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Mulher presa é forçada a tomar 1.200 pílulas para tratar doença que ela não tinha e morre 14 meses depois de ter sido libertada

22 de julho de 2019 |   Por um correspondente do Minghui na província de Jiangxi, China

(Minghui.org) Após dois anos de prisão, uma mulher de 70 anos foi reduzida a pele e ossos por não ter renunciado a sua fé ao Falun Gong. Após 14 meses depois de ser libertada, ela morreu.

O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma prática de cultivo para aprimoramento da mente e do corpo que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

Sra. Luo Chunrong

A Sra. Luo Chunrong, moradora da cidade de Nanchang, província de Jiangxi, foi presa em 31 de março de 2016 enquanto distribuía material informativo sobre o Falun Gong. Ela foi condenada a dois anos pelo Tribunal Distrital de Xinjian, no início de abril de 2017 e foi presa na Prisão Feminina de Jiangxi.

Para forçar a Sra. Luo a desistir de sua fé, os guardas da prisão colocaram uma caixa de som grande em seu quarto e tocaram áudios em volume muito alto de 12 a 24 horas por dia. Como resultado desse abuso ela desmaiou.

Quando a Sra. Luo protestou contra a tortura impetrada, os guardas a forçaram a ficar em pé por mais de 12 horas, sem descanso. Suas pernas ficaram gravemente inchadas. À noite, eles a trancavam em uma pequena sala com slogans na parede que atacavam e difamavam o Falun Gong e seu fundador.

Como o abuso mental e físico falharam em fazer com que a Sra. Luo desistisse do Falun Gong, os guardas a enviaram para o hospital da prisão e forçaram-na a tomar drogas para hipertensão, mesmo que ela não tivesse pressão alta. Ela disse que, durante sua prisão, foi forçada a tomar 1.200 comprimidos.

Em março de 2018, três meses após finalmente ter sido solta, a Sra. Luo começou a sentir intensa dor nas costas. Eventualmente, todos os ossos do corpo dela doíam. Essa condição progrediu até ela não poder se mexer mais e gritar muito por causa da dor. A Sra. Luo morreu em 24 de maio de 2019.

Perseguição passada

A Sra. Luo Chunrong era uma funcionária aposentada da Empresa de Água da Cidade de Nanchang. Ela tinha uma saúde debilitada e frequentemente era hospitalizada. Depois que começou a praticar o Falun Gong em 1995, suas doenças logo desapareceram e ela ficou cheia de energia.

Depois que o regime comunista ordenou a perseguição ao Falun Gong, por não renunciar à sua fé, a Sra. Luo tornou-se varias vezes alvo de perseguição. Ela foi presa e sua casa foi saqueada sete vezes. A polícia monitorou seu telefone fixo e celular. A filha da Sra. Luo também foi acusada e forçada a deixar o emprego por causa da política de "culpa por associação" do regime comunista.

Além dos dois anos de prisão, a Sra. Luo serviu mais dois anos e sete meses em um campo de trabalho, onde foi forçada a fazer trabalho escravo, submetida a uma intensa "lavagem cerebral" e onde lhe foi negada a utilização do banheiro. Por causa do abuso físico, seu cabelo ficou grisalho e seus dentes caíram.

Durante as prisões anteriores, a Sra. Luo foi brutalmente espancada, chutada no abdômen e na parte inferior do corpo e seus dedos dos pés foram pisoteados.

Reportagem relacionada em inglês:

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Reportagem relacionada em chinês:

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