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Fahui da China | O Dafa me fortaleceu através de tribulações

19 de novembro de 2018 |   Por uma praticante do Falun Dafa na província de Shandong

(Minghui.org) Eu ensinei educação física em uma escola secundária nos anos 90, e sempre fui muito saudável. Infelizmente, depois que minha filha nasceu em 1998, comecei a sofrer de artrite reumatóide grave. Cada articulação – na verdade, o que parecia ser cada célula do meu corpo – doía o tempo todo.

Meu marido me levou para ver todos os médicos da nossa região e eu tentei todos os tratamentos médicos que pudemos encontrar. Nada ajudou.

Vivendo na China e ouvindo a calúnia constante do Partido Comunista Chinês (PCC) na mídia, eu sabia sobre a perseguição contínua ao Falun Dafa. Eu senti que havia ficado sem opções, por isso, em 2005, comecei a aprender a prática.

Eu costumava ter um temperamento explosivo. Por exemplo, quando o coordenador do escritório no trabalho erroneamente me marcou como atrasada, fiquei com tanta raiva que gritei e até mesmo quebrei uma janela. Eu menosprezava quase todo mundo, e frequentemente insultava e criticava meu marido por coisas muito pequenas.

Depois que comecei a praticar o Falun Dafa, percebi que meu comportamento estava longe dos padrões do Dafa. Eu estava tão envergonhada do modo como me comportara antes, e estava determinada a seguir os ensinamentos e aperfeiçoar meu xinxing.

Gradualmente, meu temperamento melhorou. Não briguei mais com os outros e parei de insultar as pessoas. Sempre que meu marido ficava com raiva, lembrava-me de ter compaixão por ele.

O Mestre disse:

“Nosso caminho dirige-se diretamente ao coração. O ponto-chave é se você pode ou não tomar com leveza e desprendimento as questões ligadas aos benefícios pessoais e aos conflitos interpessoais”. (Quarta Palestra, Zhuan Falun)  

Fiz o meu melhor para comportar-me de acordo com os ensinamentos do Mestre e, gradualmente, minha saúde melhorou. A minha artrite reumatóide desapareceu e eu não tive que tomar nenhum remédio por doze anos!

Em 2006, fui transferida para trabalhar em uma escola primária. Eu não estava feliz no começo, mas lembrei que o Mestre nos disse que deveríamos ser boas pessoas em qualquer ambiente. Então eu me esforcei ao máximo para ser uma boa professora. Além de ensinar meus alunos os fundamentos da educação física, eu também disse a eles como serem boas pessoas. Os alunos e seus pais gostaram de mim, e muitos pais tentaram colocar seus filhos na minha aula. Quando a polícia chegou à escola porque eu pratico o Falun Dafa, os pais disseram que eu era uma boa pessoa e imploraram para que não me maltratassem.

Superando tribulações

Um dia, um dos pais me denunciou depois que eu dei aos alunos alguns amuletos que continham informações sobre o Falun Dafa. Eu rapidamente falei com o pai e contei sobre o Falun Dafa e sobre como a prática está sendo perseguida. Ele entendeu.

Mas o departamento de educação local, a delegacia de polícia e a Agência 6-10 não me pouparam. Eles pressionaram minha família e, quando me recusei a parar de praticar, meu marido perdeu a paciência, quebrou meu rádio de música e escondeu meus livros do Dafa.

Eu não fui capaz de estudar o Fa e me senti perdida. As velhas forças usaram esta oportunidade para me perseguir. Em 2015, minha garganta ficou dolorida e eu encontrei um caroço do tamanho de um ovo no meu pescoço. Ao examinar o caroço, lembrei-me de que, alguns anos antes, uma colega apresentava os mesmos sintomas. Ela morreu mesmo tendo passado por vários tratamentos médicos.

Eu fiquei preocupada. Embora eu soubesse que o Mestre nos ensinou que “a aparência vem da mente” (“Ensinando o Fa na Reunião do Epoch Times"), eu ainda estava com medo. Logo, não pude falar por causa da dor e não consegui mais esconder minha condição. O meu marido me levou para ver três médicos diferentes, e todos me deram o mesmo diagnóstico: carcinoma de nasofaringe.

O meu marido me obrigou a ficar em um hospital especializado no tratamento do câncer. Eu passei por vários exames dolorosos por uma semana, mas eles pioraram minha condição. Enquanto isso, meu marido também desenvolveu sintomas de doença e estava com a garganta seca e dolorida. Parecia que ambos estaríamos acabados se continuássemos assim.

Eu estava com medo de falhar no teste e manchar o nome do Dafa. Por outro lado, eu sabia muito bem em meu coração que somente o Mestre poderia me salvar.

Insisti em ir para casa e continuei dizendo: "Preciso ir para casa estudar o Fa e fazer os exercícios".

Depois que eles souberam da minha situação, os praticantes locais vieram me ajudar. Uma praticante me convidou para ficar em sua casa por um mês, então eu ficaria em um ambiente melhor para o cultivo.

Eu me senti como uma criança que estava perdida há muitos anos. Quando olhei para dentro, descobri que essa aparência de carma de enfermidade vinha de meus apegos, o que incluía medo, busca de conforto e dependência de meu marido. Fiquei envergonhada quando percebi quantos apegos eu não havia eliminado.

O Mestre nunca desistiu de mim. Sempre que eu estudava o Fa, enviava pensamentos retos, ou fazia os exercícios, eu podia sentir o Falun girando em volta do meu nódulo. Às vezes era tão forte que eu podia até ouvir um som giratório. Logo minha voz voltou, e quando li os livros do Dafa em voz alta, minha garganta parou de doer. Meu corpo e espírito melhoraram.

Quando voltei ao trabalho, meus colegas ficaram surpresos por eu não mostrar sinais de doença e parecer ainda mais jovem do que antes.

Meu marido havia se preparado para se demitir de uma posição de chefia para que ele tivesse mais tempo para cuidar de mim. Depois que ele testemunhou o poder do Dafa, ele disse: "Eu também sou abençoado!" Embora ele não tenha se tornado um praticante, ele tenta seguir os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância.

O Mestre me protege

“Os pensamentos retos dos discípulos abundam,

  O Mestre tem o poder de virar a maré” 

(“Graça entre o Mestre e os discípulos”, Hong Yin II)

Desde que eu tenha pensamentos retos, o Mestre me dará apoio sem fim.

Depois dessa tribulação, achei que seria ótimo se tivesse um ambiente melhor para estudar o Fa. Logo, compramos um apartamento na cidade, onde pude entrar em contato com outros praticantes e participar de alguns projetos de esclarecimento da verdade. Eu senti que isso era o arranjo da Mestre.

Quando os praticantes começaram a apresentar queixas criminais em 2015 contra o ex-líder do PCC, Jiang Zemin, por ele haver ordenado a perseguição ao Falun Dafa, enviei minha carta usando meu nome verdadeiro. Eu sabia que isso era a coisa certa a fazer, embora eu tivesse algum medo. No caminho para os correios, minha perna direita começou a doer e eu não consegui dobrar meu joelho. Depois que neguei meu medo e enviei a carta, a minha perna parou de doer.

Nos meses seguintes, a polícia assediou muitos praticantes que haviam apresentado essas queixas criminais. Eu sabia que isso era outro teste. Eu estava firme que o que eu fiz era certo. No final, nenhum policial veio à minha casa. O Mestre me protegeu novamente.

Um dia, alguns oficiais do departamento de educação local vieram à minha escola e tentaram forçar-me a deixar de praticar o Dafa. O diretor da escola queria me proteger e disse: “Eles estão vindo de novo! Apenas finja chorar e não diga nada”.

Agradeci-lhe por sua preocupação e disse: “Não, não vou chorar. Vou comovê-los com sinceridade e gentileza”.

Eu estava muito calma. Os policiais foram educados e me ouviram. Quando meu marido veio me buscar, os policiais até se curvaram para nós, pedindo desculpas pelo estresse que trouxeram para nossa família.

Eu sei que o Mestre me deu a compaixão e coragem para permanecer calma.

Realmente estudando o Fa

Olhando para trás, todas as tribulações que eu experimentei foram causadas por mim. Às vezes eu não me concentrava quando estudava o Fa. No entanto, sempre houve oportunidades para melhorar.

Foi como o Mestre disse:

“Para dizer a verdade, para um praticante, todo o processo de cultivo é um constante abandono de apegos humanos.” (Primeira Palestra, Zhuan Falun)

Eu comecei a copiar e memorizar manualmente o Zhuan Falun. Quando eu estava copiando, limpei minha mente e cuidadosamente anotei cada traço. Eu sabia que os seres divinos estavam por trás de cada palavra, e eu podia sentir meu estado de cultivo melhorando. A minha caligrafia melhorou também.

Muitas vezes me lembrei de por que pratiquei o Falun Dafa e desejava constantemente eliminar meus apegos e seguir o Mestre. Eu não me importo mais com fama e ganhos entre as pessoas comuns.

“A vida humana muda o tempo todo
A alegria sempre é acompanhada de preocupação e tristeza
A beleza geralmente é precedida por dificuldades e sofrimentos"
("O verdadeiro significado da vida", Hong Yin IV)

Eu me sinto muito feliz por praticar o Falun Dafa! Espero que mais pessoas conheçam as maravilhas dessa sagrada prática de cultivo.