(Minghui.org) Eu me formei na Universidade de Ciência Médica Ocidental da China e fiz Mestrado no Instituto de Pesquisa Científica Chinesa. Tenho mestrado em Qigong e Acupuntura certificado pela Comissão de Educação do Estado da China e tenho atuado como vice-presidente da Sociedade de Pesquisa Científica Provincial de Qigong de Heilongjiang, sou conselheiro da Sociedade de Pesquisa Científica de Qigong de Liaoning. Também fui indicado e recomendado pelo Sr. Zhang Zhenhuan, ex-diretor da Comissão de Ciência e Indústria da Defesa Nacional da China e agora presidente da Sociedade de Pesquisa Científica Qigong da China e da Sociedade de Ciência do Corpo Humano da China, como conselheiro acadêmico de Qigong Terapêutico. Por ser convidado, desde 1985, tenho tido muitas oportunidades em proferir palestras em cidades europeias e estadunidenses. Em 1989 fui ao Japão para ensinar. Em 1990, aceitei um convite para trabalhar no Japão e me estabeleci em Tóquio. Antes de vir para o Japão, trabalhei como um dos principais médicos assistentes do Instituto de Pesquisa Médica Chinesa da China em Pequim e como convidado especial para o Instituto de Pesquisa de Qigong Terapêutico da Universidade de Medicina e Medicina Chinesa de Pequim.
Para um praticante do Falun Dafa, a educação, graduações e títulos acima mencionados são de pouca importância. Apenas os listo aqui para mostrar que recebi treinamento profissional em ciência moderna e não sou um novato em ciências médicas chinesas e ocidentais nem em pesquisa de qigong e ciências humanas. Estou acostumado a analisar várias teorias e doutrinas com um olhar crítico, porque me formei no colegial no início dos anos 1960 e passei pela Revolução Cultural e todos os tipos de movimentos ideológicos. Eu não iria descuidadamente acreditar ou seguir cegamente qualquer um ou qualquer teoria. Quanto às coisas novas para a humanidade, sou da opinião de que não devemos, descuidadamente, acreditar nelas ou negá-las. Antes, devemos evitar a influência de nossas percepções adquiridas e sondá-las com pensamento racional e experiência pessoal. Somente após isso poderemos tirar uma conclusão.
Hoje falarei sobre a minha experiência pessoal ao escolher praticar o Falun Dafa. O que falarei aqui é da perspectiva de um novato e não será de muita ajuda para os praticantes veteranos. Talvez para os praticantes novatos e aqueles interessados em aprender o Falun Dafa isso possa ajudá-los a aprender mais sobre o Falun Dafa e a iniciar a prática.
Em meados de 1993 eu deixei o Japão e fui para a China para conduzir pesquisas sobre várias escolas de práticas de qigong. Perto da Lagoa dos Peixes Dourados no Parque Zhongshan, em Pequim, ouvi uma música agradável e fiquei curioso sobre a sua origem. Eu vi dezenas de pessoas praticando um sistema de qigong que nunca tinha visto antes.
Após o término da prática eu tive uma conversa com os praticantes. Eles me disseram que a prática se chamava Falun Gong e que o Mestre era o Sr. Li Hongzhi. Também mencionaram que o Falun Gong era uma prática de cultivo e que o Mestre Li não apenas ensinava a prática, mas também dava palestras sobre o Fa, que orientam o cultivo espiritual em alto nível. Pensei comigo mesmo: este pode ser o cultivo avançado do Dafa (Grande Caminho) que venho buscando há anos. Então, todas as manhãs, comecei a praticar o Falun Gong no parque. Ao ouvir que o Mestre Li iria dar outra série de palestras em Pequim, pedi ao assistente daquele local de prática para incluir meu nome.
27 de agosto de 1993 foi o dia mais digno na minha vida. Naquele dia, na 13ª série de palestras do Falun Gong em Pequim, tornei-me um praticante.
Todas as noites, durante esse período, fui assistir às palestras ministradas pelo Mestre Li na fábrica de locomotivas nº 27 em Pequim, que ficava fora da cidade. Após a 3ª palestra eu voltei para casa e pratiquei o quinto exercício por 30 minutos e meu corpo todo estava leve e confortável, sem dormência ou dor após praticar a meditação de pernas cruzadas. Essa foi a primeira vez que experimentei fisicamente o grande poder do Falun Dafa. Antes de assistir às palestras, quando praticava a posição de lótus, sentado por 30 minutos, sentia minhas pernas inchadas. No passado, estive envolvido em pesquisas sobre a capacidade sobrenaturais do corpo humano conduzidas pelas comunidades de ciência e tecnologia da China. Naqueles dias, o Diário do Povo (o jornal oficial do partido comunista chinês) publicou um artigo de um comentarista que negava a existência de capacidades sobrenaturais humanas. Ao mesmo tempo, algumas pessoas nos círculos de literatura e ciência também publicaram artigos em jornais e revistas do governo central e local atacando o qigong, rotulando as capacidades sobrenaturais do corpo humano como pseudo-ciência, ignorância e superstição. A situação sob as circunstâncias em geral tornou-se ameaçadora. Como resultado, muitas pessoas que vieram investigar as capacidades sobrenaturais foram afastadas e apenas alguns cientistas sérios continuaram as pesquisas.
Naquela época, sob o patrocínio do renomado cientista Qian Xuesen, reunimos pessoas com capacidades sobrenaturais de todo o país. Com o esforço coordenado de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Físicas, do Instituto de Física de Altas Energias e do Instituto de Biofísica da Academia Chinesa de Ciências e do Instituto nº 1129 do Ministério de Segurança Pública, utilizamos instrumentos de alta tecnologia como: micro-câmeras de vídeo, medidores de reação, eletroscópios cerebrais para avaliar as capacidades sobrenaturais do corpo humano, incluindo a capacidade de enxergar através de objetos com o olho celestial, clarividência e objetos em movimento através de barreiras dimensionais. Concluímos que, além da dimensão física existente em que vivemos, também existem outras dimensões. As experiências do corpo humano conduzidas pelos círculos de ciência de alto nível da China na época também confirmaram a existência de outras dimensões, que foram chamadas pelos pesquisadores de "estados ocultos" ou "estados de campo". Mais tarde, com a ajuda de câmeras de alta velocidade, pesquisadores da Comissão Nacional de Ciência e Indústria de Defesa Nacional conseguiram até captar comprimidos de remédios passando pelas barreiras dimensionais de uma garrafa de vidro sob o efeito energético de capacidades sobrenaturais. Foi graças a esta série de experimentos bem-sucedidos com as ciências do corpo humano que o Comitê Central do Partido Comunista Chinês e o Conselho de Estado da época formularam a política "três nãos" em relação à ciência do corpo humano e do qigong (três nãos: não promover, não criticar, não debater). No entanto, desde 1996, alguns meios de comunicação chineses, incluindo o Diário Guangming, violaram a política do governo central dos "três nãos", atacando abertamente o Falun Gong. Mais tarde, a situação foi escalada para a agência de segurança pública prendendo os praticantes do Falun Gong em Tianjin e para o apelo pacífico de 25 de abril de 1999 em Pequim.
Na recente campanha anti-Falun Gong travada pelo regime chinês, alguns supostos especialistas ou acadêmicos confiaram no conhecimento limitado e nas suposições das ciências humanas atuais para negar imprudentemente fenômenos ainda desconhecidos por eles. Sua atitude de saltar para conclusões subjetivamente em si não é científica e não é sustentada. Mesmo da perspectiva da ciência experimental, não devemos negar de forma imprudente coisas que, temporariamente, não podemos entender.
Falei, neste artigo, sobre coisas relacionadas a ciências empíricas e teorias de cultivo que muitas vezes são próximas das teorias da sociedade humana, na esperança de que a sociedade nos entenda ou pelo menos evite alguns equívocos. Também é meu desejo que o regime chinês e seus principais líderes esclareçam seus mal-entendidos sobre o Falun Dafa e sobre os bondosos praticantes.
Pessoalmente, gosto de praticar o cultivo sozinho em silêncio e desfrutar da paz. No entanto, quando o Falun Gong está sendo maltratado dessa forma, como praticante veterano, tenho a obrigação de me posicionar para esclarecer alguns fatos e revelar a verdade.
O Diário do Povo, recentemente, publicou um artigo de um comentarista acusando o Falun Gong de "acumular riqueza". Isso é totalmente sem fundamento. Eu paguei somente 40 yuanes, o equivalente a 500 ienes japoneses (ou US$ 5), para assistir à série de dez dias do ensino do Falun Gong ministrada pelo Mestre Li em Pequim. Essa foi a taxa mais baixa que paguei para sessões de ensino de qigong na China. Mesmo agora ainda tenho o Certificado de Conclusão emitido na época assinado pela Sociedade de Pesquisa Qigong da China. Foi a Sociedade de Pesquisa Qigong da China que organizou o evento. Nos locais de prática do Falun Gong que visitei em vários parques de Pequim, todas as aulas do Falun Gong eram gratuitas e oferecidas por voluntários. Além disso, o Centro de Assistência de Pequim não tinha sequer um escritório. Pessoalmente me ofereci para fazer uma doação ao Falun Gong mas após falarem com o Mestre Li, a Sociedade de Pesquisa do Falun Gong graciosamente recusou minha doação. A equipe da Sociedade de Pesquisa o Mestre Li disse que nenhuma doação individual seria aceita, porque, depois que os praticantes ricos fizessem uma doação, os menos favorecidos poderiam também querer doar. No entanto, sua incapacidade financeira faria com que se sentissem mal. É por isso que nenhuma doação individual era aceita. Fiquei profundamente comovido com a resposta. Isso era benevolência e compaixão real e altruísta! Eu também sabia que a pessoa de contato do Centro de Assistência de Dalian havia comprado uma vila com seu próprio dinheiro e queria dar ao Mestre Li como um presente. Porém, o Mestre Li não aceitou. Eu também havia proposto doar as seis suítes de investimento imobiliário que comprei em Pequim para o Falun Gong, mas novamente o Mestre Li rejeitou minha proposta. Eu, pessoalmente, vi e ouvi todos os fatos acima.
Desde 1995, o Ministério de Segurança Pública realizou duas investigações em todo o país sobre o Falun Gong e concluiu que o Falun Gong não tinha formação política e deveria ser regulamentado de acordo com as Regras de Segurança do Grupo Público Regular. De fato, o Falun Gong ensina boa cidadania e oferece instruções para genuínos praticantes na prática de cultivo. Traz apenas benefícios e não prejudica a sociedade. Em suma, as acusações contra o Falun Gong feitas pelo partido comunista chinês não são factuais. Acredito que a história julgará o Falun Gong justamente.