(Minghui.org) Enquanto a perseguição do regime comunista chinês ao Falun Gong continua em 2018, outros 30 praticantes do Falun Gong morreram no ano anterior como resultado da perseguição. Todos eles receberam penas de prisão por se recusarem a renunciar à sua fé. Alguns morreram enquanto ainda estavam presos, enquanto outros pereceram depois de terem sido libertados em condicional médica ou depois que seus mandatos de prisão foram concluídos.
Isso elevou o total de mortos em 2017 para 72. Um relatório anterior:“Relatório do Minghui: mais 25 vidas são perdidas na perseguição ao Falun Gong, no segundo semestre de 2017” detalha os 42 casos já relatados.
Este relatório enfoca os 30 casos recém descobertos. Com exceção de seis praticantes cujas sentenças de prisão ainda precisam ser investigadas, todas as outras receberam prazos que variaram de 1 a 7 anos, com uma média de 4 anos. Muitos deles sofreram danos irreversíveis após serem maltratados física e mentalmente.
Uma mulher de Tianjin morreu enquanto estava presa, por haver distribuído materiais sobre a perseguição do regime comunista chinês contra o Falun Gong, uma disciplina espiritual baseada nos princípios da Verdade-Benevolência-Tolerância. Sua família, no entanto, foi forçada a renunciar ao seu direito legal de buscar justiça para ela.
Chen Ruiqin foi presa em 16 de maio de 2014 e sentenciada a 4,5 anos em 2015. Ela logo foi transferida para a Prisão Feminina de Tianjin, onde foi submetida a várias formas de abuso. Sua saúde continuou em declínio e aos 44 anos morreu no início de fevereiro de 2017.
As autoridades da prisão nunca informaram à família de Chen sobre sua condição. Mesmo hoje, seus entes queridos ainda não sabem exatamente quando ela faleceu. Quando foram finalmente avisados da sua morte, não lhes foi permitido examinar o corpo ou encomendar uma autópsia independente. Eles permaneceram na prisão por quatro dias antes de sucumbirem à pressão e concordarem que o corpo da Sra. Chen fosse cremado e renunciassem às suas reivindicações legais contra a prisão.
De acordo com fontes internas, os guardas da prisão usaram os seguintes meios para abusar da Sra. Chen:
- Forçada a ficar longos períodos de tempo sem se mover
- Proibida de usar o banheiro ou se limpar depois que sujasse as calças
- Agressão aos seus mamilos e seus órgãos genitais
- Espancada nos dedos dos pés, causando sangramento profuso e hematomas por todo o corpo
- Água quente jogada no rosto
- Forçada a beber urina e comer fezes
Os colegas de cela da Sra. Chen reclamaram do cheiro, mas os guardas ainda se recusavam a deixá-la usar o banheiro ou se limpar. Os companheiros de cela tinham que manter a janela aberta no inverno para deixar o odor sair. Após um período de tempo, os guardas finalmente permitiram que a Sra. Chen se enxaguasse com água fria de vez em quando.
A manipulação psicológica também foi empregada para enfraquecer a força de vontade da Sra. Chen. Os guardas enganaram sua família, acreditando que ela só se importava em praticar o Falun Gong e não tinha interesse no bem-estar da família. Sua família então culpou-a por fazê-los viver com medo ao longo dos anos e pediu-lhe para renunciar à sua fé.
A Sra. Chen teve uma convulsão em algum momento e foi levada a dizer que havia desistido de sua crença, mas retratou sua declaração assim que recuperou a sua consciência.
A Sra. Wang Yanqiu da cidade de Jinzhou, província de Liaoning, foi condenada a 4 anos de prisão em 2014. Ela foi espancada regularmente enquanto era mantida na Prisão Feminina da Província de Liaoning. Ela teve um derrame e permaneceu em estado vegetativo por um mês antes de a prisão libertá-la em condicional médica. Ela morreu em 29 de dezembro de 2017. Ela tinha 56 anos.
A Sra. Wang Haohong, residente na cidade de Zhaoyuan, foi sentenciada a 7 anos em 2009 e brutalmente torturada na Prisão Feminina da Província de Shandong. Ela também recebeu medicamentos desconhecidos. Seis meses depois de haver sido liberada, ela repentinamente desenvolveu sintomas graves e morreu em 16 de junho de 2017.
A Sra. Xu Xiuhong, residente em Pequim, cumpriu 5 anos de prisão, período em que recebeu drogas desconhecidas. Ela foi presa novamente em 2016 e detida por 3 meses. Sua família notou que ela apresentava sintomas consistentes com os que sofreu durante sua primeira prisão. Ela morreu em 2 de abril de 2017.