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Sobre “ver para crer”

1 de dezembro de 2018 |   Por Qing Yan

(Minghui.org) “Se não posso ver, não acredito que exista”. Esta é a noção de “ver para crer” que muitas pessoas afirmam hoje em dia. Com esse pensamento, muitas pessoas negam a existência de outras dimensões e de seres divinos. Na verdade, isso não é uma lógica absurda? O Mestre Li diz:

“Algumas pessoas dizem que o modo como vemos um objeto é resultado da luz refletida nele, e isso inclui também como a luz e as sombras são exibidas em uma pintura, e como se vê a cor. No entanto, isso não é correto. Os objetos mantêm a mesma forma, sem importar se há luz ou não; a única coisa que a luz faz é dar a impressão às pessoas de que está claro ou escuro. Quando as pessoas são afetadas pelas mudanças de intensidade da luz, as cores podem ser percebidas erroneamente, porém isso não muda a cor real ou a forma do objeto. Falando em termos de cultivo, a luz bloqueia a visão das pessoas e cria ilusões nas pessoas.” (Expondo o Fa na reunião sobre a criação das Belas Artes)

Vamos a um exemplo simples. Se fecharmos os olhos ou permanecermos em total escuridão, nada veremos. No entanto, tudo ao nosso redor permanece o mesmo. Nada sumiu como resultado de não podermos ver. Não é absurdo acreditarmos somente no que podemos ver? São os nossos olhos que nos dão uma falsa percepção do que enxergamos a nossa volta.

A ciência moderna tem mostrado que as ondas de luz que são visíveis para os seres humanos, variam de 380 a 780 nanômetros (um nanômetro equivale a um bilionésimo de metro), que é uma parte extremamente minúscula do espectro de luz. Qualquer coisa além desta medida, assim como: luz infravermelha, luz ultravioleta, raios-X, ondas de rádio, campos magnéticos, etc, é invisível aos olhos humanos.

Imagine ver o mundo com um microscópio de alta resolução ou com raios-X. Seria igual ao que vemos com nossos olhos humanos? Certamente seria um mundo inteiro novo.

Vamos fazer uma analogia. Suponhamos que nossa ciência moderna fosse um microscópio com poder N. Nossa compreensão atual do mundo seria exatamente o que poderíamos ver com esse microscópio de potência X. Se pudéssemos ampliar o mundo com um poder de N por N, o que veríamos? O mundo pareceria o mesmo sob um microscópio com um alcance ainda maior de poder de N por N por N?

Não seria ridículo insistir obstinadamente que só o que se vê sob o microscópio do poder de N realmente existe? Enquanto a ciência está sempre progredindo, sua compreensão estabelecida da vida e dos tipos de matéria demonstra que nem sempre é a correta.

Como o Mestre Li ensina no Lunyu

“Por mais avançados que sejam os meios tecnológicos de exploração do espaço e de investigação da vida, o conhecimento adquirido dessa forma limita-se a certas partes desta dimensão, na camada mais exterior do universo, onde vivem os seres humanos. Diversas civilizações humanas que existiram antes da atual também exploraram outros planetas. No entanto, por mais distante que essas explorações tenham chegado, a humanidade nunca conseguiu ir além da dimensão na qual ela mesma existe. A verdadeira imagem do universo permanecerá sempre oculta para a humanidade. Se um ser humano quiser entender os mistérios do universo, dos diferentes espaços-tempos e do próprio corpo humano, ele precisará cultivar um Caminho reto e alcançar a iluminação reta, elevando o nível do seu ser. Por meio do cultivo, ele elevará o seu caráter moral, e uma vez que tenha aprendido a distinguir o bem e o mal verdadeiros, a virtude e o vício, e tenha transcendido o nível humano, ele terá acesso e poderá enxergar as realidades do universo, bem como os seres existentes em outros planos e dimensões."

Porque muitos cientistas modernos, ainda são fascinados pelo profundo conhecimento do povo antigo sobre os meridianos e as constelações? Esta abordagem é como a abordagem da prática de cultivo adotada pelas pessoas dos tempos remotos na exploração da vida e do cosmos. A prática de cultivo permitiu que eles entrassem em contato com os seres de alto nível em outras dimensões, para ver a genuína existência de deuses e para testemunhar o poder da retribuição cármica.

Falun Dafa é um cultivo genuíno do Fa Buda. Abre um novo caminho para a compreensão da vida e do cosmos. Fascinados pela prática e sua experiência pessoal, muitos especialistas e estudiosos em várias disciplinas ao redor do mundo entendem agora que isso é uma forma genuína de ciência.


Artigo originalmente publicado em 1 de novembro de 2005.