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Praticante do Falun Gong duas vezes presa, morre depois de 27 meses em coma

26 de janeiro de 2019 |   Por um correspondente do Minghui na província de Jiangsu, China

(Minghui.org) Uma residente do condado de Rudong, em Nantong, foi detida por praticar o Falun Gong, uma disciplina espiritual perseguida pelo regime comunista chinês. O médico disse que a Sra. Zhu Liling sofreu um trauma repentino que a deixou inconsciente. A polícia local se recusou explicar para sua família a causa do seu desmaio.

Em 14 de junho de 2018, a Sra. Zhu morreu depois de ficar dois anos e três meses em coma.

Sra. Zhu Liling.

Coma inexplicável precede à morte

Em 1 de setembro de 2015, a Sra. Zhu Liling foi detida e enviada para o Centro de Detenção da Cidade de Nantong, por apresentar uma queixa crime contra o ditador Jiang Zemin. Em 10 de março de 2016 ela desmaiou repentinamente e foi enviada para o Hospital de Nantong; sua família foi vê-la, e a encontrou rodeada por mais de 30 policiais, que tentavam falar com ela mas ela não respondia. Ela babava e tinha o rosto pálido.

O Falun Gong é uma prática para aprimoramento do corpo e da mente baseados nos princípios Verdade-Benevolência-Tolerância. A Sra. Zhu foi encarcerada duas vezes num total de 8 anos por se recusar a desistir do Falun Gong. Ela processou Jiang Zemin por ser responsável pela perseguição.

A polícia que a levou ao hospital não explicou o porquê da Sra. Zhu estar em coma. Eles ameaçaram processar seu filho quando este recusou-se a assinar o consentimento de uma operação em sua cabeça. Quando ele assinou o documento, a operação foi realizada às 21h daquele mesmo dia.

A Sra. Zhu, após a cirurgia de sua cabeça, entrou em estado vegetativo.

A polícia do condado de Rudong e a Agência 6-10, uma agência com a tarefa de erradicar o Falun Gong, frequentemente iam à casa da Sra. Zhu para tirar fotos e assediar sua família.

Em 14 de junho de 2018, a Sra. Zhu de repente teve uma hemorragia vaginal. Ela perdeu tanto sangue que sua família viu seu abdômen murchar. Ela morreu logo depois.

Foram quase 20 anos de sofrimento nas mãos do regime comunista chinês.

Duas vezes encarcerada

A Sra. Zhu nasceu em 1950, e sofria de várias doenças, entretanto, todos seus sintomas desapareceram alguns dias depois de ela começar a praticar o Falun Gong.

Sua simples busca por boa saúde terminou em muitas prisões. Em 1999, a perseguição ao Falun Gong se iniciou e, após um mês, a polícia invadiu sua casa e a saqueou. Ela foi detida uma semana em dezembro daquele ano.

Em 2000 ela foi presa quando estava a caminho de Pequim para apelarpelo seu direito de praticar o Falun Gong. Eles a prenderam por um mês. Ela tentou novamente ir a Pequim no ano seguinte, e foi presa de novo.

Em 2004, ela foi sentenciada a três anos de prisão e enviada para a Prisão de Nanjing.

Os guardas da prisão muitas vezes abusaram dela por se recusar a desistir do Falun Gong. Ela foi obrigada a ficar parada por uma semana, durante a qual não era permitido que ela usasse o banheiro ou se lavasse. Seus pés e pernas ficaram muito inchados.

Em fevereiro de 2009, ela foi presa e condenada a cinco anos de prisão. Durante três meses consecutivos a proibiram de dormir. Os guardas da prisão forçaram-na a ver vídeos caluniando o Falun Gong durante o dia todo, e perfuraram suas nádegas com lápis afiados à noite quando ela tentava dormir.

A Sra. Zhu manteve sua fé. Os guardas mandavam os presos colocar drogas desconhecidas em sua comida. Quando ela descobriu a armadilha, jogou a comida no chão.

Depois de ser liberada em fevereiro de 2014, ela continuou a falar sobre o Falun Gong com as pessoas, e fez uma queixa crime contra Jiang Zemin no ano seguinte.

Mais de dez oficiais invadiram sua casa em 1º de setembro de 2015, aterrorizando seu sogro e seu marido.

A advogada da Sra. Zhu declarou-a inocente. O juiz Wang Zhenghong, gritou no Tribunal quando a advogada perguntou qual a lei ela havia violado por praticar o Falun Gong.

Enquanto aguardava o veredito no centro de detenção, a Sra. Zhu de repente perdeu a consciência em 10 de março de 2016, e nunca mais voltou a ficar consciente até sua morte em 14 de junho de 2018.