(Minghui.org) Sou praticante do Falun Dafa de uma cidade de tamanho médio na China. Tive a sorte de começar a praticar o Falun Dafa em 1997. Nos últimos 20 anos, gradualmente me tornei uma verdadeira praticante do Dafa. Antes, estava muito fraca e com muitas doenças, mas logo depois que comecei a praticar senti-me totalmente forte e leve.
No início do meu cultivo, organizamos um local de prática em nossa fábrica. Todos os dias, levava um leitor de fitas cassetes para a oficina e era responsável por fazer tocar a música dos exercícios. Todos os praticantes gostavam de estudar o Fa e praticamos os exercícios juntos. Éramos muito diligentes no cultivo.
Após o início da perseguição em 20 de julho de 1999, o secretário da fábrica do PCC impediu-nos de praticar os exercícios do Falun Dafa no nosso local de trabalho. Ele ordenou que o seu subordinado "vigiasse essa praticante com o leitor de fitas cassetes".
Eu ignorei os seus avisos e continuei a trazer o leitor de fitas cassetes para o local da prática. À medida que a perseguição se generalizava, perdemos o ambiente para os exercícios em grupo. Parecia que muitas pessoas não nos compreendiam, e isso impedia-nos de praticar os exercícios. Não estava certo. Eu estava determinada a ajudá-los a entender os fatos.
Peguei várias cópias de materiais de esclarecimento da verdade sobre o Falun Dafa de outro praticante. Todas as noites ia a uma loja de cópias nas proximidades para fazer mais cópias. Como as pessoas estavam sensíveis em ajudar-nos com os materiais do Falun Dafa, alguns donos de lojas de cópias estavam relutantes em ajudar. Finalmente encontrei um dono de loja de cópias que estava disposto a ajudar-me e ele fez algumas cópias à meia-noite, enquanto mantinha a porta fechada.
Estava preocupada com esse arranjo e senti que não poderia funcionar por muito tempo. As pessoas devem saber a verdade. Muitas pessoas tinham um profundo mal-entendido sobre nós. Quem sabe o que poderia acontecer se continuasse assim. Eu não podia esperar mais e decidi estabelecer o meu próprio local de produção de materiais.
Era fácil dizer, mas difícil de fazer. Eu já estava nos meus setenta anos. Poderia usar agulhas, mas usar um computador, mouse e teclado deixou-me preocupada. Com a ajuda de um praticante tecnicamente treinado, aprendi a usar um computador.
Foi uma experiência difícil para mim, de ser impaciente a tornar-me paciente, de não saber nada a poder trabalhar sozinha. No entanto, estava determinada a continuar a andar por essa via, por mais difícil que fosse. Não importava o quanto era difícil, tinha confiança de que poderia superar as dificuldades. Logo deixou de parecer tão difícil.
Naquela época, o meu filho e a minha nora moravam juntos. Depois do meu neto nascer, fiquei mais ocupada do que nunca porque tinha que cuidar dele, fazer tarefas de casa e produzir materiais de esclarecimento da verdade.
Agradeço ao Mestre pelo arranjo. O meu marido ajudou com os trabalhos de casa com nosso neto, na cozinha, na lavagem e na limpeza. No entanto, a minha nora, era dominadora, controladora e obstinada. Ela queixou-se de que não estava cuidando bem do meu neto e sempre encontrava defeitos em mim. A família não era nada pacífica.
A minha nora ameaçou denunciar-me à polícia e ela convenceu a sua família a ir contra mim. Mas não fiquei comovida e apenas segui o caminho arranjado pelo Mestre. Eu tinha a missão de fazer com que os seres conscientes soubessem a verdade. Eu tinha que continuar, não importava quanto esforço fosse necessário.
O meu filho divorciou-se da minha nora e depois imigrou para o sul da China. O meu marido e eu tivemos que cuidar do nosso neto. Durante anos, contamos com o nosso pequeno rendimento para criar o nosso neto. A vida foi difícil para nós, mas nada poderia abalar a nossa confiança em trilhar o caminho do cultivo do Dafa.
O meu marido e meu neto ficavam numa pequena sala que estava cheia e me davam o maior espaço para a produção de materiais. Eles nunca reclamaram. Além da foto do Mestre, aquela sala era ocupada por impressoras, um computador, um gravador de DVD e materiais de produção.
Eu usei todos os cantos, até o armário e as prateleiras superiores. A minha vida foi assimilada com eles. Dediquei todo o meu tempo e energia em aprender, aprimorar-me, em testes e em produções de materiais para esclarecer a verdade. Eu finalmente fui capaz de trabalhar sozinha. Uma pequena flor floresceu com sucesso em minha casa.
Fiquei satisfeita do fundo do meu coração, embora o meu sorriso contivesse lágrimas e o meu rosto muitas vezes estivesse manchado de tinta.
Mais tarde, uma praticante da minha idade veio ajudar-me. Ela não sabia como usar um computador, mas tinha um coração muito simples. Por mais de dez anos, ela veio ajudar-me todos os dias, de manhã à noite, independentemente do clima e até durante o Ano Novo Chinês.
O marido dela era o ex-superintendente da esquadra de polícia local. Ele aplicou muitos meios cruéis para torturá-la, mas nada poderia mudar a sua vontade de cultivar no Dafa. Somente os praticantes do Dafa, os discípulos do Senhor de Buda, são capazes de alcançar tais alturas.
Os materiais que inicialmente produzimos fornecemos a vários praticantes veteranos que se adiantaram para contar às pessoas os fatos sobre o Falun Dafa. Gradualmente, mais e mais praticantes de locais mais distantes se uniram.
Muitos praticantes veteranos que moravam a quilômetros de distância queriam dar um passo adiante para contar às pessoas os fatos e salvar seres sencientes. Não queria vê-los levar apenas alguns panfletos e DVDs depois de esperarem uma semana inteira. Orei ao Mestre para que dois praticantes mais jovens florescessem pequenas flores nas suas casas.
O meu desejo logo se tornou realidade. Um praticante próximo que acabara de se aposentar começou a produzir alguns materiais. Ela tinha uma boa formação educacional e sabia como operar um computador e outros equipamentos.
Ela ajudou a ampliar os nossos locais de produção locais. Antes disso, o máximo que podíamos produzir era 70 cópias do jornal semanal e não conseguíamos atender às solicitações de muitos praticantes. Muitos praticantes ainda tiveram que partilhar cópias. Tivemos que fazer panfletos, gravar DVDs, produzir amuletos do Dafa e imprimir o máximo de cópias possível dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista.
Continuamos a produzir materiais sem parar, enquanto outros praticantes saíam para distribuí-los. Um praticante disse que os nossos materiais podiam cobrir a cidade inteira por várias vezes.
Mais e mais praticantes juntaram-se a nós na distribuição de materiais e no esclarecimento da verdade às pessoas, de modo que a procura pelos materiais aumentou. Felizmente, mais e mais pequenas flores desabrochavam nas casas de outros praticantes.
Não precisamos mais de trabalhar a noite toda. Graças ao Mestre, mudamos para um apartamento novo e maior, que é muito silencioso, espaçoso e conveniente. O meu neto também tem um quarto maior e disse que agora se sente muito mais seguro. Eu sei que tudo isso foi arranjado pelo Mestre.
Uma praticante idosa foi assediada por polícias depois que ela processou Jiang, o ex-déspota do PCC, que lançou a perseguição ao Falun Gong. O seu filho sentiu vergonha no seu local de trabalho com a ação da sua mãe e convenceu-a a se comprometer.
No entanto, essa praticante acreditava firmemente no Dafa e optou por deixar a sua casa, onde morava há décadas. Ela disse que não queria trazer problemas para o filho, mas não tinha para onde ir, então pedi para que morasse connosco. Estamos muito felizes ao trabalharmos juntas para validar o Fa e salvar seres sencientes.
Estamos assimilados ao Dafa e desfrutamos da vida todos os dias. Produzimos materiais pela manhã e a tarde estudamos o Fa juntos.
Uma mulher idosa queria estudar o Fa depois de ouvir os fatos sobre o Falun Dafa de um praticante em um supermercado. Pedi para que ela se juntasse ao nosso grupo de estudo do Fa. A princípio, ela apenas nos ouviu ler o Fa, porque era analfabeta. Mais tarde, ela tentou seguir-nos lendo o livro. Agora ela consegue ler todo o Zhuan Falun. É realmente milagroso. Ela pega uma sacola de materiais que esclarecem a verdade em minha casa todos os dias e sai para distribuí-los, mesmo com vento e chuva. Ela nunca desistiu de fazer isso, apesar de ter algumas dificuldades para caminhar.
O marido de uma praticante faleceu. O seu filho, que não mora com ela, deixou uma neta sob os seus cuidados. A neta agora está no último ano do ensino médio. Embora ocupada, essa praticante está muito entusiasmada em esclarecer a verdade e salvar as pessoas. Ela muitas vezes leva os meus materiais e os distribui. Ela nunca parou mesmo quando sofreu um carma de doença grave.
Um praticante de meia idade persistiu na última década na compra de instalações e na distribuição de materiais para os praticantes. Ele faz isso de todo o coração. Por fazer isso, ele desistiu de muitas oportunidades de ganhar dinheiro para si mesmo. O seu filho vai se casar, mas ele ainda vive num apartamento alugado. Todos os seus irmãos e família o culpam, mas ele nunca hesita.
Nos encorajamos e nos ajudamos uns aos outros. Nós, como um corpo, estamos a caminhar no caminho de ajudar o Mestre na retificação do Fa e salvar seres sencientes. Sabemos profundamente que as nossas vidas foram dadas pelo Mestre e que é nossa responsabilidade e missão despertar seres sencientes neste momento crítico em que ocorrem desastres.
Obrigada Mestre por todos esses arranjos complicados, tornando-nos tão afortunados e honrados em fazer o que os praticantes do DaFa devem fazer e tornando as nossas vidas as mais honradas neste universo. Devemos ser mais diligentes e cooperativos, não desapontar a graça compassiva do Mestre e não desiludir as expectativas dos seres sencientes.
Obrigada Mestre. Obrigada, colegas praticantes.