(Minghui.org) O Fahui sueco de 2019 ocorreu em Estocolmo, no dia 29 de setembro. Os dois anfitriões abriram a conferência lendo “Aos discípulos do Dafa que participam no Fahui da Europa”, escrita por Li Hongzhi, o fundador do Falun Dafa.
Seguiram-se apresentações de 13 praticantes, e cada praticante falou sobre como eles melhoraram com a prática de cultivo, bem como os esforços realizados para contar às pessoas sobre o Falun Dafa e a perseguição na China.
Fahui sueco de 2019 em 29 de setembro de 2019.
Nicolas é um advogado que começou a praticar o Falun Dafa em 2011. Por causa de sua profissão, ele possuía muitos conhecimentos e habilidades que são altamente respeitados na sociedade. “No entanto, durante a prática de cultivo, reconheci meus próprios problemas. A noção de que sou capaz pode se tornar uma barreira que limita meu cultivo, bem como minha colaboração com outros praticantes”, disse.
Cerca de três anos atrás, Nicholas começou a ajudar nos esforços dos praticantes para levar os espetáculos do Shen Yun para Estocolmo. Ele ajudou a entrar em contato com os cinemas em duas cidades que seriam os locais de apresentação. Depois de ingressar na equipe, ele percebeu que a maneira como os outros praticantes trabalhavam e falavam era diferente do seu estilo. “Minha formação exige que eu faça as coisas de maneira profissional. Então, eu trouxe isso à equipe, pensando que beneficiaria a todos e nos levaria a uma situação melhor”, lembrou.
Mas o que aconteceu em seguida foi surpreendente e quase totalmente diferente do que ele esperava. “Depois de me acalmar e realmente pensar profundamente, notei um problema em mim - isto é, fazer as coisas do meu jeito. Eu sempre pensei que minhas abordagens funcionariam e que eu não precisaria da ajuda de outras pessoas”, continuou ele.
Através do estudo contínuo do Fa, ele ainda viu suas falhas em cooperar com os outros enquanto se cultivava. De fato, as pessoas da equipe podem ter diferentes origens ou ter entendimentos diferentes. O essencial é como todos trabalham juntos como uma equipe.
A equipe organizou com sucesso o Shen Yun para se apresentar em Estocolmo. “Estaremos com tudo preparado para o próximo. Para mim, tenho que me cultivar melhor, me livrar da noção de que minha ideia é a melhor sempre e realmente colaborar com os outros como um corpo”, disse ele.
Treze praticantes falaram sobre suas experiências práticas de cultivo na conferência.
Jason trabalha como pesquisador sênior de uma universidade e todos os cinco integrantes de sua família são praticantes do Falun Dafa. Como sua família está ciente de que o Partido Comunista Chinês (PCC) espalhou muitas mentiras difamatórias para atacar o Falun Dafa e envenenar o povo chinês contra a prática e os praticantes, eles estão indo a locais turísticos para esclarecer a verdade aos turistas chineses sobre o Falun Gong e desmascarar a propaganda.
Jason costumava dizer aos turistas como a prática melhorou a vida da sua família, falando dos benefícios físicos e espirituais que ele testemunhou e das bênçãos que seus familiares receberam. Por exemplo, pelo fato dele se esforçar para seguir os princípios de Verdade, Compaixão e Tolerância, ele não briga mais com os outros por fama ou interesses materiais. No entanto, ele foi admitido em uma universidade de renome na China. Os turistas gostam de ouvir suas histórias e, quando fazem perguntas, Jason se dirige a eles imediatamente. Por exemplo, quando ele vê que alguns turistas confundiram erroneamente a nação da China com o PCC, ele esclarece isso dizendo que deixar o PCC é uma parte coerente do verdadeiro patriotismo. Seus dois filhos também ajudam nos esforços, enviando pensamentos retos por perto ou distribuindo materiais. A família trabalha bem em equipe.
“Os turistas têm todos os tipos de reações”, explicou Jason, “alguns deles desistem, enquanto outros nos xingam”. Independentemente da situação, Jason sempre se lembra de permanecer compassivo, como deve ser um praticante do Dafa. Calmo e magnânimo, ele os ajuda a entender o que realmente é o Falun Dafa e a perseguição. Mesmo quando um turista chinês se torna hostil ou se recusa a ouvir, ele ainda os trata com compaixão. “Alguns turistas mudam tanto depois de entenderem os fatos, que são quase como pessoas diferentes. Estou muito feliz por eles”, ele disse.
Sofia é responsável pelo design e marketing 3D em uma grande empresa sueca. Em dezembro de 2018, ela foi designada para trabalhar com uma empresa parceira na China. Ao ouvir que o projeto ajudaria a empresa chinesa a reprimir o povo chinês, ela se recusou a participar do projeto. Seu supervisor tentou fazê-la mudar de ideia, mas ela permaneceu firme. “Porém, depois dessa conversa, eu senti que precisava fazer alguma pesquisa sobre esse cliente. Então, eu seria capaz de explicar melhor para que minha gerência entendesse o que realmente está acontecendo”, disse ela.
Após uma extensa pesquisa na mídia chinesa e internacional, Sofia coletou informações e planejou escrever um relatório. Chegou a notícia de que o diretor financeiro da empresa chinesa havia sido detido no Canadá e estava enfrentando extradição. “Então, reuni todas essas informações em um email. Também expliquei por que considerava antiético trabalhar com esse cliente e como outros países também se recusaram a colaborar com ele na próxima geração da internet”, afirmou. Ela também incluiu informações sobre como o cliente havia participado da perseguição à meditação pacífica do Falun Dafa, que está sujeita a hediondas violações dos direitos humanos na China, como a extração forçada de órgãos e também como ela se beneficiou pessoalmente da prática do Falun Dafa.
Vários dias depois, seu supervisor disse a Sofia que seu email havia sido encaminhado para a sede na Suécia e também seria enviado para a sede nos Estados Unidos. “Ele também disse que as informações que forneci eram muito valiosas. A gerência decidiu parar de trabalhar com esse cliente e me agradeceu por dar um passo à frente para compartilhar minhas preocupações”, disse ela.
A Sra. Zhu, que começou a praticar o Falun Dafa em 1998, falou sobre como havia telefonado para a China nos últimos quatro anos. Como muitos praticantes na China estavam sendo presos e torturados por sua crença, ela se juntou a outros para fazer ligações para as autoridades chinesas e pedir que libertassem os praticantes detidos.
Em uma ocasião, ela telefonou para um número que pertencia a um policial de uma delegacia que estava envolvido na perseguição de praticantes do Falun Dafa. Ela discou o número 22 vezes e o policial atendeu o telefone 16 vezes. “Nas primeiras 15 vezes, ele sempre me xingava e depois desligava o telefone”, lembrou ela.
Pensando que o policial fora envenenado pela propaganda difamatória, ela se sentiu muito mal. Enquanto isso, eu me perguntava: por que ele sempre me xinga? Talvez como praticante, eu deva olhar para dentro para ver se eu poderia fazer melhor?” Ela disse. Ela então percebeu que tinha apego à competição, junto com impaciência, e estava influenciada pela cultura do Partido Comunista. Ela decidiu abandonar essas noções humanas e tratar o oficial apenas com compaixão.
Depois que ela discou o telefone pela 16ª vez, algo inesperado aconteceu. Do outro lado da linha, veio uma voz gentil que quase parecia uma pessoa diferente: “Oh, você acha que eu sou uma boa pessoa? Bem, vá em frente, converse, eu vou ouvir”. Nos próximos 12 minutos, a Sra. Zhu falou sobre o que é o Falun Gong, sua ampla aceitação em mais de 100 países e esclareceu as mentiras que o PCC propagou sobre o Falun Gong, como o incidente da autoimolação organizado na Praça da Paz Celestial em 2001. Ela também descreveu como os órgãos eram retirados de praticantes vivos na China.
No final, o policial disse: “Eu entendo agora: você está fazendo isso para o meu bem”. Ele anotou como romper o bloqueio da Internet para acessar informações sem censura, juntamente com um número de linha direta para denunciar autores que cometeram crimes contra praticantes do Falun Dafa. “Durante esse processo, também aprendi que olhar para dentro e melhorar a nós mesmos é fundamental para os praticantes”, disse ela.
A praticante sueca Cecília disse que ela e o marido têm ido ao ponto turístico da prefeitura depois do trabalho nos últimos dois anos. Embora tivessem pensado nisso por um longo tempo, ela não o fez antes, porque achou o tráfego em Estocolmo intimidador. Pensando na importância de ajudar as pessoas a conhecer o Falun Dafa para que pudessem se beneficiar com isso, ela superou seu medo. Agora ela e o marido entregam materiais no local turístico sete dias por semana. “Sempre que estou parada na prefeitura e vejo os turistas chineses indo e vindo em vários ônibus, fico muito feliz em vê-los assistindo nossa meditação em grupo e aprendendo a verdade. Todo o esforço para dirigir e o dinheiro para o combustível não é nada comparado a isso”, disse ela.
Depois de levar o material para o local turístico, Cecília fica por ali para conversar com os pedestres. De fato, ela considera as atividades de alta prioridade e sempre agenda seu tempo. “Uma vez, uma mulher veio de bicicleta logo após chegarmos. Ela me disse que passa aqui todos os dias e admirava o que fazemos para aumentar a conscientização sobre a perseguição”, disse Cecília.
Quando a conferência terminou às 16 horas, os anfitriões leram o artigo recente do Mestre, “Ao Fahui da França”. Os praticantes que participaram da conferência disseram que aprenderam muito sobre olhar para dentro e melhorar a si mesmos de acordo com os princípios do Dafa, além de salvar pessoas, de todo o coração.