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Áustria: o Conselho Municipal de Viena aprovou resolução condenando o comércio ilegal de órgãos na China

16 de junho de 2017 |   Por Zheng Qing, um correspondente do Minghui em Viena, Áustria

(Minghui.org) Em 7 de abril de 2017, o Conselho Municipal de Viena aprovou por unanimidade uma resolução que condena o comércio ilegal de órgãos na China. A resolução foi apresentada pelos Conselheiros Gudrun Kugler, Peter Florianschütz e El-Nagashi Faika.

O conselheiro Gudrun Kugler (meio) é um dos patrocinadores da resolução.

A resolução do Conselho Municipal de Viena condena o sistema de extração de órgãos sancionado pelo governo da China, especialmente a extração de órgãos em larga escala de praticantes do Falun Gong.

O Conselho convida o governo austríaco a intervir e tomar medidas para garantir que os transplantes ilegais de órgãos na China sejam abertamente discutidos e penalizados.

Sugere a criação de um comitê internacional para investigar a situação de transplante de órgãos na China e prevenir a extração ilegal de órgãos. Solicita também à comunidade internacional que solicite à China a libertar todos os prisioneiros de consciência não-violentos.

A resolução observa que a extração ilegal de órgãos é um crime e uma violação dos direitos humanos básicos; que a China ocupa o segundo lugar no mundo em número de transplantes, ficando atrás somente dos Estados Unidos; e isso, embora o governo chinês alegue que os órgãos provêm de doadores voluntários, há evidências convincentes de que um grande número de pessoas são mortas por seus órgãos.

De acordo com os documentos oficiais da China, aproximadamente 10 mil transplantes de órgãos são realizados anualmente. Em comparação com outros países, no entanto, o tempo de espera para um órgão é extremamente curto e as fontes de dezenas de milhares de órgãos transplantados não são reconhecidas.

Um relatório da audiência do Parlamento Europeu de 2016 encontrou evidências sistêmicas e confiáveis que indicam que, nos últimos 15 anos, centenas de milhares de pessoas foram mortas como resultado da extração forçada de órgãos.

De acordo com a resolução, os doadores involuntários são pessoas que foram torturadas em campos de trabalho forçado e prisioneiros com pena de morte. Eles incluem os praticantes do Falun Gong, seguidores religiosos e minorias, incluindo tibetanos e uigures.

O governo chinês permite a extração forçada de órgãos e a mantém como um segredo absoluto. Embora o governo chinês tenha anunciado em 2015 que proibiu a extração de órgãos dos prisioneiros condenados à morte, isto ainda está acontecendo.