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Meus entendimentos sobre o carma de doença e superar tribulações

4 de novembro de 2019 |   Por Xiao Jingang, praticante do Falun Dafa na China

(Minghui.org) O Mestre disse:

"Assim que você pronuncia a palavra doença, eu não estou disposto a escutar.” (Segunda Aula, Zhuan Falun). 

Portanto, não existe tal palavra "doença" na minha mente. Em vez disso, considero apenas passar os testes. Vi praticantes morrerem porque falharam em passar os testes.

Incomodado por mosquitos

Eu trabalhava na província de Hainan antes do início da perseguição. Havia muitos mosquitos no meu apartamento, então os meus companheiros de quarto e eu habitualmente nos enrolávamos em cobertores finos para dormir. Uma noite, um dos meus colegas de quarto não tinha um cobertor, então ele pegou o meu emprestado.

Naquela noite, todos os mosquitos atacaram-me. Eu disse a mim mesmo para não me emocionar. Nem o meu corpo nem o meu coração deveriam ser perturbados. Recitei o que o Mestre Li Hongzhi disse antes do quinto exercício: “Fortalecendo os poderes divinos”:

“Deixar emergir a misericórdia do coração e apresentar uma expressão de bondade e serenidade no rosto.” (Grande Via para Alcançar a Perfeição)

Inúmeros mosquitos pousaram em mim, me picaram e causaram inchaços. Eu ainda não me comovi. Acabei por sentir que os mosquitos estavam a sugar o meu carma para fora de mim e me senti bem.

Duas semanas depois, o meu colega de quarto devolveu-me o cobertor. Desde então, poucos mosquitos me picam. Se o fazem, não sinto nada.

Passei no teste da vida e da morte

Depois de passar este teste, tive um abscesso, do tamanho de um punho, na cabeça. Parecia que os mosquitos tinham-me envenenado. O meu coração não se comoveu, mas o abscesso realmente doeu por muito tempo. A dor não pode ser descrita em meras palavras. Às vezes, parecia que milhares de agulhas atiçavam o meu coração, e às vezes eram como espadas esfaqueando a minha cabeça e agitando os meus órgãos.

O meu pai (que não é praticante) consultou vários médicos. Os médicos disseram que um abscesso como aquele no topo da cabeça faria um leão gemer de dor. Eles também disseram que eu morreria se não o tratasse.

O abscesso também purgou algumas vezes, e o pus e o sangue escorreram pelas minhas costas. Muitas vezes desmaiei e não tinha energia devido à dor. Quando isso aconteceu, não tive energia para andar, então rastejei até à estante onde guardava todos os meus livros do Dafa, apenas para me aproximar do Dafa. Também me curvei ao Mestre e aos livros com grande respeito.

O abscesso também fedia. Alguns colegas praticantes não me deixaram ir ao local de prática dos exercícios para evitar um impacto negativo na imagem do Dafa. Alguns praticantes acreditavam que eu estava enfrentando o teste da vida e da morte, por isso deveria ter permissão para ir ao local de prática. Eu tinha 25 anos naquela época. Um colega praticante, cinco anos mais novo que eu, pegava o ônibus diariamente depois do trabalho e viajava uma longa distância até ao meu apartamento para ler o Fa comigo. Ainda hoje me lembro disso.

Levei oito meses para passar este teste. Sempre que eu olhava para o retrato de Mestre durante esse período, ele parecia sério. Eu disse: “Não se preocupe, Mestre. Vou passar neste teste.”

O meu patrão perguntou-me se eu tinha ido ao médico. Eu disse-lhe: “Sou um cultivador e preciso comportar-me como Buda Milarepa.” O meu patrão mostrou-me o polegar para cima e disse-me: “Realmente, você tem força.” (Eu estava preocupado em causar um mau impacto na imagem do Dafa, então eu não lhe disse que eu era praticante do Falun Dafa).

Oito meses passaram-se quando, de repente, percebi que a dor intensa que tinha sofrido vinha da compaixão sem limites do Mestre, e que não podia retribuir ao Mestre, mesmo que sacrificasse a minha própria vida. Quando esse pensamento me ocorreu, ajoelhei-me na frente do retrato do Mestre e chorei. Tudo o que podia fazer era me curvar.

O abscesso rompeu novamente naquela noite. Pus e sangue encharcaram as minhas roupas. Depois disso, o abscesso começou a secar e a dor diminuiu cada vez mais. Finalmente passei neste teste.

Depois de passar no teste, a minha mente ficou vazia e imensa quando estava praticando a meditação sentada. Parecia incrivelmente imenso, como se pudesse abrigar todo o universo e inúmeros corpos celestes. O mundo humano estava muito, muito longe de mim, como se não tivesse nada a ver comigo. O mundo humano e eu não pertencíamos ao mesmo sistema.

Capacidade de suportar a tortura

Este teste aconteceu antes de 20 de julho de 1999. Quando eu observei a tortura física praticada no mundo humano, tudo parecia ser menor. Senti que nada disso poderia mover o meu coração. O Dafa deu-me uma grande capacidade de suportar. Nenhuma lavagem cerebral ou tortura me mudariam.

Depois que a perseguição começou, fui perseguido porque esclareci a verdade sobre o Falun Dafa às pessoas. Eu fui severamente torturado. Seis costelas foram quebradas pelos espancamentos. Eles colocaram algemas de 11,34 kg nos meus tornozelos. Isso fez buracos no meu corpo, alguns tão profundos que os ossos apareceram. Eu sobrevivi a tudo isso com um comportamento calmo. Quanto mais me batiam, mais fortaleciam a minha determinação. A minha crença no Mestre e no Dafa é tão sólida como um diamante. Vi o meu coração tornar-se um pedaço de diamante brilhante. A dor causada pela tortura não foi nada comparada à dor causada daquele abscesso.

O mal nas outras dimensões também tentou perseguir-me. Como nas histórias budistas onde o mal atacou Buda Sakyamuni e Jesus, o mal nas outras dimensões pregou-me em uma cruz e derramou água fervente sobre mim.

O teste foi difícil de passar quando o mal no mundo humano e nas outras dimensões atacou-me ao mesmo tempo. Mas o Fa também se manifestou com cenas magnificas, dizendo-me que, se eu fosse capaz de passar este teste, poderia voltar ao meu verdadeiro eu.

O Mestre disse:

"Quando a garrafa é complemente esvaziada, ela não afunda mais, mesmo se empurrada para baixo. Ela flutuará na superfície da água, e é ali que se supõe que deva estar.” (“Ensinando o Fa na Conferência de Fundação da Associação do Falun Dafa em Singapura”, 1996)

Comecei a praticar os exercícios em casa depois de ser libertado. Quando estava praticando no nono dia, senti como se uma mão gigante segurasse os dois lados do meu peito e juntasse as costelas partidas. Os ossos sararam imediatamente. Sabia que era a mão do Mestre.

Experimentei o poder do Dafa

Mais tarde, quando contei a um colega praticante sobre isso, vi o retrato do Mestre na parede da sala de estar do praticante conversando comigo. Podia ver linhas de palavras douradas no ar. Ouvi a voz do Mestre, solene e compassiva, dizendo: "Filho, se puder passar toda a tortura com pensamentos retos, no futuro, mesmo se reencarnar ou experimentar uma lavagem cerebral, voltará para mim".

Logo depois disso, um parágrafo do ensino do Fa se revelou para mim:

“Vocês ainda se lembram como uma vez quando eu estava ensinando o Fa, um estudante perguntou se um cultivador poderia cultivar até a um Estado de Realização (ou “Estado de Fruto” – trad.) mais alto do que aquele onde sua vida teve início? Se um cultivador puder abandonar o pensamento de vida e morte sob qualquer circunstância, o mal certamente terá medo dele. Se todo praticante for capaz de fazer isto, o desejo mal de si mesmo deixa de existir.” (“Elimine(m) seu (s) último(s) apego(s),” em Essenciais para Avanço Adicional II)

Entendi que, durante esse período especial, seremos capazes de transcender e ir além do nosso eu original. Mas isso significa que realmente devemos deixar tudo de lado. Não podemos nos apegar a nenhum medo, ou aos apegos à fama e dinheiro, ou qing; não podemos ter noções; temos até que largar tudo no reino em que nossos eus originais foram formados; devemos sinceramente respeitar o Mestre e o Fa; precisamos apenas ter o Mestre e o Fa em nossas mentes; e nosso único desejo deve ser o de nos assimilarmos ao Fa.

Outra vez, estava andando de moto quando vi um quadro de avisos que seria um bom lugar para colocar alguns cartazes do Dafa. Fiquei feliz, mas não vi uma ladeira a minha frente. A moto capotou e o meu joelho quebrou. Não prestei muita atenção a isto, mas a ferida ficou maior e mais profunda e o osso estava exposto. Ficou bastante infeccionado.

Um colega praticante, que é médico, disse que parecia muito feio, então comecei a enviar pensamentos retos periodicamente, cinco minutos de cada vez. Quando o fiz, senti calor no joelho e o pus foi drenado. Depois de enviar pensamentos retos à meia-noite, fui para a cama. Na manhã seguinte, a ferida estava completamente curada. Era como se nada houvesse ocorrido.

Há dois anos, acidentalmente inalei muita matéria estranha, vidro, pedra e plástico, quando estava tentando consertar um cano. Tossi bastante e sangue saiu da minha boca. Eu podia sentir a matéria estranha nos meus pulmões e mal conseguia respirar, o que causava uma dor intensa.

Durante os próximos dias, muitas vezes tossi sangue e até restos de pedra e plástico. Os meus familiares estavam assustados, mas eu não fiquei comovido. Estudei o Fa, pratiquei os exercícios e enviei pensamentos retos.

Minha alma primordial deixou o meu corpo naquele momento e vi que os meus pulmões estavam cheios de matéria estranha. Quinze dias depois, vi o Mestre enviando um Falun e girando-o com uma mão. Toda a matéria estranha derreteu. Os meus pulmões foram completamente curados.

O Dafa mostrou o seu poder no meu corpo repetidas vezes. O que descrevi acima é apenas uma pequena parte do que experimentei.

Gostaria de dizer aos meus colegas praticantes quão grandioso é o nosso Mestre e quão poderoso é o Dafa. Espero que as minhas experiências nos deixem com mais confiança. Vamos avançar diligentemente, juntos, e trilhar melhor a nossa jornada de cultivo.