pessoas boas iguais a você”.

Eu disse a ele que mudaria para um novo emprego em alguns dias. Então perguntei: “Você se lembra do meu desejo?".

Ele olhou para mim em silêncio e com lágrimas nos olhos, foi embora.

Depois disso, continuei pensando nele. Fortaleci meus pensamentos retos para eliminar as interferências das velhas forças na salvação das pessoas. Olhando para trás nas últimas décadas, o PCC havia lançado inúmeras campanhas políticas para incitar o terror e o medo. Mesmo que as pessoas soubessem que era ruim, elas não ousavam fazer nada.

No dia seguinte, após a hora do almoço, enquanto eu estava no caixa lendo o livro do Dafa, o tio veio me procurar. Ele disse: “Pobre criança, você passou os últimos três meses me contando tudo isso. Sabe, ontem à noite eu não consegui dormir bem. Eu estava pensando: tenho mais de 80 anos. Não tenho que ter medo de mais nada”.

Enquanto ele segurava as minhas mãos e com os olhos cheios de lágrimas, ele disse: “Então, eu vim para lhe dizer que sim. Por favor, ajude-me a abandonar o PCC com o meu verdadeiro nome”.

Eu também estava com os olhos cheios de lágrimas. Fiquei grata ao Mestre porque após muitos dias, mais uma pessoa despertou para a verdade.

Trabalhei naquele restaurante durante cinco anos. Não sei quantas cédulas com mensagens do Falun Dafa eu tinha circulado, nem me lembro da quantidade de pessoas que desistiram das organizações do PCC por minha causa. A única coisa que sabia era que eu tratava todos como meus familiares. Sou uma praticante do Dafa e estou aqui para ajudar a salvar as pessoas.

Salvando pessoas durante a pandemia

O coronavírus eclodiu no início deste ano e quase todos os lugares foram fechados. Eu e outro praticante idoso frequentemente saíamos juntos para conversar com as pessoas e contar-lhes sobre o Falun Dafa. Nós fomos à rodoviária, aos vendedores ambulantes e a qualquer lugar onde pudéssemos encontrar pessoas.

Após um tempo, o bloqueio do parque local foi suspenso e mais pessoas passaram a desfrutar dele. Um dia, fui ao parque e vi dois homens sentados em um banco, os dois estavam com cerca de 70 anos. Os cumprimentei e perguntei se poderia conversar com eles.

Um deles disse: “Claro, desde que você não nos diga para renunciar ao PCC”. Eu não fiquei desmotivada e disse a eles quem eu era e de onde vinha. Eu disse a eles que na minha cidade natal havia vários praticantes do Falun Dafa e que todos eram pessoas boas. Expliquei: “Eu tenho praticado o Falun Dafa durante 22 anos. No passado, eu tinha várias doenças e era alérgica a muitos remédios. É o Falun Dafa que me deixa saudável”.

Eu disse que desde maio de 1992, quando o Falun Dafa foi apresentado ao público, em um curto período de tempo, a prática se tornou popular graças a divulgação feita através do boca a boca. Em julho de 1999, cerca de 100 milhões de cidadãos da China com várias profissões praticavam o Falun Dafa. Por inveja, em julho de 1999, o então líder do PCC, Jiang Zemin, lançou uma perseguição nacional ao Falun Dafa. Eu lembrei aos dois homens que o PCC promove violência e ódio, o que é totalmente oposto aos valores tradicionais adotados pela prática.

Eu também disse: “Por ser contra a humanidade, o PCC está condenado e não queremos afundar com isso, certo?".

Um dos homens, perguntou: “Concordamos, mas somos apenas cidadãos comuns, nem mesmo líderes do PCC. Por que isso é relevante para nós?". 

Eu respondi: “Cada um pode decidir por si mesmo: seguir sua própria consciência ou seguir o vicioso partido. Ao aderir às organizações do PCC, todos nós prometemos dedicar nossas vidas a ele. Se for verdade, não iríamos com ele quando o mesmo for eliminado da história?".

Um deles disse: “Quero renunciar ao PCC”. E outro disse: “Eu também”.

Em outro dia, vi uma pessoa, a qual parecia um funcionário do governo, sentada em um banco. Eu disse olá e me juntei a ela. Após trocarmos algumas palavras, comecei a falar sobre o Falun Dafa.

A pessoa disse: “O Falun Dafa é bom, caso contrário não haveria tantas pessoas praticando né?! Mas por que vocês são contra o PCC?".

Expliquei para ele que nós, praticantes, apenas queremos nos tornar cidadãos melhores e mais saudáveis. Foi o PCC que prejudicou os cidadãos chineses e reprimiu as pessoas, incluindo os praticantes do Falun Dafa. Eu disse: “Para justificar a perseguição, o PCC inventou mentiras como a encenação do incidente da autoimolação da Praça da Paz Celestial para incitar o ódio, afastando um grande número de chineses da Verdade, da Compaixão e da Tolerância. Além disso, os oficiais do PCC até matam os praticantes, vendendo seus órgãos para obterem lucro. Isso é algo que só o mal faria”.

"Ao longo da sua história nas últimas décadas, o PCC tem inventado muitas mentiras. Por exemplo, todos nós sabemos que os ovos foram botados por galinhas. Mas se o PCC afirma que eles são botados de árvores, ninguém pode contestar isso. Você acha que isso é normal? Não é que estejamos contra o regime. Nós apenas contamos os fatos e as pessoas precisam saber a verdade”.

A pessoa se levantou e me disse enquanto se curvava: “Sim, por favor, me ajude a renunciar ao PCC”.

Eu acho que, como discípulos do Dafa, temos que nos sair bem em nosso cultivo pessoal. Não importa em que aspecto, devemos atender à expectativa e fazer as coisas com solidez. Eu pretendo me sair bem no que resta em minha jornada de cultivo.