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Fazer coisas versus cultivar diligentemente

3 de janeiro de 2019 |   Por uma praticante do Dafa fora da China

(Minghui.org) Recentemente, devido à falta de pessoal no trabalho, eu me vi especialmente ocupada e parecia haver infinitas coisas para fazer. Eu tenho um forte apego a fazer coisas e não estudo bem o Fa. Por eu não ter me saído bem em olhar para dentro, o meu xinxing estava caindo. Eu estava sempre cansada e de mau humor. Eu sempre reclamava das coisas.

Eu sabia que este não era um estado correto, mas eu não conseguia mudar. Para ser mais precisa, não tive muita vontade de eliminar os apegos que me impediam. Eu deixei esses elementos ruins me controlarem.

Recentemente, aconteceu uma pequena coisa que me acordou. Eu tinha minha carteira de motorista há dois anos. No entanto, por causa do meu apego ao medo, tenho medo de dirigir. Agora, eu precisava deixar disto e pegar meu filho, então eu tive que praticar mais. Toda vez que eu praticava, o meu marido sempre apontava os muitos erros que cometia. Eu não gostava de ouvir isso. Em vez de pensar em maneiras de melhorar, continuei dizendo a mim mesma que seria capaz de dirigir quando chegasse a hora.

Eu pensei assim por mais de um mês. Um dia, de repente, percebi que não conseguia dirigir bem, mesmo com a ajuda do meu marido, e muito menos quando estava sozinha.

Isso me fez pensar no cultivo. Se o xinxing não for melhorado, o gong (energia de cultivo) não aumentará. Eu tenho que cultivar solidamente. O pensamento de "eu serei capaz de fazê-lo quando chegar a hora" é na verdade uma desculpa. Eu comecei a olhar para dentro e encontrei muitos apegos.

Indo mais fundo, percebi que tinha um pensamento que não era muito reto. Eu tenho me visto como uma cultivadora comum e não como uma pessoa que é capaz de suportar qualquer dificuldade. Portanto, não tinha muita vontade de fazer as coisas bem.

O Mestre disse:

Só é considerado cultivo, quando a pessoa deseja se cultivar, quando tem o desejo de alcançar a perfeição e realiza ações implicadas no cultivo.” (“Ensinando o Fa na Conferência do Fa da Austrália, 1999”)

Mais tarde, ao compartilhar com colegas praticantes, também entendi que esse pensamento de ser uma cultivadora comum não era meu próprio pensamento. Foram as velhas forças que forçaram essa noção em mim e, como resultado, eu perdi o controle. Todos nós descemos ao mundo humano com o Mestre com a vontade de sermos bem-sucedidos. Como eu poderia ter o pensamento de ser uma "cultivadora comum"?

A razão pela qual me posicionava dessa maneira é porque não acreditei firmemente no Fa e no Mestre. Mesmo depois de obter o Fa, ainda não o havia valorizado e não tive pensamentos retos. Naturalmente minhas ações também não seriam retas.

O Mestre disse:

"Porque cada pessoa abrange uma certa extensão própria dela no mundo ao seu redor, o seu estado emocional tem um impacto nos seus afazeres.”

Se você puder ter suficientes pensamentos retos, você poderá ser elevado e sólido dentro da sua expansão e suprimir quaisquer coisas más que possam existir lá. ” (“Ensinamento o Fa na Reunião do Epoch Times, 2009”)

O tempo voa. Precisamos observar cada pensamento nosso. Devemos nos cultivar diligentemente, manter pensamentos retos e nos corrigir de acordo com o Fa.