(Minghui.org) Saudações, grande Mestre! Saudações colegas praticantes em todo o mundo!
Eu sou uma mulher de 76 anos que nunca frequentou a escola. Gostaria de enviar este artigo ao Mestre e compartilhar as minhas experiências de cultivar em Falun Dafa nos últimos 20 anos com meus companheiros praticantes.
Eu tive uma vida difícil antes de começar a prática de cultivo. O meu marido era deficiente físico e estava acamado há anos. Eu tinha hepatite, problemas de estômago, colangite e, o pior de tudo, câncer de mama em último estágio. Durante a cirurgia, meu médico descobriu que o câncer havia se espalhado para o meu peito, estômago, costelas e braços. Ele pensou que eu não viveria muito tempo e me mandou para casa.
Eu não conseguia levantar o braço direito depois da cirurgia, mas eu ainda precisava cuidar do meu marido acamado. Nenhum dos meus filhos morava perto. Eu estava exausta física e emocionalmente. Pensei em desistir da vida.
Eu nunca esquecerei o dia 25 de dezembro de 1996, quando um amigo me sugeriu: “Você deve praticar o Falun Gong. Somente o Falun Gong pode te salvar.” Eu fui assistir ao vídeo da conferência do Mestre Li naquela noite. O Mestre parecia tão familiar para mim. Pensei que talvez tivesse conhecido o Mestre em meus sonhos. Concentrei-me no vídeo. Cada palavra tocava o meu coração. Eu não conseguia conter as lágrimas. Eu sabia que essa deveria ser a Lei de Buda que eu estava procurando! Eu derramei lágrimas constantemente enquanto assistia ao vídeo naquela noite. Eu decidi praticar o Falun Gong.
No dia seguinte eu fui a uma sessão de exercícios do grupo. Eu disse ao assistente do local de exercícios que eu não conseguia levantar o meu braço direito e poderia não ser capaz de fazer os exercícios. Ele segurou meu braço direito com as mãos e o levantou lentamente. Quando o meu braço atingiu o nível da cabeça, ouvi um som de um estalo. Depois de alguns segundos de dor, percebi que o meu braço e a minha mão podiam se mover! Eu era capaz de fazer os exercícios! O mestre curou meu braço incapacitado após alguns minutos de exercício. Foi milagroso! Chorei de alegria. Nenhuma palavra poderia descrever minha gratidão ao Mestre!
Em 20 dias, todas as minhas doenças desapareceram! Meu corpo parecia leve e eu estava livre de problemas de saúde. Eu estava determinada a seguir as palavras do Mestre e me cultivar bem.
Eu estabeleci um grupo de estudo do Fa em minha casa. Nosso assistente local de exercícios frequentemente vinha à minha área para apresentar o Falun Gong às pessoas. Eu estava sempre lá para dizer às pessoas sobre os benefícios espirituais e para a saúde do Falun Gong. Eu moro em uma pequena cidade em uma área montanhosa. É uma longa caminhada para chegar até as aldeias da montanha nas proximidades e as casas são separadas por colinas íngremes. Mas eu não me sentia cansada. Eu usei minha experiência pessoal para testemunhar os benefícios do Falun Gong. Muitas pessoas foram tocadas por minha história de recuperação do câncer em estágio terminal e decidiram adotar a prática de cultivo.
Depois de 20 de julho de 1999 a situação mudou. O Falun Gong foi terrivelmente caluniado. O Mestre foi injustiçado. Os praticantes do Falun Gong foram perseguidos pelo mal. A polícia revistou minha casa e confiscou os meus livros do Falun Gong, o aparelho de vídeo que meu filho tinha comprado para nós apresentarmos o Falun Gong e outros bens pessoais. Eu chorei por dias.
Os companheiros praticantes e eu descobrimos várias formas de divulgar as informações para mostrar às pessoas que o Falun Gong é bom. Deixamos mensagens em paredes, rochas e postes de luz. Também colocamos bandeiras amarelas feitas de papel.
Um companheiro praticante fez três faixas de cinco metros de comprimento. Saímos para pendurá-las depois que parou de nevar. Nós encontramos postes de metal ao lado da estrada para a enorme faixa. Eu subi no poste, cerca de 10 metros de altura e amarrei uma extremidade da faixa. Eu então subi no outro poste para pendurar a outra extremidade. As palavras em vermelho “Falun Dafa é bom", na faixa amarela pareciam gloriosas contra o cenário de neve. A polícia ficou enfurecida e visitou todas as casas para interrogar as pessoas sobre quem escreveu as faixas. Ninguém lhes deu nenhuma informação. Como os postes eram gelados, nenhum policial ousou escalá-los para tirar a bandeira. A faixa ficou lá por quase um mês.
Uma outra vez, três colegas praticantes e eu fomos pendurar 60 faixas ao longo de uma rodovia. A rodovia sempre teve um tráfego intenso e muitas pessoas tiveram a oportunidade de ver nossas belas faixas enquanto dirigiam. Um grupo de polícia motorizada, dirigia pela rodovia quando nós estávamos com metade das faixas penduradas. Corremos para um milharal. Havia uma estrada de ferro ao lado do milharal com um trem parado nele. Nós rastejamos sob o trem para o outro lado da estrada de ferro e esperamos até que a polícia fosse embora. Então, terminamos de pendurar o resto das nossas faixas.
No início, havia muito pouco material de esclarecimento da verdade em nossa remota área. Apreciávamos cada cópia que recebíamos dos praticantes da cidade vizinha. Calculamos cuidadosamente o número de famílias nas aldeias vizinhas para decidir os melhores locais para distribuir os materiais. Como nós íamos casa vez mais e mais distante, nós eventualmente tivemos que ir de carro para chegar lá, distribuir panfletos e voltar. Caminhamos uma noite inteira para voltar da aldeia mais distante que tínhamos ido. Eu estava tão cansada que senti que minhas pernas não poderiam se mover. Quando sentia que não podia mais me mover, recitava o poema de Mestre:
“Grandes seres iluminados não temem o sofrimento
Sua vontade é forjada de metal de ouro
Sem apego de vida e morte
São sinceros e magnânimosno caminho da retificação do Fa”
(“Pensamentos Retos, Ações Retas”Hong Yin Vol. II)
Recitar o poema me fez ter energia novamente.
Uma noite, começou a chover durante nosso retorno. Estava escuro. Nós nos perdemos e andamos em direção a uma área cheia de rochas. A cada poucos passos, nós tropeçávamos e tropeçávamos. Não sabíamos para onde ir. Os meus companheiros praticantes e eu choramos: “Mestre, por favor nos oriente!” Assim que fizemos nosso pedido, vários raios de luz apareceram de repente em nossa frente. Seguimos a luz e encontramos a estrada principal, cinco minutos depois. Então as luzes desapareceram. Olhando para o céu, nós gritamos em voz alta: “Obrigada, Mestre!” Lágrimas e chuva caíram pelo nosso rosto.
Eu comprei uma fotocopiadora e um gravador de CD para estabelecer um local de produção de materiais do esclarecimento da verdade. Isto resolveu o problema da escassez de materiais em nossa área e reduziu o risco para os colegas praticantes da cidade que nos enviavam os materiais.
Eu aproveitava o tempo para produzir materiais de esclarecimento da verdade e os distribuía cuidadosamente. Às vezes eu os carregava debaixo das minhas roupas ou os cobria com comida numa cesta. A perseguição era séria naquela época, e éramos monitorados sempre que saímos. Eu tratava tudo com a mentalidade de um cultivador. Eu me dava bem com os meus vizinhos e muitas vezes levava folhetos de esclarecimento da verdade para eles. Mais e mais pessoas ao meu redor aprenderam a verdadeira história do Falun Gong. Alguns deles disseram que gostariam de aprender a praticar no futuro.
Uma praticante local foi descoberta pela polícia quando ela distribuía materiais de esclarecimento da verdade na rua. Os policiais a espancaram em plena luz do dia ali mesmo, na rua, até que ela perdeu a consciência. Os aldeões ficaram indignados com suas ações. Eles repreenderam os policiais: "Vocês não têm coração! Ela não pode se mover. Vocês tem que correr até a sala de emergência!”. Os policiais colocaram a praticante dentro do carro, dirigiram-se para a delegacia e derramaram água fria sobre ela para acordá-la. Esta praticante foi colocada em um campo de trabalho forçado por 18 meses.
Nós expusemos a conduta perversa desses policiais e distribuímos um grande número de boletins, até mesmo para os escritórios governamentais no município. Um vice-secretário do Partido Comunista soube dos fatos sobre Falun Gong e secretamente liberou uma dúzia de praticantes prisioneiros em sua cidade. Alguns funcionários do governo começaram a me alertar sobre iminentes repressões locais para me ajudar a manter a segurança. Um deles até me disse: “Me avise sempre que precisar de mim”. Esse oficial me ajudou muito mais tarde, como ele havia prometido. Ele e sua família receberam bênçãos por suas boas ações.
Devido ao contínuo assédio da polícia local, decidi me mudar para a mesma cidade do meu terceiro filho. Eu sabia que seria inconveniente produzir materiais de esclarecimento da verdade se eu ficasse na casa do meu filho, então eu aluguei um apartamento para mim.
Eu não tinha nenhum contato com qualquer praticante naquela cidade. Eu tive que chamar meu irmão, que é um praticante de Falun Gong em outra província, para me ajudar a comprar equipamentos para fazer materiais. Ele veio me ajudar a comprar um computador e uma impressora e passou uma noite inteira me ensinando a usá-los. Ele teve que voltar ao trabalho no dia seguinte, então me deixou uma página de instruções, e disse: “Irmã, você vai ficar bem se você seguir estas instruções.”
Eu tentei aprender com suas instruções, mas não consegui fazer nenhum progresso. Eu estava em lágrimas pensando: “Quanto tempo levará uma velha analfabeta para aprender tudo isso?” em lágrimas eu implorei ao Mestre: “Mestre, sou muito idiota. Por favor, abençoe-me com sabedoria!”
Com a bênção do Mestre, gradualmente eu aprendi tudo depois de alguns dias. Consegui fazer o download dos materiais da Internet e imprimi-los. Eu mesma ia de triciclo comprar tinta e papel, e então distribuía minhas impressões em áreas residenciais e mercados todos os dias.
Eu finalmente encontrei companheiros praticantes e me juntei ao grupo de estudo do Fa e aos projetos de esclarecimento da verdade. Como a área precisava, eu comprei uma impressora a cores. O meu dinheiro costumava ser gasto em remédios para o meu marido, mas desde que ele falecera eu só precisava gastar dinheiro em minhas despesas básicas de vida. Eu usava o resto para os projetos de esclarecimento da verdade. Minha vida foi salva pelo Mestre. Tudo que eu tenho pertence ao Falun Dafa. Não importa o quanto eu faça, não será o suficiente para agradecer ao Mestre pela sua salvação.
O meu terceiro filho comprou um grande apartamento e me convidou para morar com ele. Eu disse a ele que não, porque eu tinha que assumir a responsabilidade de oferecer salvação a seres sencientes como praticante do Falun Dafa durante o período da retificação do Fa. O meu filho finalmente compreendeu. Ele comprou um apartamento menor para mim. Vivendo sozinha, posso dedicar todo o meu tempo para fazer as três coisas. Eu estou ocupada todos os dias. Às vezes me sinto incapaz de acompanhar e tenho que pedir a outro praticante para me ajudar a acelerar o nosso trabalho de produção. Mas não importa o quão ocupada estou, nunca ignorei qualquer atividade de esclarecimento da verdade em grupo.
Depois que soubemos sobre os crimes do Partido Comunista de extrair os órgãos de praticantes vivos do Falun Gong, decidimos expor os crimes publicando as notícias em todas as ruas locais durante a noite. Oito colegas praticantes e eu saímos em um caminhão elétrico. Depois de colocar um cartaz na parede de um grande terreno, ouvimos um barulho alto. Era o departamento de polícia. A polícia saiu para nos perseguir em motocicletas. Nós dirigimos até um campo, onde suas motocicletas não podiam andar. A polícia finalmente desistiu. Nós voltamos para terminar a postagem.
Já estava escuro quando voltamos. Nosso caminhão passou por um grande buraco na estrada e virou. Todos nós ficamos presos embaixo, mas as cabeças de todos ficaram milagrosamente fora. Dois colegas praticantes e eu conseguimos rastejar para fora. Nós viramos o furgão para cima e soltamos os outros seis praticantes. Nenhum de nós estava ferido ou sentia qualquer dor. Foi porque o Mestre estava nos protegendo a cada momento.
Todas as baterias do caminhão tinham caído. Nós pedimos emprestadas lanternas em uma casa próxima e reinstalamos as baterias, mas o motor não ligava. Já era tarde da noite. Estávamos todos cobertos de lama e preocupados porque voltar para a cidade à luz do dia atrairia muita atenção. Pedimos ao Mestre que nos ajudasse a voltar antes do amanhecer. O motor ligou. Em lágrimas agradecemos ao Mestre.
Mesmo que nossos casacos de inverno estivessem ensopados e se tornado gelados, nenhum de nós sentia frio. Estávamos felizes de voltar antes das 3h30min. Nós mal tivemos tempo para mudar nossas roupas antes do horário nacional para os exercícios em grupo.
Nós fizemos centenas de calendários de mesa do Minghui e 500 calendários de página única para o Ano Novo. Um companheiro praticante e eu saímos para distribuí-los em um mercado. Nós gritávamos: “Depressa para pegar esses tesouros! Eles vão te trazer bênçãos!” As pessoas nos cercaram para pegar um calendário. Nós ficamos ocupados distribuindo-os. À medida que passávamos por uma área, as pessoas nos alcançavam para tentar pegar mais. Eles elogiaram os calendários: “Lindo!”. Um casal de vendedores de tecido gritou: “Falun Dafa é ótimo!” Todos os nossos calendários foram calorosamente recebidos em três horas.
Um grupo de policiais correu para o mercado depois de ouvir sobre isso. Eles pegaram os calendários das pessoas e perguntaram: “Quem te deu?” Todos responderam: “Eu não sei”. Meu companheiro praticante e eu não tínhamos medo. Tiramos nossos casacos e chapéus, e encontramos um lugar calmo para enviar pensamentos retos. Quando estava ficando escuro, seguimos o fluxo da multidão para sair do mercado.
Olhando para trás sobre o que temos feito, eu sinto que o Mestre estava sempre lá para nos proteger e nos encorajar. Eu sei que a única maneira de agradecer a graça do Mestre é cultivar diligentemente e cumprir a minha missão.
Obrigada Mestre!