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Concurso internacional de artes marciais reaviva tradições perdidas

23 de setembro de 2019 |   Pelo correspondente do Minghui, Cai Ju

(Minghui.org) Organizado pela Televisão Nova Dinastia Tang (NTD), o Concurso Internacional de Artes Marciais Tradicionais Chinesas de 2019 concluiu a sua final na cidade de Nova Jersey, EUA, em 25 de agosto de 2019.

As seleções da competição foram realizadas em Taiwan, Alemanha e Estados Unidos. Mais de setenta participantes da Ásia, Europa e Américas chegaram às semifinais e finais em 25 de agosto.

A competição “visa reavivar as artes marciais chinesas tradicionais e exibir os seus verdadeiros valores para o mundo”. O patrocinador destaca a importância da “virtude marcial” e do cultivo do caráter moral, que são essenciais para as artes marciais tradicionais, mas que foram perdidas nos tempos modernos das artes marciais mistas (MMA).

Os participantes com idades entre 9 e 82 anos competiram em sete categorias: punhos júnior, punhos feminino, punhos masculino, punhos do sul, arma júnior, armas femininas e armas masculinas. Através de uma variedade de técnicas e armas, os participantes demonstraram diferentes estilos e escolas de artes marciais tradicionais.

Dayan Liu, vencedor do ouro na categoria de armas masculinas, apresenta-se na final do Concurso Internacional de Artes Marciais Tradicionais da China, em 25 de agosto de 2019.

Zongting Zhuang, medalha de ouro da categoria punhos júnior

Yingxuan Sun, vencedora da medalha de ouro na categoria de armas femininas


Jingzhi Chen, medalha de bronze da categoria de punhos do sul

Ellen Beat Opfermann, medalha de bronze da categoria feminina sem arma

Xiaole Yang, medalha de bronze da categoria punhos júnior

Juízes: preservando tradições

“As artes marciais tradicionais enfatizam o 'gong' (energia) e não apenas as aparências superficiais. Podemos dizer se você tem 'gong fu' ou não”, disse Youfu Li, juiz principal da competição e ex-campeão internacional de artes marciais.

Ele disse que a competição da NTD requer "artes marciais tradicionais" e enfatiza a virtude marcial de "punir o mal e dignificar a generosidade".

Longfei Yang, outro juiz da competição e fundador da Associação de Artes Marciais Xin Wu Men, disse que na sociedade atual em que a essência das artes marciais tradicionais foi perdida, a plataforma de competição da NTD convidou um grande número de concorrentes que enfatizam a virtude marcial e a tradição.

“Na competição deste ano, percebemos que concorrentes de mais países participaram. Tornou-se mais internacional. Isso também significa que mais pessoas entendem as diferenças entre as artes marciais tradicionais e as artes marciais modernas”, disse Yang.

Vencedor do ouro para arma masculina espera promover artes marciais tradicionais

Dayan Liu, vencedor do ouro da categoria de arma masculina, apresenta-se com uma lança.

“As artes marciais tradicionais prestam atenção em acalmar o coração. Pode apenas sentir o seu corpo quando o seu coração está calmo”, disse Dayan Liu, um concorrente de Taiwan e vencedor do primeiro prêmio, o ouro, na categoria de arma masculina.

Ele disse que todas as habilidades artísticas chinesas antigas, não apenas as artes marciais, enfatizam o conceito de "harmonia entre o céu e a humanidade" e os valores morais.

“Através da prática e do treino do corpo, equilibra a mente e o corpo. Continua a melhorar, alcança níveis diferentes, alcança o estado de unidade entre consciência e ação, até chegar à harmonia entre o céu e a humanidade”, disse.

Ao falar sobre como estudou artes marciais, ele partilhou o encontro com o seu primeiro professor: “Quando eu era pequeno, era muito ativo e gostava de me exibir. Então conheci aquele professor que era muito reservado. As suas habilidades eram boas, mas ele era muito humilde, pacífico e educado. Então, desenvolvi admiração por isso e comecei a aprender e a praticar com ele”.

Ele ficou surpreso por ter ganho o primeiro prêmio, o ouro. Ele disse que estava trabalhando para a promoção das artes marciais tradicionais, por isso ele não se importou se ganharia um prêmio ou não. “As artes marciais tradicionais estão perdidas. Entrei na competição para fazer a minha parte para promovê-las. Estou trabalhando arduamente nisso”, disse.

Grupo da Colômbia: apreciando a oportunidade de aprendizagem

Onze concorrentes da Colômbia participaram na competição. Nove deles chegaram às semi-finais.

No nordeste da Colômbia, numa montanha perto de Diomkeo, há uma vila onde as pessoas vivem de maneira muito simples. Todos acordam às 3 da manhã para fazer os exercícios, praticar artes marciais, ler e orar, e dormem ao pôr do sol após uma hora de meditação. Eles plantam vegetais e ervas orgânicas, criam abelhas e vivem de acordo com a natureza.

Onze pessoas desta vila participaram da competição de artes marciais deste ano. O participante mais jovem tinha 11 anos e o mais velho, 69. Um ganhou o 2º prêmio, medalha de prata, dois ganharam o 3º prêmio, medalha de bronze, três ganharam menções honrosas e um ganhou um prêmio por contribuições honorárias.

Laura Franco Gomez, vencedora da medalha de prata da categoria de armas femininas, apresenta-se durante o Concurso Internacional de Artes Marciais Tradicionais Chinesas da NTD 2019.

“A energia em todo o local da competição é muito forte ... aprendi com todos os participantes. Os juízes carregam uma energia muito forte. Posso sentir isso. Eu gosto deles. Eu os respeito muito”, disse Laura Franco Gomez, vencedora da medalha de prata na categoria de armas femininas.

Mauricio Pinzon, vencedor da medalha de bronze na categoria de armas masculinas

“Não importa de que país somos, estamos aqui com o mesmo objetivo: artes marciais tradicionais ... Somos como uma família. Aprendemos uns com os outros e encontramos oportunidades para melhorar a nós mesmos”, disse Mauricio Pinzon, vencedor do bronze na categoria de armas masculinas.


Armiláli Pinzón Valderrama, 11, ganhou medalha de bronze na categoria de armas juniores.

“Praticar artes marciais mantém-me saudável. Isso faz-me sentir forte. Esse é o tipo de estilo de vida que eu quero seguir”, disse Armiláli Pinzón Valderrama, um concorrente de 11 anos que ganhou medalha de bronze na categoria de armas juniores.

Sahvash Fortoul, 69 anos, ganhou o prêmio por contribuições honorárias.

“Eu realmente aprecio essa oportunidade de participar na competição e competir com os jovens. Isso faz-me sentir jovem”, disse Sahvash Fortoul, vencedor do prêmio por contribuições honorárias.

Ele disse que o importante é "tentar" e trabalhar em conjunto para "preservar as artes marciais tradicionais e sua divindade".

Lista dos premiados

Categoria Punhos Júnior:

Medalha de Ouro: Zongting Zhuang

Medalha de Prata: Karel Korenc

Medalha de Bronze: Xiaole Yang, Weijia Wang, Martin Werner

Menção Honrosa: Junyi Wu

Categoria Punhos Feminino:

Medalha de Ouro: vago

Medalha de Prata: vago

Medalha de Bronze: Megan Westerman, Ellen Beat Opfermann

Menção Honrosa: Lucero Osorio Fernandez

Categoria Punhos do Sul:

Medalha de Ouro: vago

Medalha de Prata: Marcus Leonard

Medalha de Bronze: Chenghong Xie, Xiuxian Chen, Dennis Chen, Jingzhi Chen e Zhewei Xu

Menção Honrosa: Dongliang Shen, Christoph Waldhaus

Categoria Punhos Masculino:

Medalha de Ouro: vago

Medalha de Prata: vago

Medalha de Bronze: Guozhi Zhuang, Chris Chappell, Zichuan Liu, Andy Zhang, Michael Hwang, Douglas Hugh

Menção Honrosa: Eike Andreas Opfermann

Categoria Armas Júnior:

Medalha de Ouro: vago

Medalha de Prata: Qifeng Li

Medalha de Bronze: Armiláli Pinzón Valderrama, Yinyu Chen, Dingkai Luo

Categoria Armas Femininas:

Medalha de Ouro: Yingxuan Sun

Medalha de Prata: Laura Franco Gomez

Medalha de Bronze: Yizhen Shi, Sarah Belser

Categoria Armas Masculinas:

Medalha de Ouro: Dayan Liu

Medalha de Prata: vago

Medalha de Bronze: Changgeng Chen, Mario Salazar, Mauricio Pinzon e Shaoxuan Chen

Menção Honrosa: Jimi Jose García Gonzalez, Jesus Alirio Franco Montoya

Prêmio por Contribuições Honorárias:

Guozhi Zhuang, Peiyun Li, Dongliang Shen, Sahvash Fortoul, Chongzhi Chen

Concorrentes premiados, juízes e representantes do patrocinador