BOSTON - Um estudante da Universidade Clark teria desaparecido na China durante uma viagem para apelar de uma repressão aos praticantes do Falun Gong, uma forma de meditação que o governo chinês proibiu como [omitido o termo calunioso usado por Jiang Zemin).

Depois que Daniel Pomerleau, 22 anos, de Vassalboro, Maine, chegou à China no domingo para protestar contra a política do governo, ele não conseguiu se encontrar com um contato local e não ligou para os EUA como planejado, disse Riordan Galluccio, porta-voz do Centro de Informações do Falun Dafa em Boston e ele próprio esteve detido recentemente.

"Estamos profundamente preocupados com o paradeiro dele, por causa da recente situação que entrou em erupção na China", disse Galluccio. "Temos 99,9% de certeza de que ele foi detido, porque não há realmente nenhuma razão para ele não nos contatar". '

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, disse na quarta-feira que não sabia nada sobre o caso. Um porta-voz da embaixada chinesa não retornou imediatamente uma mensagem pedindo comentários.

O governo chinês proibiu o Falun Gong em 1999. Milhares de [praticantes] foram detidos na China e os simpatizantes do Falun Gong no exterior alegam que centenas de pessoas foram mortas em cativeiro, [...]

Nos últimos meses, dezenas de praticantes do exterior foram deportados após protestar, incluindo Galluccio.

Pomerleau foi para Pequim sozinho no domingo e estava programado para chegar na manhã de segunda-feira, horário da costa leste dos EUA.

Mas ele perdeu dois check-ins por telefone com pessoas em Massachusetts e não apareceu em uma reunião com um contato na China, disse Galluccio.

Galluccio disse que Pomerleau foi à China especificamente para protestar contra a perseguição aos adeptos do Falun Gong. Pomerleau é um praticante do Falun Gong e ativista da Anistia Internacional na Clark, disse Galluccio.

Não houve resposta na casa da família de Pomerleau no Maine.

http://www2.bostonherald.com/news/local_regional/ap_falu03272002.htm