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Fórum de Hong Kong apresenta as atrocidades sobre a extração forçada de orgãos que ocorre na China continental

19 de julho de 2018 |   Por um praticante do Falun Gong em Hong Kong

(Minghui.org) Especialistas da área e políticos se reuniram em Hong Kong em 10 de junho de 2018, para analisar as atrocidades que o regime comunista chinês vem realizando ao perseguir os praticantes do Falun Gong e outros grupos religiosos.

O tema foi: "Há liberdade religiosa na China? E sobre a perseguição ao Falun Gong". Legisladores e especialistas examinaram e condenaram o regime chinês, por extrair os órgãos de prisioneiros de consciência ainda vivos, em sua maioria praticantes do Falun Gong, e pediram para parar a perseguição contra a prática espiritual.

Legisladores e especialistas no fórum em Hong Kong.

David Matas, um advogado canadense de direitos humanos, declarou no fórum que os grupos religiosos na China, incluindo o Falun Gong, os tibetanos, os uigures e os cristãos, são massacrados para extração de seus órgãos. Os praticantes do Falun Gong representam metade dos presos arbitrariamente e sofrem as piores perseguições.

O Departamento dos Estados Unidos informou e publicou em 2017 o Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa, e destacou que grupos, como praticantes do Falun Gong, tem sofrido uma perseguição severa na China.

Sistema médico da China aprova vendas de órgãos

David Kilgour, ex-secretário de estado do Canadá tem investigado a extração ilegal de orgãos de presos de consciência por mais de dez anos. David Matas e David Kilgour foram indicados para o Prêmio Nobel da Paz em 2010.

Kilgour, Matas, e o jornalista de investigação Ethan Gutmann publicaram um relatório investigativo em 2016 que demonstrou que o número de transplantes na China superou muitíssimo os números oficiais. Mattas disse que a tremenda quantidade de órgãos veio de prisioneiros de consciência. Ele disse que esse sistema está dentro do sistema médico naturalmente.

O advogado canadense de diretos humanos David Matas.

O porquê do PCC preferir os praticantes do Falun Gong para extração forçada de órgãos. Matas explicou: com a reforma econômica da China, o capitalismo passou de inimigo para amigo. A nova "classe de inimigo" do (PCC) é a grande quantidade de praticantes do Falun Gong que não seguem a ideologia do partido. Depois de demonizar e desumanizar os praticantes do Falun Gong, os líderes do PCC viram que podiam se beneficiar com seus órgãos.

China continua mentindo sobre número de transplantes

Dr. Shi-Wei Huang.

O Dr. Shi-Wei Huang, urólogo e vice-presidente da Associação Taiwanesa Internacional de Transplantes de Órgãos, disse que até agora o regime governamental da China não implementou um sistema de doação de órgãos em concordância com o sistema internacional. Para exemplificar a gravidade dessa situação, o Dr. Huang expôs o caso de Shusen Zheng, chefe da divisão de transplante de órgãos do hospital da Universidade de Zhejiang, que não conseguiu publicar na revista científica Liver International, devido a sua preocupação de que os órgãos utilizados em sua pesquisa de 563 transplantes de fígado não foram de origem ética. Como resultado, o comitê editorial retraiu seu artigo. Zheng é um membro destacado de uma organização do partido que persegue vorazmente os praticantes do Falun Gong.

Em seguida Jiefu Huang, ex-vice ministro da saúde chinês e atual presidente da fundação do desenvolvimento de transplantes de órgãos da China, afirmou que Zheng “havia falsificado sua pesquisa e que o hospital distribuiu 116 fígados no período da pesquisa de Zheng”. O ex-ministro afirmou que os 116 fígados vieram de pessoas que morreram de parada cardíaca, sem especificar as causas que provocaram a parada. "Então, quem mente, o hospital universitário ou o ex-ministro?”, questionou o Dr. Shi-Wei Huang.

O Dr. Shi-Wei Huang disse que o transplante de órgãos converteu-se em uma importante fonte de renda para a maioria dos hospitais na China. Por exemplo, o hospital militar 309 de Beijin declarou que seu centro de transplantes de órgãos era a principal fonte de renda o que passou de 30 milhões de yuanes em 2006 a 230 milhões em 2010. "Hoje, a China não permite nenhuma organização internacional fazer uma investigação profissional sobre como os hospitais conseguem tantos órgãos”, afirmou o Dr. Huang.

Figuras políticas de Hong Kong condenam a perseguição ao Falun Gong

O ex-legislador Albert Chun-Yan Ho.

Albert Chun-Yan Ho, ex-legislador e atual presidente daAliança de Hong Kong em apoio dos movimentos democráticos patrióticos da China, disse que as organizações internacionais de direitos humanos consideram o Falun Gong como um grupo religioso perseguido na China. O Sr. Ho enfatizou que os responsáveis que iniciaram a perseguição em 1999 devem ser presos e levados à justiça por essa grave violação à humanidade e aos tratados internacionais.

Lutando contra o comunismo

Kwok-Hung Leung, ex-legislador de Hong Kong.

O ex-legislador de Hong Kong, Kwok-hung Leung, disse que muitas pessoas estavam indiferentes quando o Falun Gong começou a ser perseguido, mas agora mais e mais grupos estão sendo perseguidos pelo PCC. "Já se passaram quase 20 anos desde que o regime iniciou sua perseguição contra o Falun Gong, e estamos vendo o que Beijing está fazendo a Hong Kong. É uma lição muito importante, porque “quem persegue um perseguirá a todos", disse Leung.

Sr. Richard Yiu Cheong Tsoi.

Richard Yiu Cheong Tsoi, vice-presidente da Aliança de Hong Kong em apoio aos movimentos democráticos patrióticos na China, apresentou propostas para lutar contra o comunismo. Também disse que a ONU examinará as condições dos diretos humanos em novembro, e apresentará sua opinião. O Sr. Tsoi também pediu para outros grupos fazerem o mesmo.

Wing-Yin Lam, ex-membro do conselho do distrito.

Win-Yin Lam, ex-membro do conselho do distrito disse que o PCC toma medidas agressivas contra aqueles a quem teme; e que a retidão das pessoas que praticam o Falun Dafa ia além da massa que acredita no comunismo.

Levar os perpetradores à justiça

Chi-Wai Wu, legislador e presidente do Partido Democrata.

Chi-Wai Wu, legislador e presidente do partido democrata, declarou que não há liberdade religiosa na China, sendo todos controlados pelo PCC, pois o regime acredita que poderá diminuir seu poder. Digo isso porque outrora o Falun Gong foi apoiado pelas autoridades chinesas, mas que um dia também se tornaram vítimas da perseguição. "Esta é a natureza do partido comunista”.

O professor aposentado Joseph Yu-Shek Cheng da Universidade de Hong Kong disse que o PCC, uma entidade de ateus, sem tolerância religiosa "nega e destrói os direitos básicos de liberdade religiosa e contradiz completamente a constituição". Cheng elogiou o Falun Dafa. "Os praticantes do Falun Gong, conhecido como Falun Dafa no mundo, são seguros diante à perseguição". "Os meios de comunicação estabelecidos pelos praticantes são os únicos meios que realmente estabelecem reais análises sobre o regime do PCC, é uma contribuição muito importante”.