(Minghui.org) [Ouça esta experiência]
Saudações, compassivo e reverenciado Mestre! Saudações, colegas praticantes! É uma grande honra ter nascido no tempo em que o Dafa está se espalhando pelo mundo, e estou extremamente feliz por ter encontrado o Mestre!
Nesta vida, parece que eu tenho relacionamentos predestinados com pessoas nas profissões militares e policiais. O meu pai era oficial da Marinha antes de ser transferido para um departamento de polícia, e a maioria de seus ancestrais eram policiais ou serviram nas forças armadas. A minha irmã, seu marido e seu filho também são policiais. Um quarto dos meus colegas no ensino médio tornou-se policial. Um ano depois de me formar no ensino médio, tornei-me soldado e depois oficial militar. O meu sogro também era policial.
Depois que fui transferido para uma empresa do setor privado, a maioria dos gerentes era ex-militares. A maioria dos moradores da região onde eu moro era da mesma unidade militar. Eu estava orgulhoso dos membros da minha família que serviam como policiais.
No entanto, a boa impressão que eu tinha da polícia foi destruída em 20 de julho de 1999. Nesse dia, a polícia prendeu dezenas de assistentes voluntários locais do Falun Dafa. Bem cedo na manhã seguinte, eu e os praticantes fomos ao complexo do governo municipal para solicitar a liberação incondicional dos praticantes presos.
Os oficiais começaram a limpar a área às 8 da manhã batendo nos praticantes, arrastando-os para longe e detendo-os. Um deles me atingiu na cabeça e nas costas. Outro oficial empurrou um praticante de 60 anos que estava descendo as escadas.
Eu vi no meio da praça um policial, que servira comigo na mesma unidade militar, perseguir um praticante e depois espancá-lo violentamente. Outro policial, também ex-militar, estava perseguindo outro praticante. O governo mobilizou todos os policiais da cidade para perseguir os praticantes do Falun Dafa.
Mais de 140 praticantes morreram em nossa cidade devido à perseguição. Entre eles estavam generais militares, comandantes do regimento, procuradores, funcionários públicos, professores, engenheiros e médicos. Muitas pessoas foram enganadas pelas mentiras propagadas pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e participaram da perseguição. Alguns de meus ex-colegas e companheiros recorreram a todos os tipos de meios para perseguir os praticantes por bônus ou promoções. Suas ações foram registradas em uma lista de perpetradores no site do Minghui.
Daquele momento em diante, eu fiquei determinado a contar às pessoas os fatos sobre o Falun Dafa e salvar aqueles que haviam sido envenenados pelas mentiras.
O PCC mobilizou todos os seus recursos para difamar e perseguir o Falun Dafa. Eles inventaram mentiras, como a de que os praticantes cometeram suicídio, mataram seus pais e esposas, abriram suas barrigas para procurar um Falun e como 1400 pessoas morreram porque foram proibidas de tomar remédios. Essas mentiras eram televisionadas 24 horas por dia, envenenando a mente das pessoas. Eu estava preocupado e me perguntei como poderia ajudá-los a saber a verdade sobre o Falun Dafa.
Em um almoço, vi um ex-comandante à paisana. Uma força me impediu de cumprimentá-lo. Ele olhou para mim e eu olhei para ele. Ele passou por mim e eu não o vi desde então. Eu perdi uma boa oportunidade para esclarecer a verdade sobre o Dafa e lamentei muito.
Eu me perguntei o que me impediu de esclarecer a verdade para ele e percebi que foi o meu medo de ser perseguido.
Quando a perseguição começou, eu conheci um policial em um ônibus que era um ex-soldado. Ele perguntou que tipo de qigong eu estava praticando. Por medo, eu não disse “Falun Dafa”. Eu sabia que não deveria perder mais oportunidades de salvar pessoas. Eu decidi abandonar o medo.
Eu me deparei com o diretor de brigada do departamento político. O meu lado esclarecido me disse que deveria esclarecer a verdade para ele. Ele estava encarregado de administrar os oficiais. Uma vez recebi o prêmio de “Instrutor de Excelência Político”. Eu disse a ele que eu praticava o Falun Dafa e era perseguido por isso. Ele disse: “Muitas vezes recebo materiais informativos sobre o Falun Dafa na minha caixa de correio. Eles estão bem escritos; os praticantes são bem qualificados.”
Ele era instruído e não foi enganado pelas mentiras do PCC. Dei-lhe um DVD sobre a encenação da autoimolação na Praça Tiananmen.
Eu gostaria de agradecer aos praticantes que distribuíram os materiais que abriram sua mente.
Eu conhecia o chefe da minha antiga brigada perto do complexo do governo municipal há 10 anos. Eu contei a ele: “Eu fui preso na estação de trem por praticar o Falun Dafa. Estava indo a Pequim apelar por justiça para o Falun Dafa. Quatro policiais na estação de trem me derrubaram. Eles me interrogaram e me torturaram. Eu fui enviado para um campo de trabalho forçado por um período de três anos, mas fui libertado depois de 60 dias”.
Eu continuei contando a ele que a maioria dos praticantes que apelaram em Pequim foi mandada de volta para suas áreas locais e condenada à prisão ou ao trabalho forçado; eles também foram torturados, detidos, multados e demitidos de seus empregos.
“Embora o governo reprima o Falun Dafa com tanta severidade”, ele disse, “os praticantes ainda foram a Pequim para pedir justiça por sua fé. Isso prova que o Falun Dafa não está errado. O governo está errado. Nosso governo deve se examinar seriamente. Cidadãos chineses não arriscariam suas vidas para apelar pelo Falun Dafa se isso não fosse benéfico. O Falun Dafa está sendo prejudicado”.
Ele não havia sucumbido à doutrinação do PCC e podia distinguir o certo do errado. Na verdade, existem muitos chineses como ele.
Quando minha esposa e eu o encontramos novamente, ele estava aposentado. Ele estava de bom humor, embora parecesse muito mais velho. Ele disse à minha esposa que eu era bem conhecido por praticar o Falun Dafa nas forças armadas e que eu fui o melhor comandante de artilharia da brigada.
Outro ex-colega, doutor Wu, nos visitou, pois morávamos no mesmo prédio residencial. Eu conversei com ele sobre o Falun Dafa algumas vezes, mas ele não aceitou renunciar ao partido.
Aquele chefe da minha antiga brigada tinha diabetes e o doutor Wu estava com problemas de saúde; ele se aposentou cedo devido a sua doença. Eu dei a ambos informações sobre o software anti-censura e pedi que lessem os livros do Dafa no site do Minghui, bem como em outros sites. Eu também disse a eles que não tinha ficado doente nos últimos 20 anos.
“Você parece tão diferente deles”, disse minha esposa depois que eles saíram.“Você parece jovem e saudável.Você está radiante e cheio de energia, enquanto eles pareciam velhos. Apesar de suas rugas, eles eram apenas cinco ou seis anos mais velhos que eu.
O Mestre disse:
“...depois de certo tempo de prática de cultivo, passam por grandes mudanças em suas aparências. A pele se torna fina, delicada, clara e com um tom rosa, e as rugas no rosto das pessoas de mais idade diminuem até quase desaparecerem, esse é um fenômeno comum.”(Zhuan Falun)
Eu me deparei com outro chefe de equipe da Olympic Square em agosto de 2008. Eu não o via há mais de dez anos. Nós conversamos por um tempo antes de eu dizer: “Eu gostaria de lhe falar uma mensagem importante. Pense em todas as coisas catastróficas que acontecem neste país. A neve caiu em fevereiro no sul. Então veio a doença da mão, pé e boca. Houve um grande terremoto em Wenchuan em maio, seguido pela grande inundação no sul. O céu está avisando as pessoas. Você sabe se poderá se manter seguro se não se retirar do PCC?
“Que tal eu ajudar você a publicar sua declaração de retirada em um site usando o apelido 'Jun Zhong Yuan'?” Ele concordou em renunciar ao partido.
O seu pai era um general fundador e foi premiado com o posto de major general na primeira cerimônia de premiação daquele posto militar em 1955. Ele estava na segunda geração de oficiais de alto escalão na China e entendia o quão corrupto o PCC é.
Eu sabia que ele não estava com boa saúde, então desejei que ele ficasse em segurança e disse-lhe para recitar: “Falun Dafa é bom” e “Verdade-Compaixão-Tolerância é bom” quando enfrentasse um perigo.
Um dia, encontrei o comissário político a caminho de casa. Eu o cumprimentei e esclareci a verdade para ele.
“Praticar o Falun Dafa não é errado”, eu disse. “É um direito do cidadão ter fé. A constituição afirma que os cidadãos têm liberdade de crença.O PCC está cometendo crimes em perseguir os praticantes do Falun Dafa.”
Ele não disse nada. Inesperadamente, ele me cumprimentou juntando as palmas das mãos, um ritual da Escola Buda.
Na verdade, ele sabia o que era o Falun Dafa. Havia muitos praticantes no exército, na marinha e na força aérea em nossa área antes do início da perseguição. Muitos generais, oficiais e seus parentes praticaram o Falun Dafa. O Mestre Li Hongzhi, o fundador do Falun Dafa, realizou palestras de nove dias várias vezes nesta cidade. Alguns generais de Pequim voaram para lá para ouvir as palestras do Mestre. Na época, era comum ver soldados e policiais uniformizados assistindo às sessões de videoaula do Mestre e contando a outros sobre o Dafa.
Eu participei de um estudo em grupo do Fa para estudantes e professores de uma universidade militar na casa de um oficial militar de alta patente. A sua casa era de estilo japonês, com seis cômodos e uma grande sala de estar. Nós podíamos ouvir ao fundo, a música do Falun Dafa tocando em sua casa.
Vários praticantes do nosso grupo de estudo do Fa eram coronéis e gerentes seniores da universidade. Centenas de oficiais e soldados praticavam o Falun Dafa nessa famosa universidade militar. Um comandante regimental aposentado veio estudar o Fa de uniforme. Ele parecia enérgico e radiante. Ele se recuperou da diabetes depois que ele começou a praticar o Falun Dafa.
A perseguição aos praticantes do Falun Dafa foi muito severa nas forças armadas. Um aposentado de 70 anos e sua esposa foram presos várias vezes. A sua casa foi saqueada. Eles foram multados. Oficiais da delegacia o esbofetearam, arrastaram-no pelos cabelos, bateram sua cabeça contra a parede e o espancaram no chão. Seu nariz sangrou profusamente.
Ele foi colocado em prisão domiciliar por oito dias em 2007. Ele se tornou delirante e muitas vezes caía. Mais tarde, ficou parcialmente paralisado e não pôde cuidar de si mesmo. Ele faleceu em 5 de setembro de 2008, aos 76 anos.
Um general local se deparou com o Dafa e tornou-se um praticante, apesar de ter estudado a teoria marxista durante toda a sua vida e sido ateu. Ele causou uma grande agitação entre seus conhecidos no exército. Três reuniões do PCC foram realizadas para pressioná-lo a desistir do Falun Dafa. Ele sofreu um AVC como resultado e faleceu em novembro do mesmo ano.
Uma professora de uma universidade militar, que era praticante, foi presa várias vezes. A sua casa foi saqueada. Ela foi detida e algemada, e às vezes sua cabeça ficava coberta por um capuz preto. Ela foi condenada a oito anos de prisão em 2016.
Muitos dos oficiais militares e oficiais de alto escalão das faculdades e universidades militares foram forçados a se transferir para empregos civis por causa da prática do Dafa.
Um oficial militar foi transferido para uma delegacia de polícia local como líder do esquadrão. Eu o conheci na casa de outro colega. Eles estavam jogando cartas. Eu esclareci a verdade para eles. Ele achou que estávamos nos tornando políticos. Eu lhe disse: “A liberdade de crença é um direito constitucional do cidadão. Porque eu apelei pelo Dafa, recebi um período de trabalho forçado de três anos. Eu fui demitido do meu emprego, multado e torturado. Eu contei ao governo e às pessoas os fatos sobre o Falun Dafa. Eu não estou me tornando político. Este é um direito básico humano.” Ele não disse nada.
Muitos praticantes foram a Pequim para apelar pelo Dafa. Foi ordenado a um de meus ex-colegas das forças armadas ir a Pequim para prender praticantes enquanto sua esposa estava ausente por vários meses visitando seu irmão nos EUA. Bônus e subsídios foram oferecidos a ele. Muitos policiais que foram a Pequim fizeram uma fortuna. Ele não foi.
Ele disse a seus amigos: “Os praticantes são pessoas boas. Muitos deles são idosos. Eles praticam o Falun Dafa para melhorar a saúde. Eu não vou prendê-los. Eu não vou ganhar dinheiro em cima deles. Se eu quiser receber um bônus, prefiro prender líderes de gangues ou criminosos”.
Seu amigo que trabalhava em um jornal disse a ele que foi ordenado que vários membros da equipe se concentrassem em fabricar artigos que difamassem o Falun Dafa.
Ele tinha se formado em uma universidade militar e era um instrutor político no exército antes de se movido para uma posição civil. Ele me pediu para ser cuidadoso e disse: “Você deixou a fama e o ganho pessoal. Você está espalhando uma mensagem divina dia e noite.
Eu disse a ele para se lembrar: “Falun Dafa é bom, Verdade-Compaixão-Tolerância é bom.” Ele foi embora com um sorriso.
(Continua na parte 2)