(Minghui.org) Ultimamente, conforme eu intensifiquei o estudo do Fa, mantendo a mente calma, compartilhando com os colegas praticantes e lendo artigos no Minghui, eu me vi melhorando rapidamente. Todos os dias eu me deparo com obstáculos a vencer, novos apegos a abandonar, e assim eu tenho progredido rapidamente. A seguir estão alguns exemplos recentes de como eu tenho olhado para dentro. Espero poder compartilhar mais com os colegas praticantes.
Um dia, o praticante C me pediu para ajudar a resolver um problema com o seu computador. Eu fui até a sua casa e resolvi o problema facilmente. Então C disse que o praticante D teve o mesmo problema e não havia conseguido resolvê-lo. Quando eu ouvi isso, senti orgulho de mim mesma. No meu caminho para casa, eu olhei para dentro e descobri que, por detrás do meu orgulho, se escondia um coração exibicionista, exultante e invejoso. Esse coração se origina de noções adquiridas na sociedade humana, e não do meu eu verdadeiro.
Uma vez, eu soube que a praticante B estava passando por “carma de doença". Eu conversei com a praticante A e nós planejamos passar na casa de B, por volta das 19 horas, naquela noite. Eu peguei o meu filho de cinco anos e fui para a casa de B com a praticante A. Eu esqueci do tempo enquanto nós conversamos com B. Então, meu marido me ligou por volta 20h30 e me pediu para voltar para casa (normalmente, meu filho vai para a cama às 20h30). Como a casa de B é afastada, nós tivemos que caminhar para pegar um táxi. Então já havia passado das 21 horas quando eu cheguei em casa. Quando eu entrei, eu vi meu marido sentado no sofá. Ele parecia zangado, mas não disse nada. Eu também não dei explicações e simplesmente corri para assear meu filho, trocá-lo e colocá-lo na cama.
Eu me deitei com o meu filho e olhei para dentro. Primeiro, eu descobri que não havia nada de errado em eu ter ido ajudar um companheiro de prática. Mas por que o meu marido se sentiu tão irritado? Procurando dentro, eu reconheci que eu tinha medo no meu coração. Eu estava com medo que o meu marido ficasse com raiva e depois de receber a sua ligação eu me preocupei muito com isso.
Depois eu reconheci que ainda buscava a felicidade no mundo comum. Eu vi que tinha um forte sentimento em relação ao meu marido e estava com medo de que a sua raiva pudesse afetar o nosso sentimento, um pelo outro.
Em terceiro lugar, eu reconheci que tinha uma tendência para a disputa, e que muitas vezes eu discutia com ele quando tínhamos um conflito. A causa fundamental para este problema era que, em casa, às vezes, eu me esquecia de que eu era uma praticante. Eu era controlada pelas noções humanas e desempenhava o meu papel na vida comum, devotamente.
Agora eu percebo que todas essas noções não são minhas e foram formadas na sociedade humana comum. Eu disse a mim mesma que essas noções não deviam me afetar mais. Eu acreditei que essas coisas não existiam mais em mim e então eu senti que a raiva do meu marido tinha passado.
Depois que o meu filho dormiu, eu fui falar com o meu marido e lhe perguntei: "Você está zangado comigo? Eu sinto muito ter chegado em casa tão tarde. Antes que eu pudesse terminar de falar, ele disse: "Quem se atreve a ficar zangado com você?"
Eu cultivo no Dafa há dez anos e ainda não tinha sido capaz de transcender a vida de marido e mulher até o mês passado.
Eu sou uma mulher jovem e meu marido não é praticante. Sobre a questão do desejo sexual, eu pensei que me livraria desse apego e nunca mais daria atenção a isso. Eu sempre tive a noção de que, uma vez que o meu marido não era praticante, seria impossível para ele dar pouca importância para isso. Eu acreditava que se eu reduzisse a frequência das nossas relações, ou se não tivesse mais relações, que isso afetaria os nossos sentimentos um pelo outro. Em minha mente, eu formei a ideia de que nós deveríamos ter relações sexuais pelo menos uma vez a cada vários dias.
Recentemente, eu entrei em contato com um praticante de outra área, responsável pela parte de tecnologia. Ao partilhar experiências de cultivo com ele, os meus pensamentos retos estavam se fortalecendo. Eu também fazia trabalho tecnológico e entrei em contato com muitos praticantes. A maioria deles eram coordenadores ou praticantes que trabalham com a produção de materiais. Eu pensei que se eu compartilhasse experiências de cultivo com outros praticantes como ele, nós poderíamos melhorar juntos, como um corpo, mais rapidamente.
Eu decidi que eu deviria cultivar bem e ser capaz de salvar mais pessoas. Que se eu não cultivasse bem, eu poderia destruir inúmeros seres sencientes e também poderia ser má influência para outros praticantes. Durante esse período, eu estava cheia de pensamentos retos e só pensava em salvar seres sencientes. Me esqueci completamente da minha ideia de que eu deveria manter relações sexuais com o meu marido “uma vez a cada vários dias”. No final, mais de dez dias se passaram e meu marido não manifestou nenhum desejo sexual. E o nosso sentimento um pelo outro continuou tão bom como antes. Eu despertei e percebi que era tudo problema meu. Era eu quem não tinha abandonado o desejo sexual e isso resultou no pensamento de "uma vez a cada vários dias."
Eu entendi, profundamente, que desde que nós realmente sigamos os padrões do Fa, o Dafa será onipotente. Depois que eu tratei o meu conflito de cultivo corretamente, eu me senti muito feliz. Agora eu sei que isso é o que eu basicamente deveria fazer. Eu tenho cultivado o Dafa por dez anos e só agora eu entendi como realmente cultivar. Eu realmente sinto vergonha de mim mesma.
A retificação do Fa entrou na fase final e nós não temos tempo a perder. Uma vez que tenhamos perdido uma chance, não poderemos mais recuperá-la. Vamos prestar atenção a qualquer conflito, a qualquer palavra que nos faça infeliz, bem como a quaisquer pensamentos incorretos. Vamos identificá-los e livrar-nos deles. O Mestre quer que consumemos e regressemos à posição mais elevada que nos cabe. Os seres sencientes aguardam os nossos retornos.
Colegas praticantes, vamos cultivar diligentemente! Não podemos dar chance para arrependimentos na reta final da nossa jornada!