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Fahui da China | Com a proteção do Mestre, evitei ser presa

22 de novembro de 2018 |   Por uma praticante do Falun Dafa na China

(Minghui.org) Eu comecei a praticar o Falun Dafa em 1998. Eu gostaria de falar sobre um incidente que aconteceu 17 anos atrás, quando fui perseguida por policiais.

Em novembro de 2001, uma praticante chamada Jan (pseudônimo) e eu procuramos refúgio na casa de seu primo. Nós estávamos sendo perseguidas por policiais porque praticamos o Falun Dafa. Seu primo morava em um vilarejo remoto a vários quilômetros da cidade mais próxima. Ele sabia que o Falun Dafa era bom e nos permitiu ficar em sua casa.

Durante o Ano Novo Chinês de 2002, a mãe de Jan, que também era praticante, veio nos ver e trouxe banners com mensagens sobre o Falun Dafa. Jan e eu decidimos pendurar esses cartazes antes do final da temporada de festas e depois sairiamos da cidade. A mãe de Jan nos alertou que policiais estavam na vila.

Quando saímos naquela noite, pregamos mais de duas dúzias de banners. Na manhã seguinte, arrumamos nossas coisas e partimos para a casa de outro praticante em outra cidade.

No caminho para a rodoviária, notamos que alguns dos banners que penduramos na noite anterior haviam caído no chão. Quando pegamos um e penduramos em um transformador, ele fez um barulho alto e chamou a atenção de alguém. A pessoa chamou um policial e o policial correu e nos agarrou. Ele disse a outra pessoa para ir à delegacia e pegar um carro da polícia.

Imperturbável, olhei para ele e comecei a enviar pensamentos retos. Jan começou a falar com ele sobre o Falun Dafa. Eu tive um pensamento, "Faça-o deixar você ir!" E naquele momento o oficial soltou-nos. Jan e eu corremos, mas o policial nos perseguiu. Havia apenas um caminho e eu sabia que não conseguiríamos escapar assim que o carro da polícia chegasse. Eu disse a Jan para continuar correndo enquanto me virava e corria na direção oposta. O policial não sabia quem perseguir. No final, ele decidiu vir atrás de mim. Entrei em uma área residencial e corajosamente entrei na casa de alguém. O dono havia esquecido de trancar a porta e eu a abri. Mas quando abri a porta, havia cerca de doze cães dentro que rosnavam para mim.

Eu me acalmei, apontei o dedo para eles e disse: “Não se atrevam a me morder. Eu sou uma discípula do Dafa.” Os cachorros ficaram parados. Eu implorei ao Mestre por ajuda, e de repente senti como se estivesse protegida por um escudo cheio de compaixão. Nada aconteceu por cerca de 40 minutos. Eu decidi sair e checar as coisas. Eu coloquei a roupa de trabalho do dono e caminhei até a estrada onde eu vi o policial pela última vez. Eu vi duas pessoas no ponto de ônibus procurando por mim. Voltei para a casa e esperei por mais meia hora. Quando senti que era seguro sair, saí pela porta dos fundos. Decidi voltar à casa do primo de Jan para descobrir se ela havia escapado.

O primo de Jan não estava em casa, então fui à casa do vizinho. O vizinho gentilmente arranjou um carro para me levar para a cidade. O motorista me disse que a delegacia de polícia o havia contratado para prender praticantes do Falun Dafa. O motorista disse: “Mas uma coisa estranha aconteceu. Um policial quase apanhara duas damas, mas uma das pernas dele ficou paralisada e elas fugiram.

Fui à casa do praticante Chen e contei o que aconteceu com Jan e eu. Ele tinha uma casa vazia onde eu podia ficar e me deu a chave. No entanto, eu não conseguia abrir a porta e tive que voltar para a casa do Sr. Chen. Tive a sensação de que Jan viria em breve e assim esperei lá. Trinta minutos depois, Jan chegou e ela me contou o que aconteceu.

Depois que nos separamos, o policial voltou a persegui-la quando ele me perdeu de vista. Jan continuou correndo e enviou pensamentos retos para que ela não fosse pega pela polícia. O oficial estava a apenas quatro ou cinco passos atrás dela, mas de alguma forma ele não podia pegá-la. A polícia contratou uma van para persegui-la e ela ficou presa em um beco. Apesar do muro do beco ser alto, ela conseguiu subir e correu para uma sala de armazenamento. Ela se escondeu atrás de uma pilha de sacos e se cobriu com uma grande cesta de bambu. Ela pediu ao Mestre para protegê-la. A polícia entrou na sala e começou a procurar. Quando chegaram ao esconderijo, pararam. Jan podia ouvi-los claramente ofegando pesadamente, a poucos metros de distância dela. Ficaram ali por dois minutos e depois saíram.

Jan se escondeu na despensa por várias horas antes de se dirigir à casa de seu irmão. Seu irmão encontrou uma van para levá-la ao lugar onde estava o Sr. Chen.

Este incidente aconteceu 17 anos atrás. Se o Mestre não nos tivesse protegido, eu não teria evitado ser presa. Toda vez que me lembro dessa experiência, fico impressionada e com gratidão.

Eu nunca posso retribuir o Mestre por sua salvação compassiva. Prometo me cultivar mais diligentemente e segui-lo em cada passo da retificação do Fa.

Obrigada Mestre