(Minghui.org) Em 10 de maio de 2018, um grupo de policiais invadiu a casa da Sra. Mu Zhihong e a prendeu. Ela se tornou um alvo porque se recusou a renunciar a sua fé no Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.
A professora aposentada de 75 anos da cidade de Shizuishan, na região de Ningxia, foi libertada mais tarde, depois de horas de interrogatório. A sua saúde começou a se deteriorar ao voltar para casa. Ela não tinha nenhum apetite e muitas vezes ficava tonta e de mau humor.
Em outubro de 2018, repentinamente ela ficou inconsciente e foi diagnosticada com câncer de pulmão em estágio avançado. Após vários meses de luta, ela faleceu em 18 de junho de 2019. Ela estava com 76 anos.
Por manter sua crença no Falun Gong, ela foi presa 11 vezes nos últimos 20 anos de perseguição. Durante esse tempo, ela cumpriu um ano de trabalho forçado e três anos de prisão.
Quando ficou detida no Campo de Trabalho Forçado Feminino de Ningxia em 2000, ela foi forçada a permanecer ao ar livre por horas durante os dias mais frios do inverno, e sob o sol escaldante durante os dias mais quentes do verão.
A Sra. Mu foi condenada à prisão no final de maio de 2007 e enviada para a Prisão Feminina de Ningxia três meses depois. Lá, ela foi submetida a tortura mental e física como forma de forçá-la a desistir de sua fé. Além da lavagem cerebral intensiva, ela foi espancada, forçada a fazer trabalho escravo, trancada em confinamento solitário, obrigada a sentar-se em um banquinho por longas horas e privada de necessidades humanas básicas, como dormir, beber e comer.
Reportagem relacionada em inglês:
Perseguição de uma professora: 11 detenções em 20 anos por se recusar a renunciar ao Falun Gong