(Minghui.org) 2017 marcou o 25º aniversário da apresentação do Falun Dafa ao público. Mais de 10 mil praticantes se reuniram em Nova York para um Fahui e outras atividades. Dezenas de milhares de saudações foram recebidas pelo site Minghui de praticantes e simpatizantes do Falun Dafa em todo o mundo, destacando os benefícios físicos e espirituais que eles obtiveram com a prática. Numerosos relatórios e declarações de muitas nações demonstraram o seu apoio à perseverança dos praticantes em proteger os direitos humanos básicos.
Na China, no entanto, a perseguição continua em seu 18º ano. Mais de 900 praticantes foram sentenciados à prisão por sua crença, enquanto advogados defenderam os praticantes em mais de 500 julgamentos. Pelo menos 40 praticantes perderam a vida devido à tortura sob custódia policial. Isso provocou a renúncia de mais chinese às organizações do Partido Comunista Chinês e induziu apoio internacional adicional para ações judiciais contra Jiang Zemin, o ex-líder comunista, por perseguir o Falun Dafa.
Em contraste com a severa perseguição na China, inúmeras oficinas gratuitas foram realizadas em todo o mundo, e um grande número de pessoas iniciou a prática em todo o mundo.
Cerca de 10 mil praticantes participaram do Fahui de Nova York de 2017, em 14 de maio de 2017.
Cerca de 10 mil praticantes, de 58 países, participaram do Fahui de Nova York de 2017, no domingo, 14 de maio de 2017, no Barclays Center, no Brooklyn, Nova York. O Sr. Li Hongzhi, fundador do Falun Dafa, entrou no palco por volta das 14h, para proferir uma palestra e responder perguntas por cerca de duas horas.
A conferência é um evento anual em Nova York. Treze praticantes também entraram no palco para relatar suas experiências através da vivência dos princípios Verdade-Benevolência-Tolerância em suas rotinas diárias. Eles discutiram sobre como ajudar mais pessoas a conhecerem a prática e a perseguição que esta enfrenta na China.
A celebração do Falun Dafa na cidade de Nova York, que durou quatro dias, começou na Union Square com uma grande prática de exercícios em grupo, na manhã de 12 de maio. Um grande desfile seguiu no mesmo dia e uma série de eventos na cidade foi realizada a partir dali.
Pelo menos 12.200 saudações de Ano Novo foram recebidas pelo Minghui, no início de 2017, por praticantes e simpatizantes do Falun Dafa em todo o mundo. As saudações foram enviadas por 31 províncias e municípios da China e por outros 28 países, abrangendo as Américas do Norte e do Sul, a região da Ásia-Pacífico e a Europa. Algumas das saudações foram enviadas por grupos de praticantes de locais de prática de exercícios, algumas foram enviadas por famílias de praticantes e algumas foram enviadas por indivíduos que praticam o Falun Dafa.
Dentre os praticantes existem pessoas provenientes de todas as profissões, incluindo funcionários do governo, oficiais militares, professores, médicos, advogados e donas de casa. Muitas saudações expressaram seu agradecimento ao Mestre Li Hongzhi por curar suas doenças, restaurar sua saúde e renovar suas vidas. A maioria das pessoas destacou em suas saudações como o ensinamento principal do Falun Dafa, Verdade-Benevolência-Tolerância, proveu-lhes um sentido em suas vidas.
Fenômenos semelhantes também ocorreram próximos ao Festival de Meio Outono, em 4 de outubro. Muitos simpatizantes disseram que seu apoio ao Falun Dafa lhes trouxe boa fortuna e bençãos. Uma mulher escreveu que o Falun Dafa era uma luz-guia da sociedade corrupta de hoje. Ela disse que era uma alma perdida, mas graças ao Falun Dafa, ela percebeu como deveria se comportar de acordo com Verdade-Benevolência-Tolerância.
O Relatório sobre Liberdade Religiosa Internacional, dos EUA, de 2016, foi divulgado em uma conferência de imprensa, em Washington DC, em 15 de agosto de 2017. A China está entre os dez "Países de especial preocupação" por sua severa perseguição religiosa. O secretário de Estado, Rex Tillerson, mencionou especificamente a perseguição ao Falun Gong, observando que, em 2016, "... dezenas de praticantes do Falun Gong morreram em detenção". Ele disse que a liberdade religiosa é "um valor estadunidense fundamental, segundo a Primeira Emenda da Constituição, bem como um direito humano universal".
"A batalha pelo espírito da China", publicada pela Freedom House em 28 de fevereiro de 2017, tem uma seção de 22 páginas sobre o Falun Gong, com 118 referências externas.
Em um relatório da Freedom House, a perseguição ao Falun Gong na China foi destacada e analisada em detalhes. Vinte e duas páginas do documento de 142 páginas centraram-se nesta violação grave e em larga escala dos direitos humanos. "[O Partido Comunista Chinês iniciou] o pior caso de perseguição religiosa desde a Revolução Cultural, com a repressão contra o Falun Gong" – este é um dos trechos citados no relatório a partir dos comentários de André Laliberté, um dos principais estudiosos em religião na China, da Universidade de Ottawa.
Quando várias centenas de praticantes do Falun Gong de todo os EUA realizaram uma manifestação no Capitólio, em 20 de julho de 2017, vários membros do Congresso, o presidente da Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional e oradores de organizações religiosas e de direitos humanos expressaram forte apoio ao Falun Dafa na manifestação.
A deputada Ileana Ros-Lehtinen (R-Fla.) disse: "Os praticantes de Falun Gong estão sujeitos a vigilância generalizada, detenção arbitrária, prisão e tortura, e correm alto risco de execução extrajudicial. E apesar dos melhores esforços da China para negar ou inibir a verdade, há boas razões para acreditar que a extração forçada de órgãos continua até hoje".
Também na manifestação, o deputado Dana Rohrabacher (R-Calif.) disse que os praticantes de Falun Gong na audiência e os que residem na China comunista deviam ao Falun Gong um agradecimento especial. "O Falun Gong salva o mundo das forças do mal", disse ele, acrescentando que a China e o povo chinês estão sob o controle de um "grupo de gângsters" que reprime seu povo e ameaça o mundo.
Segundo relatórios do Minghui, entre janeiro e dezembro de 2017, pelo menos 974 praticantes foram sentenciados à prisão por praticarem o Falun Dafa. Alguns deles são idosos, com cerca de 70 anos. Além disso, um grande número de praticantes foram gravemente feridos, ficaram paralisados ou correram risco de vida como resultado da tortura.
Estes praticantes são de todos os setores da sociedade. Yang Hong, que foi educado no Japão, e sua esposa, Jiang Yahuiwere, foram condenados a seis anos de prisão. Si Deli, professor associado de um centro cultural na cidade de Xinyang, província de Henan, foi condenado a 39 meses de prisão em junho de 2017 por processar Jiang Zemin.
Os vereditos são muitas vezes decididos antes dos julgamentos. Liu Xiyong, 76, da cidade de Dalian, província de Liaoning, foi julgado em outubro de 2017. Ele foi notificado um mês depois de ser condenado a três anos de prisão. O veredito, no entanto, data de 19 de setembro.
Funcionários costumavam dizer que as decisões eram de funcionários superiores. Por exemplo, Ye Weidong, da cidade de Haimen, na província de Jiangsu, foi condenado a 21 meses por publicar um artigo no QQ, um aplicativo comum de mídia social na China. O juiz, Lu Weidong, disse que estava apenas seguindo ordens da Agência 610, bem como da Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos.
Pelo menos 503 julgamentos em 2017 envolveram advogados que defenderam os praticantes, alegando-os não-culpados. Entre eles, 196 ocorreram no primeiro semestre.
Liang Jianjun, professor na província de Guangdong, foi julgado em 7 de novembro de 2017. Dois advogados, um de Pequim e um de Guangdong, o defenderam. Eles sustentaram que os praticantes eram inocentes de acordo com a liberdade de crença descrita no artigo 36 da Constituição Chinesa. Citando criminosos de genocídio que foram perseguidos a vida inteira, um dos advogados disse aos oficiais que quem perseguisse o Falun Gong enfrentaria consequências posteriormente.
Mais de 500 assinaturas foram coletadas em nome da Sra. Li Yujun, na cidade de Longkou, província de Shandong.
Coleta de assinaturas também foram realizadas visando liberar praticantes detidos. Por exemplo, 354 pessoas pediram a libertação de Wang Huaxue, na cidade de Chaoyang, província de Liaoning. Mais de 400 pessoas pediram a libertação de Sun Jinghe, na cidade de Jiutai, província de Jilin, e mais de 500 assinaturas foram coletadas em nome de Li Yujun, na cidade de Longkou, província de Shandong.
Por causa de casos devolvidos ou rejeitados, pelo menos 75 praticantes foram libertados sem julgamento, entre janeiro e dezembro de 2017.
Em 2017, 42 praticantes do Falun Gong perderam a vida por se recusarem a renunciar ao Falun Gong. Devido ao bloqueio da informação feito pelo regime comunista chinês, o número real de praticantes que faleceram devido a perseguição é, provavelmente, muito maior do que o número de óbitos confirmados.
Treze dos praticantes morreram sob custódia, enquanto estavam presos ou aguardavam ser indiciados. Um morreu durante o período de liberdade condicional e outro morreu em liberdade condicional médica. Cinco faleceram, quando enfrentavam acusação ou julgamento. Os 22 restantes faleceram depois que foram libertados, após as últimas prisões nos últimos anos.
Um exemplo é o da Sra. Xing Ximei, da província de Shandong, que foi presa em 7 de novembro de 2017. Ela faleceu poucos dias depois em um hospital local. Sua família foi proibida de tirar fotos de seu corpo ou de pedir uma autópsia independente. Eles ainda não receberam uma explicação oficial da causa da morte.
Taiwan recusou recentemente a entrada no país de pelo menos três funcionários chineses que estiveram envolvidos na perseguição ao Falun Gong. Os delegados liderados pelos três funcionários também tiveram sua entrada neste país negada.
Chiu Chui-Cheng, vice-chefe do Conselho de Negócios [da China] Continental, confirmou que o conselho está restringindo as autorizações para violadores de direitos humanos da China. As autoridades chinesas têm imediatamente negado suas entradas se tiverem um registro por perseguir os praticantes do Falun Gong ou se pertencerem a Agência 610, uma organização extralegal do Partido Comunista Chinês que supervisiona a perseguição ao Falun Gong. Isto significa enfatizar e executar as políticas de Taiwan que valorizam e protegem os direitos humanos, de acordo com Chiu.
Nos Estados Unidos, duas legislaturas estaduais aprovaram resoluções para condenar a extração forçada de órgãos sancionada pelo Estado chinês.
A Câmara dos Deputados do Missouri aprovou a Resolução Concorrente da Câmara nº 7, em 25 de abril, condenando a extração forçada de órgãos do Falun Gong e de outros prisioneiros de consciência, e pedindo novas ações para impedir as atrocidades.
"A resolução trata de tentar sensibilizar para evitar uma terrível injustiça para a humanidade", disse Lynn Morris, representante do Estado, R-Ozark, apoiador da resolução HCR 7, da Casa.
Dr. Sa Geng (à esquerda) depõe como uma testemunha no Comitê de Segurança Interna do HCR 7, em 23 de fevereiro.
A Casa dos Representantes da Pensilvânia aprovou uma resolução similar (Resolução 27 da Câmara) no mesmo dia. Matthew Baker, presidente da maioria do Comitê de Saúde da Casa e principal apoiador de ambas as resoluções, disse que mais esforços são necessários em nível nacional e internacional.
O Falun Gong difundiu-se em mais de 100 países ao redor do mundo. O livro principal Zhuan Falun foi publicado em mais de 40 idiomas.
Em 2017, os praticantes do Falun Gong ao redor do mundo continuaram os esforços de apresentar esta antiga prática chinesa de cultivo de auto-aperfeiçoamento ao público.
Na Indonésia, os praticantes chegaram a uma escola secundária em Batam, no dia 11 de novembro. Cerca de 700 alunos frequentaram a oficina.
Cerca de 720 alunos e professores aprendem os exercícios do Falun Dafa em Batam, Indonésia, em 11 de novembro de 2017.
A Universidade da Carolina do Sul (USC), em Aiken, ofereceu um novo curso, a partir do outono de 2017, intitulado "Apresentação à meditação e cultivo do Falun Dafa" (HONS 201). É ensinado pelo professor titular Dr. Xie Tian. Esta classe especial é projetada para estudantes altamente motivados, com um GPA mínimo de 3,5.
A Livraria Tianti, em Seul, Coreia do Sul, oferece oficinas gratuitas de Falun Gong todos os meses. Devido à resposta calorosa, a livraria possui duas oficinas, pela manhã e à tarde, totalizando quatro oficinas por mês.
O Sr. Yin Hongzhen, um participante da oficina na livraria Tianti, desenvolveu hiperidratação por água há alguns anos.
"Eu fiz uma ressonância magnética em um grande hospital e fiz terapia e acupuntura, mas nada ajudou. Eu realmente sofri. O que me surpreendeu foi que, no quinto dia da oficina, os sintomas desapareceram. Aquela noite foi a primeira em que dormi bem nos últimos anos", disse Yin.
O Sr. Yin também teve arritmia cardíaca, que muitas vezes o acordava do sono. "Agora, eu faço o quinto exercício, a meditação, e a arritmia desapareceu".
Em 2017, pelo menos 31 altos funcionários do Partido Comunista Chinês, que estavam ativamente envolvidos na perseguição, caíram de suas posições no poder. Alguns desses funcionários, no nível provincial ou superior, foram julgados em tribunal e sentenciados a prisão.
Há um velho ditado chinês: "O bem é recompensado, e o mal é punido". Embora todos os funcionários que caíram tenham sido punidos por causa da corrupção financeira ou por razões políticas, muitos chineses acreditam que eles encontraram a retribuição merecida.
Por exemplo, apenas na província de Hebei, 1.368 funcionários do governo envolvidos na perseguição foram punidos de diversas maneiras. Alguns morreram em acidentes, alguns foram sentenciados. Já o número de funcionários com essas mesmas condições na província de Heilongjing foi de 995.
Enquanto isso, mais de 210 mil praticantes de Falun Gong e seus familiares em todo o mundo apresentaram ações judiciais contra Jiang Zemin, o ex-líder do Partido, que iniciou e dirigiu pessoalmente a perseguição.
Até 8 de dezembro de 2017, 2,6 milhões de pessoas de 31 países assinaram petições apoiando as ações judiciais contra Jiang Zemin.
Os praticantes do Falun Gong na China e no exterior se esforçaram para informar aos chineses sobre a maléfica história do Partido Comunista Chinês há mais de uma década e tentaram convencê-los a abandonarem o Partido, através da renúncia, a partir de um movimento chamado “tuidang” em chinês.
Em 20 de dezembro de 2017, 292 milhões de chineses anunciaram no site do Epoch Times, que abandonaram publicamente o Partido e suas organizações afiliadas.
Um advogado disse em seu anúncio, em 19 de outubro: "Nos últimos anos, descobri que o Partido Comunista Chinês está tomando um caminho perigoso. Este Partido destruiu algumas gerações de chineses. Sua ideologia se espalhou pelo mundo como um vírus. O comunismo não é apenas a fonte de desastres na China, mas também do mal que arruína o mundo".
A tendência de renúncia ao Partido foi desencadeada pelo livro Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês, publicado pelo Epoch Times em 2004.
O mesmo editorial publicou uma outra série, “O último objetivo do comunismo”, em 20 de novembro de 2017, que, com base em evidências amplas e sólidas, afirma que o objetivo dos comunistas é destruir os seres humanos.