(Minghui.org) Duas mulheres em Chongqing tiveram as suas casas saqueadas, as impressões digitais e amostras de sangue coletadas depois de terem sido denunciadas por distribuírem panfletos com informações sobre o Falun Gong, uma prática espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde julho de 1999.
Foi reportado que os praticantes do Falun Gong são uma importante fonte de órgãos para transplantes, e que quando são presos, as suas amostras de sangue são frequentemente tiradas para serem comparadas num banco de dados. O regime chinês tem vendido os seus órgãos com fins lucrativos. Os órgãos de muitos praticantes foram removidos contra a sua vontade enquanto ainda estavam vivos.
A Sra. Liu Changxiu, 76 anos, estava almoçando em 22 de agosto de 2019, quando três policiais e dois oficiais locais apareceram na sua casa. Eles disseram que ela foi vista distribuindo folhetos do Falun Gong no mercado de agricultores locais naquela manhã.
A Sra. Liu recusou-se a ir à delegacia de polícia porque ela não tinha violado nenhuma lei ao distribuir folhetos do Falun Gong, então a polícia teve que carregá-la pela escada abaixo para o carro deles. Eles também confiscaram os livros do Falun Gong.
Na Delegacia de Polícia de Tongyuanju, dois oficiais da polícia tiraram uma amostra do sangue da Sra. Liu, as suas impressões digitais e uma fotografia. A Sra. Liu recusou-se a responder às perguntas durante o interrogatório. Eles libertaram-na naquela noite.
Na manhã seguinte, 23 de agosto, cinco oficiais da polícia invadiram a casa da Sra. Zhou Liangrong. Eles acusaram a Sra. Zhou, 75 anos, de ter distribuído folhetos do Falun Gong com a Sra. Liu no dia anterior. Eles saquearam a sua casa e confiscaram os seus livros e materiais do Falun Gong.
Um dos oficiais a repreendeu por usar a sua renda de aposentação do Partido Comunista Chinês (PCC) para produzir materiais informativos do Falun Gong e protestar contra o PCC.
A Sra. Zhou respondeu que recebia os benefícios da sua pensão de anos de trabalho árduo e que estava no seu direito de decidir como usar esse dinheiro. Ela pediu à polícia que o PCC parasse de perseguir pessoas inocentes que apenas se esforçam para ser boas, vivendo de acordo com os princípios do Falun Gong da Verdade, Compaixão e Tolerância.
A Sra. Zhou foi levada para a delegacia de Huangjueya por volta do meio dia. A polícia mediu a sua altura, tirou uma amostra de sangue e as impressões digitais antes de libertá-la naquela tarde.