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Fahui da China | Validando a preciosidade do Falun Dafa com minhas palavras e ações

17 de novembro de 2018 |   Por uma praticante do Falun Dafa na província de Liaoning, China

(Minghui.org) Eu sou uma professora de escola primária que pratica o Falun Dafa desde 2008. Esta é a primeira vez que eu submeto uma experiência de troca de experiências para um Fahui da China.

Recusando presentes

Tudo tem um valor monetário na China atual. Acredita-se comumente que, se os pais gostariam que seus filhos recebessem atenção dos professores, eles precisavam lhes dar envelopes vermelhos – normalmente com dinheiro dentro – ou outros presentes. Eu sou uma cultivadora e, assim, sigo os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância do Falun Dafa.

Como professora, minha responsabilidade inclui ajudar os alunos a entenderem os fatos sobre o Dafa, em vez de encher suas mentes com declarações difamatórias sobre essa prática de cultivo. Muitos pais não entendem o Falun Dafa por causa da propaganda do partido comunista. Assim, é importante que eu valide a preciosidade do Dafa com minhas palavras e ações.

Eu ensino conhecimentos acadêmicos aos alunos e cuido bem deles. Eu fervo água e preparo remédios para aqueles que estão resfriados. Eu mantenho o estômago dos alunos aquecido quando eles têm uma dor de estômago. Eu ofereço aos alunos água quente durante o inverno para mantê-los aquecidos. Os pais ficam muito tocados. Eles sabem que eu sou uma cultivadora. Eles veem os fatos do Dafa através de mim. Como resultado, eles não têm mais mal-entendidos sobre o Dafa.

Os pais costumavam me enviar envelopes vermelhos e presentes durante as férias. Eles disseram que apenas queriam expressar sua gratidão por cuidar tão bem de seus filhos. Mas eu recusei todos os presentes. Um pai sugeriu que cada pai desse 300 yuanes ao diretor e pediu que ele me repassasse o dinheiro. O meu diretor se recusou e também disse-lhes que eu recusaria o dinheiro.

Um pai que era vendedor me visitou na escola e disse: “O meu escritório central nos deu algumas garrafas de vinho. Estas não estão disponíveis para nossa área. Eu sei que você não aceita presentes, mas eu tenho o vinho de graça. Por favor aceite. Você ensinou meu filho por quase seis anos. Você até gastou seu próprio dinheiro para comprar prêmios para as crianças. Você comprou sorvete para os estudantes no verão. Somos muito gratos por tudo o que você fez pelos alunos nos últimos anos. Insisto que você tome o vinho!

Agradeci-lhe, mas recusei o vinho. Ele então disse: “Nós te admiramos por ser uma boa professora neste mundo materialista. A sua escola é uma terra tão pura!” Eu respondi: “A nossa escola é uma terra pura, porque minha prática do Falun Dafa cria esse ambiente”.

Esses pais inicialmente queriam transferir seus filhos para outra escola ao saber que eu era uma praticante do Falun Dafa. Mas ganhei o respeito e a admiração deles. Eu protegi a dignidade do Dafa com minhas palavras e ações. Eu validei a grandeza do Mestre Li Hongzhi, o fundador do Falun Dafa. Os pais também experimentaram a preciosidade da prática.

Abandonando os apegos à fama e inveja

Algo aconteceu recentemente que revelou meu forte apego à fama e interesse próprio.

A minha escola estava revendo e distribuindo prêmios de “excelente professor”. Eu deveria ser uma excelente professora baseado no meu desempenho no trabalho. Uma jovem professora chorou e disse que queria ganhar o prêmio. O diretor não via esperança em persuadir qualquer outra pessoa. Ele veio até mim e me pediu para "desistir" do prêmio "excelente professor". Eu “doei” o prêmio por três anos seguidos. No entanto, aceitei sem hesitação desistir de novo.

Mencionei isso a uma colega no caminho de casa. Ela disse: “Você não deveria desistir do título. Aquela professora não trabalha diligentemente. No entanto, ela quer ser "excelente"? Não devemos ajudá-la a dar o prêmio como garantido. Senti que a colega estava certa.

O diretor-assistente mencionou esse assunto novamente no dia seguinte. Ele disse: “Você é a que trabalha mais duro em toda a nossa escola. A sua turma está indo muito bem. Este prêmio excepcional deve ser seu. Você sempre desiste. Sem o prêmio não podemos aumentar seu título ou salário. Eu não acho que seja justo para você nem sequer ter recebido o prêmio nos últimos anos”. De alguma forma, eu comecei a concordar com o diretor-assistente e estava me sentindo um pouco chateada.

Falei sobre isso com meu marido, e com um colega praticante. Ele compartilhou comigo sobre o Fa e me lembrou do que o Mestre disse:

“Por exemplo: um dia, a empresa na qual ela trabalhava estava distribuindo moradias. O chefe dela disse: 'Todos os que precisam de uma moradia venham, expliquem a própria situação e digam por que necessitam de uma moradia'. Cada um deu suas razões, enquanto ela permaneceu calada. Ao final, o chefe considerou que ela era a pessoa mais necessitada de todas e que a moradia devia ser dada para ela. Os outros disseram: 'Não, a moradia não deve ser dada a ela, mas a mim, pois necessito muito dessa moradia por causa disso e daquilo'. Ela disse: 'Pois então fique com ela!' Do ponto de vista das pessoas comuns, ela era uma boba. Alguns que sabiam que ela era um praticante perguntaram: 'Você é um praticante, se não quer nada disso, então o que você quer?' Ela respondeu: 'Aquilo que os outros não querem, eu quero'. Na realidade, de nenhuma forma ela era boba, ao invés disso, era muito sábia. Ela tratava dessa maneira as questões ligadas a seus interesses e benefícios pessoais, seguia o curso natural.” (Nona Palestra, Zhuan Falun)

O meu marido me pediu para reconsiderar a questão. Eu procurei dentro de mim e perguntei a mim mesma: “Por que eu falei aos outros sobre o fato de eu ter desistido do prêmio de excelência?” Eu sabia que era porque eu não podia deixar a fama. O que há por trás da fama? Era o dinheiro.

O prêmio de excelência levaria a uma mudança no meu título. Isso também resultaria em um adicional de 600 a 700 yuanes por mês ou de 7.000 a 8.000 yuanes por ano. Este é um aumento permanente. É uma espécie de riqueza. Eu tinha pensado que havia abandonado a fama e o interesse próprio e muitas vezes disse aos outros: "Nós não podemos levar dinheiro conosco na morte". No entanto, o meu apego à fama e interesses próprios se revelou em um teste. Percebi que só cultivara superficialmente e não deixei verdadeiramente de lado os meus apegos.

O Mestre disse:

“O cultivo é um processo de abandonar apegos humanos ao máximo grau possível. Por que você se preocupa tanto com isto? É porque essa coisa que persiste em sua mente, essa coisa a que está apegado e que tanto o preocupa é uma parede; uma parede que lhe impede de deixar para trás sua natureza humana. Eu lhe peço que gradualmente rompa com cada pensamento que tiver de natureza humana e entre no estado de um Deus. Claro, cada pensamento seu está conectado e atado ao humano. É justamente como um barco que está a ponto de zarpar, porém todas as cordas estão presas ao píer. Muitas cordas estão presas e você não conseguirá sair a menos que as solte.” (“Ensinando o Fa na Conferência do Fa da Nova Zelândia", 1999)

Eu encontrei meus apegos profundamente enraizados à fama e interesses próprios. Com a ajuda do Mestre, posso verdadeiramente removê-los. O Mestre nos pede para nos tornarmos seres iluminados que colocam os outros em primeiro lugar. Eu preciso fazer o meu melhor no trabalho e seguir o curso da natureza quando se trata de fama e autointeresse. Eu deveria ficar calma, independentemente de qualquer ganho. Eu preciso viver pelos princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância e ajudar meus colegas a ver a beleza do Falun Dafa.

Esclarecendo a verdade sobre o Dafa

Anteriormente, só havia enviado mensagens de texto sobre o Dafa para as pessoas e distribuído panfletos. Com a ajuda de outros, comecei a esclarecer a verdade sobre o Dafa por meio do meu celular. Eu não sabia o que dizer no começo, pois estava nervosa demais. Escrevi minhas mensagens em um pedaço de papel e as li durante os telefonemas. Embora o meu discurso não tenha sido organizado, ajudei nove pessoas a deixarem o Partido Comunista e suas organizações juvenis.

Ainda me lembro de 23 de julho de 2014, quando ajudei a maioria das pessoas do meu grupo de profissionais da educação a deixar o partido. Eu sabia que era o encorajamento do Mestre e isso me encorajou a dar um passo à frente. Eu tenho perseverado em esclarecer a verdade com o meu celular desde então.

A minha escola tem uma política: os professores que têm crianças em idade escolar podem sair antes do intervalo do meio-dia para preparar o almoço para seus filhos. Eu preparo o almoço para meu filho na noite anterior, para que eu possa usar meu horário de almoço para fazer telefonemas de esclarecimento da verdade todos os dias.

O inverno pode ser muito frio no norte da China. Eu costumava ficar duas horas fora, na neve, para fazer ligações telefônicas. Eu aquecia minhas mãos com água quente ao retornar ao meu escritório. Eu então dava minhas aulas à tarde.

Já se passaram quatro anos desde que eu comecei a fazer telefonemas na hora do almoço. Apesar de não ter tempo para o almoço, não fico com fome porque quero que as pessoas aprendam a verdade sobre o Dafa. Eu faço telefonemas por duas horas para esclarecer a verdade durante um dia de trabalho e passo mais tempo nos fins de semana. Eu estudo o Fa pela manhã e faço telefonemas à tarde. Normalmente faço ligações por duas a três horas, às vezes mais de quatro horas. Eu ajudei mais de 16 mil pessoas a renunciarem ao partido nos últimos quatro anos.

A minha motivação e perseverança vêm do apoio do Mestre e do poder do Dafa.

Certa vez eu estava arrancando ervas daninhas sob o sol escaldante com alguns líderes de nossa escola. Nosso diretor de logística disse: “Eu admiro os praticantes do Falun Dafa. Costumo dizer em meu coração: 'Falun Dafa hao, Zhen-Shan-Ren hao'”.

Eu validei a grandeza do Dafa com minhas palavras e ações. Os meus colegas são receptivos quando esclarecemos os fatos, o que é diferente da propaganda que ouvem do partido. Além de uma pessoa que faleceu devido à doença, todos os meus colegas escolheram um bom futuro, abandonando as organizações comunistas.

Melhorando através do cultivo sólido

Eu fui doutrinada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e ensinava aos alunos como havia aprendido. Portanto, a influência do partido em mim era bastante forte. Eu costumava falar agressivamente e não tinha consideração pelos sentimentos dos outros.

A doutrinação estava profundamente enraizada em mim. Sei que tudo o que posso fazer é estudar o Fa cada vez mais seriamente, então, eu conseguirei eliminar a doutrinação e ficarei livre dela. Mas, devo cultivar solidamente e tratar-me como uma cultivadora em todos os momentos.

Eu não perco mais a paciência e continuo me lembrando de que sou uma cultivadora. Eu preciso manter uma mente compassiva e pacífica.

Eu ainda tenho muitos apegos para remover, como ressentimento, inveja e a mentalidade de exibição. Estes são todos os obstáculos no meu caminho de cultivo. Vou cultivar diligentemente e fazer bem as três coisas.

Obrigada Mestre! Obrigada colegas praticantes.