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Forbes: China mata prisioneiros para extração de órgãos para transplante: relatório da BMC acusa a China de 'falsificação' de dados

26 de novembro de 2019 |   Por um correspondente do Minghui

(Minghui.org) A revista Forbes publicou um artigo intitulado, "China Killing Prisoners To Harvest Organs For Transplant": BMC Report Accuses China Of 'Falsifying' Data" (China mata prisioneiros para extrair órgãos para transplante": relatório BMC acusa China de 'falsificar' dados) por Zak Doffman, em 16 de novembro de 2019. A reportagem afirma que a alegação da China de utilizar um sistema de doação voluntária para a sua indústria de transplante de órgãos no valor de bilhões de dólares tinha sido refutada por um relatório publicado na BMC Medical Ethics. Os investigadores descobriram que o governo chinês falsificou e manipulou conjuntos de dados oficiais sobre os transplantes de órgãos.

O artigo afirma: "Em junho, fiz um relatório sobre o Tribunal da China em Londres, que encontrou provas de extração forçada de órgãos' de prisioneiros chineses, incluindo Falun Gong e muçulmanos Uighures. O relatório final do Tribunal concluiu que essa "extração forçada de órgãos tem sido cometida há anos... a uma escala significativa". A China disse que a prática foi proibida, substituída por um sistema de doações voluntárias. Mas um novo relatório, publicado em 14 de novembro na revista BMC Medical Ethics, refutou essa afirmação, alegando que essas alegações de reforma estão sendo apoiadas pela "falsificação sistemática e manipulação de conjuntos de dados oficiais de transplante de órgãos na China.

"O Tribunal da China utilizou testemunhos em primeira mão de ex-prisioneiros e disponibilidade implausível de transplantes e curtos tempos de espera para moldar as suas conclusões. Os relatórios das testemunhas foram horríveis – incluindo extrações de órgãos em vítimas vivas, posteriormente mortas pelos procedimentos. Um documentário de 2015 afirmou que a indústria ilegal de transplantes de órgãos da China vale bilhões de dólares por ano – mas a China insiste que as extrações forçadas pararam, que os seus esforços de reforma remontam a 2010, com um sistema de doações voluntárias em substituição da extração forçada de órgãos dos prisioneiros.

"Não é assim, diz o artigo da BMC, afirmando que a China está 'a fabricar artificialmente dados de doação de órgãos para transplante'. O relatório diz que as suas conclusões significam que qualquer confiança no sistema de extração de órgãos da China 'foi violada', que as reformas foram 'uma máscara para o uso continuado de doadores não voluntários ou doadores que são coagidos a doar órgãos'. Em suma, a alegação é que o novo sistema de doações voluntárias funciona paralelamente e não substitui as extrações forçadas. A doação, de acordo com o relatório, é padrão nos dados do Estado que são demasiado puros para serem genuínos – eles têm de ser falsificados”.

"Entre as fontes por detrás da análise dos dados forenses utilizados pelos autores do relatório incluem-se o Sistema de Resposta aos Transplantes de Órgãos da China (COTRS) e a Sociedade da Cruz Vermelha da China. Encontraram-se nos dados padrões matemáticos que desafiam as anomalias estatísticas esperadas. Por outras palavras, os relatórios oficiais da China emanam de uma folha de cálculo e não de qualquer tipo de análise no terreno e de dados genuínos”.

"Susie Hughes, da Coligação Internacional para Acabar com o Abuso de Transplante na China (ETAC), que iniciou o Tribunal da China, saudou as conclusões, alertando que o relatório 'expõe as mentiras e enganos que marcam as chamadas 'reformas' de transplante da China. A falsificação dos dados do Sistema de Resposta a Transplantes de Órgãos da China (COTRS) parece fazer parte de um elaborado encobrimento que disfarça o assassinato em massa de pessoas inocentes por parte do Estado pelos seus órgãos na China".

Zak Doffman é o Fundador/CEO da Digital Barriers – uma empresa que fornece tecnologia avançada de vigilância aos sectores da defesa, segurança nacional, contraterrorismo e infraestruturas críticas.