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Ao acreditar em divindades e respeitar o Buda, uma pessoa será abençoada e protegida

30 de outubro de 2018 |   Por Qingyan

(Minghui.org)

Sendo gentil e perdoando os outros: primeiro salva a si mesmo e depois os outros

No passado, houve um monge que se cultivava em um templo. Ele era muito diligente. Naquela época o país foi invadido por ladrões muito selvagens. Uma noite, uma divindade disse ao monge em um sonho: “Você irá morrer amanhã. Há um ladrão chamado Zhu Er, que monta um cavalo branco, e você está em dívida com ele desde sua vida anterior, você não será capaz de evitá-la desta vez.” O monge suplicou à divindade: “Fiz muitas coisas boas durante esta vida, peço-lhe que me salve.” A divindade respondeu: “Não, não posso salvá-lo. Somente você podes salvar a si mesmo.”

Na manhã seguinte, o ladrão veio e prendeu o monge em cativeiro. O ladrão exigiu ao monge que o conduzisse até o tesouro e as mulheres. O monge percebeu que o cavalo do ladrão era branco e imediatamente lembrou-se do sonho da noite anterior. Ele disse a si mesmo: “Eu acumulei muito carma, o suficiente para me custar a vida. Se eu levá-lo para roubar o tesouro e der chance de raptar as mulheres, obterei mais carma nesta existência”. Portanto, o monge disse ao ladrão: “Não vou levá-lo a nenhum lugar. Você não é Zhu Er? Eu preferiria que me matasse. É suficiente que me mate”.

O “carma” que disse o monge é uma substância negra que existe em outra dimensão. Quando as pessoas fazem coisas más, acumulam esta substância negra. Este carma é a causa que origina todas as enfermidades, desastres e infortúnios que as pessoas sofrem. Os cristãos chamam o carma de “pecado”. É apresentado em detalhes no livro do Falun Dafa Zhuan Falun.

O ladrão ficou surpreso ao ouvir as palavras do monge e perguntou: “Como você sabe meu nome? Você deve ser um monge que alcançou uma natureza divina!” O monge, então, falou com ele sobre seu sonho.

Após ter ouvido o sonho, o ladrão lamentou-se profundamente de suas maldades. Jogou suas armas no chão e disse: “Como poderia ter a possibilidade de por fim a esta retribuição cármica! Alguém divino disse que não podia salvar você. Ele já o fez. Ele me conduziu a você, para que eu não cometesse mais crimes! Isto é o que salvou você! De agora em diante, todo o ódio de carma entre nós está eliminado.” Então o ladrão se inclinou perante à estátua do Buda e a venerou por algum tempo, antes de partir.

Esta história mostra uma verdade absoluta. Boas ações trarão recompensas e más ações trarão retribuição cármica! Devido a um pensamento benevolente do monge, ele salvou a si mesmo e também o outro. Há um provérbio: “A natureza inerente de um homem é boa ao nascer.” Este ladrão, Zhu Er, não se tornara mal, pôde ser iluminado para a verdade, pois ainda tinha bondade em seu coração. Ele entendeu o princípio que: “Há fim para a retribuição do carma.” Ele perdoou o monge e resolveu com benevolência o ódio do carma de várias vidas. Também se transformou, de uma pessoa má em uma pessoa boa. Foi a melhor coisa que podia ter acontecido com ele. Isso se originou do conselho compassivo de uma divindade. Certamente quando as pessoas sinceramente acreditam nas divindades e respeitam os Budas, as divindades e Budas serão compassivas e ajudarão as pessoas.


Publicado originalmente em 23 de março de 2007