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Fahui da China | Indestrutível como diamante apesar de tremendas dificuldades

22 de julho de 2019 |   Por Caixia, uma praticante do Falun Dafa na província de Shandong, China

(Minghui.org) [Ouça esta experiência]

Saudações, venerável Mestre! Saudações, colegas praticantes!

Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para relatar minha jornada de cultivo para o Mestre e compartilhar minha experiência com os colegas praticantes.

Obtendo o Dafa, toda a família é banhada pela luz do Buda

Comecei a praticar o Falun Dafa em 1996, na esperança de curar o meu tumor de mama. Uma semana depois, minha saúde melhorou. Na terceira semana, o tumor havia desaparecido. Eu também recuperei-me de faringite, neurastenia, e periartrite. Meu corpo inteiro sentiu-se leve.

Meu marido começou a praticar o Falun Dafa depois que ele viu as mudanças em mim. Em curto período de tempo, ele parou de fumar e beber. Ele ficou muito saudável.

Minha mãe tinha tuberculose e não conseguia fazer nenhum trabalho, suas doenças desapareceram e ela ficou completamente saudável depois de começar a praticar o Falun Dafa em 1997.

Minha filha mais velha havia desenvolvido epilepsia em 1997. Quando a doença começou, a boca dela espumava e ela ficava inconsciente. Depois que ela começou a praticar, o Mestre purificou seu corpo e curou sua doença. Ela não teve recaída alguma. Ela agora é mãe de dois filhos.

O Mestre não pediu um centavo de nós, mas deu boa saúde à nossa família toda. Graças ao Fa, nós sabemos o significado da vida. Eu não serei capaz de retribuir, nem sequer um pouco, do que o Mestre nos deu.

A primeira vez que experimentei a perseguição

Minha tribulação começou no início da perseguição em 20 de julho de 1999.

Meu marido e eu administramos um café na Escola de Treinamento de Professores. Fomos ver um parente durante a manhã e o diretor da delegacia local foi ao café e perguntou à minha filha sobre o meu paradeiro. Eles me interceptaram no caminho e me colocaram em uma instalação de lavagem cerebral. Fui transferida para um centro de detenção na cidade uma semana depois. Fiquei detida por 14 dias e a polícia extorquiu 1.360 yuanes de mim.

Três homens do governo do condado vieram ao meu café em dezembro de 1999. Eles tentaram me forçar a abandonar meu cultivo, e a escola enviou pessoas para me monitorarem. Eles temiam que eu fosse a Pequim apelar por justiça para o Falun Dafa.

Após o dia de Ano Novo em 2000, fui ao Escritório de Apelações em Pequim. Eu fui presa assim que cheguei. Fui entregue ao nosso escritório local em Pequim, e a polícia local me acompanhou para casa. Eu fiquei detida durante quinze dias.

A escola violou o contrato de aluguel de casa da minha família e fomos despejados em fevereiro de 2000. Minha filha mais velha e eu não tínhamos onde ir. Meu marido foi mantido no centro de detenção e minha filha mais nova ficou na casa de um parente.

"Mãe, vamos dormir na rua esta noite?", perguntou minha filha mais velha. “A escola começará amanhã. O que devemos fazer?"

Eu realmente me fiz a mesma pergunta.

Estava escuro. Empurrei minha bicicleta, que estava carregada com nossos cobertores e a mochila da minha filha. Nós caminhamos em direção à cidade na neve. A estrada estava escorregadia e estava frio. Estava nevando e lágrimas escorriam no rosto da minha filha. Eu me senti triste.

Eu recitei o poema do Mestre:

“Todo e qualquer obstáculo tem de ser superado,
E em todos os lugares o mal fica à espreita.
Diversas tribulações surgem repentinamente de uma vez só,
Tudo para ver: você pode superar?
As misérias do mundo suportadas,
Uma pessoa parte da Terra como um Buda."
(“Temperando a vontade” de Hong Yin)

Quando cruzamos uma ponte em direção ao condado, encontramos uma praticante. Ela nos levou para casa.

No dia seguinte, voltei para cuidar da minha sogra que ficou doente devido à sua ansiedade pela perseguição que sofri. Mas, logo, oficiais da cidade vieram e me prenderam. Fui levada para a delegacia de polícia e forçada a sentar me em uma cadeira de ferro por três dias e três noites. Eles usaram cinco conjuntos de algemas para algemar meus braços nas minhas costas para me torturar.

Logo depois da minha libertação, mudei-me para a Vila Nanguan. Mas a polícia da Delegacia de Polícia de Nanguan continuou me perseguindo e frequentemente vinha ao meu apartamento à meia-noite. Logo fui presa novamente. Fiz uma greve de fome para protestar e fui libertada nove dias depois.

Escapei por pouco

Mais de 30 oficiais da Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos invadiram meu apartamento às 16h em 9 de julho de 2000, e prenderam meu marido e eu. Fomos levados para o Comitê de Controle de Nascimento da Cidade.

Eles nos tiraram da van e nos jogaram no chão. Nós fomos arrastados pela estrada e nossos calcanhares sangraram. Eles nos colocaram em cadeiras de ferro, algemaram nossos braços atrás de nossas costas, esticaram nossas pernas e colocaram bancos embaixo delas como um método de tortura. Então, eles colocaram uma bacia cheia de água sob as nossas pernas. Amarraram nossos pescoços às nossas pernas com cordas, o que nos impedia de erguermos a cabeça; nossas cabeças quase tocavam a água das bacias. Então, eles despejaram bacias de água em nossas cabeças e continuaram a tortura, jogando mais água em nossas cabeças.

Eles me arrastaram para um quarto à noite. Cinco ou seis policiais me bateram freneticamente por duas horas. Eles bateram em meu rosto com meus próprios sapatos, me bateram com vassouras, me chicotearam com cordas de nylon e pisotearam em minhas pernas com suas botas de couro. Minhas pernas ficaram machucadas por toda parte. Eu fiquei inconsciente.

Era um verão quente. Nós fomos forçados a ficar no sol escaldante durante o dia. Eles chicotearam nossos faces com um galho de árvore. Nossos faces ficaram deformadas e totalmente machucadas, e nossos olhos estavam inchados. Nossas roupas foram rasgadas e o sangue resultante da tortura secou, então não pudemos tirar a nossa roupa. Eles me bateram todas as noites na tentativa de me forçar a desistir da minha crença. Mas eu estava determinada a cultivar até a perfeição. Eles me torturaram inúmeras vezes. Minhas costas estavam todo negras de hematomas, e havia hematomas nas minhas duas pernas. Quando os oficiais vieram, me transferiram para outro lugar para me esconder da luz do dia, devido ao meu estado horrendo. Meu marido e eu fomos torturados ao mesmo tempo. Nós estávamos acorrentados às cadeiras de ferro, lado a lado.

Vários dias depois, o vice-diretor do departamento de polícia do condado, que estava encarregado da perseguição, veio para nos forçar ainda mais para cedermos em nosso cultivo. No entanto, contei a ele sobre as maravilhas do Falun Dafa e validei as maravilhas do Mestre. Eu fui torturada novamente. Eu tive incontinência fecal nas minhas calças após as surras. Eles simplesmente riram de mim.

A perseguição durou mais de 20 dias. Eles enviaram meu marido para casa e exigiram 10 mil yuanes dele como penalidade.

Quando cheguei em casa, soube que minha irmã, seu marido e minha mãe haviam sido presos e multados. Minha irmã foi espancada e desmaiou.

Sogra falece no dia da minha libertação

O diretor da Agência 610 do condado e o vice-diretor do departamento de polícia do condado me levaram para um centro de lavagem cerebral em dezembro de 2001. Eles pediram a vários ex-praticantes que já haviam desistido da prática através da lavagem cerebral e me ameaçarem. Fiquei indiferente aos seus estratagemas, então eles me condenaram a três anos no campo de trabalho.

Meu marido teve um momento difícil depois que fui sentenciada. Ele teve que cuidar de sua mãe idosa e de nossas duas filhas adolescentes, além de gerenciar o café. Ele mal conseguia administrar e sobreviveu apenas com a ajuda de parentes.

Minha sogra sempre ficava fora do campo para me esperar. Ela retornava dia após dia, isto é, até o dia em que fui libertada. Meu marido e minhas filhas vieram me encontrar no portão do campo de trabalho forçado, mas, a caminho, meu marido recebeu um telefonema de que sua mãe havia falecido. Ele teve que voltar para casa enquanto minhas filhas me encontraram. Minha sogra e eu estávamos em mundos separados quando cheguei em casa.

Minha sogra tinha suportado muito devido a mim. Ela passou por medo, ameaças e ansiedade. Ela estava psicologicamente insegura, mas ainda estava ansiosa para me ver todos os dias. Não chorei durante os três anos no campo de trabalho, mas chorei no momento em que soube de sua morte. Quando finalmente eu podia cuidar dela, ela se foi.

Dificuldades tremendas, indestrutível como o diamante

Uma gangue de agentes da polícia veio ao meu café e me prendeu em 4 de julho de 2007. Logo fui enviada para outro campo de trabalho forçado. Perguntei-lhes o motivo da minha detenção e um deles disse que, a Olimpíada de Pequim de 2008 se aproximava, por isso eles ficariam mais à vontade se eu fosse detida.

Então eu fui mantida no campo de trabalho forçado por dois anos e sofri uma perseguição mais severa.

Em uma ocasião, fui forçada a ficar no banheiro durante dez dias, sem descanso. Outra vez, fiquei durante nove dias. Os guardas instigaram as viciadas em drogas a me torturarem. Elas foram impedidas de dormir até que eu fosse “transformada”. Elas eram hostis aos praticantes do Dafa e, às vezes, despejavam minha refeição no banheiro. Elas formaram duplas e se revezaram para me monitorar, para me impedir de dormir.

Devido a eu não haver dormido por um longo tempo, às vezes eu dormia em pé e batia com a cabeça na parede. Quando elas me viram dormindo, me bateram e me chutaram. Minha cabeça ficava coberta de bolhas e sangrava com frequência. Quando elas viram isso, cutucaram minha cabeça com coisas diferentes. Meus pés também ficavam cobertos de hematomas. Eu desmaiei e caí no chão devido a toda a dor. Meus dois dentes da frente ficaram soltos e minhas pernas e coxas incharam a ponto de eu não conseguir tirar as calças.

Às vezes, eu era incapaz de suportar todas essas torturas e tinha o pensamento de desistir da vida. Mas imediatamente, eu percebia que não estava certo; esses não eram meus verdadeiros pensamentos. "Eu deveria seguir o Mestre para a meu lar original", pensei. Eu tenho que deixar o campo de trabalho viva. Com ajuda do Mestre, assumi o papel de uma discípula do Dafa.

Quando estava além do limite da minha tolerância, recitava repetidamente em meu coração o poema do Mestre:

"Grandes seres iluminados não temem o sofrimento
Sua vontade é forjada de metal de ouro
Sem apego de vida e morte
São sinceros e magnânimos no caminho da retificação do Fa"
(“Pensamentos retos, ações retas”, em Hong Yin}} II)

Um dia, quando me recusei a ouvi-los na aulas de lavagem cerebral, os guardas ordenaram que eu ficasse atrás da porta do escritório. Eu não obedeci. Eles me forçaram a me agachar lá e jogaram meus sapatos para longe. Eles disseram que não me deixariam tomar banho se eu não cedesse. Eu disse a eles que não desistiria, mesmo que eles não me deixassem tomar banho por dois anos. Eu agachei-me atrás da porta por 72 dias. Eu não tomei banho por 72 dias. Eu não podia ter água ou comida.

Independentemente de como eles me trataram, eu os tratei gentilmente. Eu {{esclareci a verdade para eles quando tive a oportunidade e ajudei-os com suas necessidades diárias. Eu esclareci a verdade para uma viciada em drogas e dei a ela 60 yuanes em cupons. Eu também a ajudei a costurar sua colcha. Ela se lembrou da minha gentileza e, quando todos estavam no escritório, ela me deu meia garrafa de água em segredo.

Durante os poucos dias de minha detenção, as outras drogadas me observaram de perto e eu não recebi nenhuma água. Mas, sob quaisquer circunstâncias, eu não cooperava com elas. Quando os guardas me viram em más condições, me deram água e comida para evitar qualquer responsabilidade. Eu fiquei reduzida a pele e ossos, e só me permitiam ir ao banheiro uma vez a cada 24 horas.

No entanto, minha vontade forte e crença reta no Dafa negaram o teste que as velhas forças impuseram sobre mim. Dessa maneira, os guardas e as presidiárias que cuidavam de mim ficaram comovidos. Eles mudaram, de ser hostis e me torturarem, a me respeitar. Assim, o líder da equipe não me pediu para escrever a declaração de garantia da prática até que eu fosse libertada.

Ainda assim, minha sentença foi prorrogada por mais um mês após a sentença de dois anos, devido à minha recusa em assinar a declaração de garantia. Eu não havia visto meus familiares durante a detenção. Eles vieram me visitar, mas foram proibidos de me ver porque eu me recusei a ser "transformada".

Um dos poemas do Mestre ficou em minha mente:

“Como lótus pura no mundo lamacento, milhões, bilhões de ameixeiras florescem
No vento amargo, parecem mais lindas
Dia após dia neva e chove - lágrimas de Deuses e Budas
Ansiando pelo retorno das flores de ameixeira
Não se perca nos apegos mundanos
Seja inabalável nos pensamentos retos
Desde a antiguidade até o presente
Só para este momento"
(“Flores de ameixeira”, de Hong Yin II)

Embora tenha passado por enormes dificuldades, minha vontade de cultivar e a crença reta no Dafa nunca vacilaram.

Assim que fui libertada, continuei rapidamente a fazer as três coisas que o Mestre nos pede. Cinco anos no campo de trabalho: as velhas forças levaram muito do meu tempo para salvar seres conscientes. Eu vou dobrar meus esforços para reparar.

Obrigada, Mestre! Obrigada, companheiros praticantes!