(Minghui.org) Em 4 de março de 2019, foi anunciada a formação da Coligação para o Progresso da Liberdade Religiosa na China (CARFC) durante uma coletiva de imprensa no Auditório do Congresso no Capitol Visitor Center. No evento, os praticantes do Falun Gong descreveram como o Partido Comunista Chinês (PCC) perseguiu brutalmente seus familiares presos e seus advogados.
Yu Ming, que fugiu da China no início deste ano, contou como foi torturado por sua fé na perseguição.
O deputado, James P. McGovern, presidente da Comissão Executiva do Congresso sobre a China (CECC), Sam Brownback, Embaixador para Liberdade Religiosa Internacional dos EUA, e o ex-deputado, Frank Wolf, expressaram seu apoio à coligação e sua profunda preocupação com a perseguição religiosa do PCC.
Os praticantes do Falun Gong discutem a perseguição do PCC durante a coletiva de imprensa em 4 de março de 2019.
O praticante do Falun Gong, Yu Ming, relata uma de suas experiências de tortura a qual ficou submetido por um mês.
Yu Ming (segundo da esquerda) mostra a Greg Mitchell (à esquerda), presidente da Mesa Redonda sobre Liberdade Religiosa Internacional, um vídeo que gravou secretamente enquanto estava preso.
Yu Ming, um empresário que é praticante do Falun Gong, ficou encarcerado por quase 12 anos em prisões e campos de trabalho na China. Ele foi repetidamente despido por equipes de policiais que lhe deram choques com bastões elétricos de alta voltagem. Ele ficou amarrado a uma cadeira de ferro por três meses. A polícia usou furadores e palitos para furar suas unhas e assim forçá-lo a renunciar à sua crença. Ele foi algemado e ficou pendurado por um mês. Ele arriscou sua vida para gravar vídeos de praticantes do Falun Gong sendo perseguidos na prisão.
Vários praticantes do Falun Gong carregavam fotos de seus familiares que estão sendo perseguidos por se recusarem a renunciar à sua fé. A sra. Yuan Xiaoman, mãe do residente em Washington, Du Haipeng, foi condenada a três anos e seis meses de prisão por entrar com uma ação contra Jiang Zemin, o ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC) responsável por iniciar a perseguição ao Falun Gong. A Sra. Yuan está atualmente na Prisão Feminina da Província de Liaoning.
Desde que o PCC lançou a perseguição em 1999, milhões de praticantes do Falun Gong foram presos e torturados. De acordo com estatísticas incompletas, 4.288 praticantes morreram como resultado direto da perseguição; eles representam mais de 30 províncias, regiões autônomas e municípios controlados centralmente. O PCC também já matou praticantes do Falun Gong para transplantes de órgãos.
O ex-deputado Frank Wolf chamou a perseguição religiosa do regime chinês de uma questão crítica na atual era.
O representante James P. McGovern, o recém-nomeado presidente da Comissão Executiva do Congresso sobre a China (CECC) e o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos bipartidária Tom Lantos, comparecem à coletiva de imprensa em 4 de março.
O deputado McGovern disse: “A questão do Falun Gong é algo com o qual nos preocupamos muito profundamente. Vamos explorar as opções no próximo mês.”
Sam Brownback, Embaixador-geral dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional, participa da coletiva de imprensa.
O embaixador Brownback disse: “Estou aqui para aumentar o apoio da administração. Estamos profundamente preocupados com as restrições mais rígidas do governo chinês à prática religiosa, inclusive para protestantes, católicos, budistas tibetanos, muçulmanos, o Falun Gong e outros.
“Acreditamos que a liberdade religiosa é um direito humano universal… é um direito fundamental. Nosso país foi fundado sobre isso. Está na constituição chinesa. Está na Carta da ONU, na Declaração dos Direitos Humanos. Acreditamos que todas as pessoas ao redor do mundo devem ser livres para acreditar ou não acreditar, como bem entenderem.”
A Mesa Redonda da Liberdade Religiosa Internacional, uma das organizações que iniciou o CARFC, escreveu ao Secretário de Estado, Mike Pompeo, ao Secretário de Comércio, Wilbur Ross, e ao Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, sobre a imposição de sanções de entrada e propriedade dos EUA contra funcionários do PCC envolvidos, e empresas que forneceram suporte técnico para a perseguição, de acordo com a Lei Global de Responsabilidade dos Direitos Humanos de Magnitsky.