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Jornal italiano informa sobre a extração forçada de órgãos na China

31 de janeiro de 2019 |   Por um praticante do Falun Dafa na Itália

(Minghui.org) Em 9 de janeiro, o Libero, um jornal italiano de circulação nacional, divulgou as conclusões de um tribunal independente sobre a morte de prisioneiros de consciência pela extração forçada dos seus órgãos na China, a qual é sancionada pelo regime chinês. O artigo de jornal também condenou veementemente a crise dos direitos humanos na China.

O julgamento interino do Tribunal Independente de Extração Forçada de Órgãos de Prisioneiros de Consciência na China (o Tribunal da China) foi entregue em Londres em 10 de dezembro de 2018.

A mídia italiana Libero publicou um artigo sobre o Tribunal de Londres.

O artigo afirma: “Depois de ouvir 30 testemunhas durante três dias, de 8 a 10 de dezembro, o Presidente do tribunal, Sir Geoffrey Nice, concluiu que os membros do Tribunal são certos, por unanimidade, e sem dúvida, que na China a extração forçada de órgãos de prisioneiros por razões de consciência foi praticada por um período considerável de tempo, envolvendo um grande número de vítimas."

O julgamento final, que deve ocorrer na primavera de 2019, promete detalhes e números. Embora não haja autoridade legal, servirá como um registro baseado em evidências que pode pressionar as organizações internacionais e aumentar a conscientização pública.

O Libero disse a seus leitores: “O Tribunal Independente é uma assembleia pública inspirada pela Coalizão Internacional para Acabar com o Abuso de Transplantes na China (ICETAC), organismo líder mundial para lidar com o assunto. Sua constituição foi anunciada no Parlamento Britânico por iniciativa de Jim Shannon, membro do Partido Democrático Unionista da Irlanda do Norte, presidente do Grupo Interparlamentar pela Liberdade Religiosa.”

Presidido por Sir Geoffrey Nice, QC, que liderou a acusação de Slobodan Milošević no Tribunal Internacional para a Ex-Iugoslávia, o Tribunal da China é uma coalizão de advogados, acadêmicos, especialistas em ética, profissionais médicos, pesquisadores e defensores dos direitos humanos dedicados a acabar com extração de órgãos na China.

O artigo afirma: “Milhares e milhares de órgãos extraídos pelos inescrupulosos médicos alimentam um tráfico internacional muito rico, o qual a China está no centro”.

"Para obter matérias-primas frescas, às vezes os órgãos são extraídos de prisioneiros, que ainda estão vivos, pelo menos por alguns momentos."

O artigo discutiu ainda mais as ligações entre a coleta pelo regime chinês de dados biométricos e amostras de DNA de prisioneiros e um banco de dados nacional usado para compatibilidade de órgãos. O jornal ainda crescentou: “Em dezembro de 2017, a Human Rights Watch anunciou que o número de amostras coletadas ultrapassou 17 milhões”.

O artigo relatou que os praticantes do Falun Gong, que foram perseguidos pelo regime chinês, desde 1999, são as principais vítimas da extração forçada de órgãos.

"Torsten Trey, um médico e diretor executivo do grupo de defesa da ética médica, Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos (DAFOH), chamou abertamente essas atividades de genocídio", concluiu o artigo.