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Mulher torturada até a morte por sua fé; família não recebe certidão de óbito até cinco anos mais tarde

23 de fevereiro de 2017 |   Por um praticante da China

(Minghui.org) Uma mulher de 38 anos da cidade de Zhuhai foi torturada até a morte nove meses depois de sua prisão por fazer materiais que informam sobre o Falun Gong, uma disciplina espiritual que está sendo perseguida pelo regime comunista chinês.

Não foi emitida uma certidão de óbito para a família da Sra. Yuan Zheng até cinco anos mais tarde. Seus familiares ficaram chocados ao verem “desnutrição grave” mencionada como a causa da morte. Eles procuraram justiça para ela, mas sem êxito. Agora eles compartilham a história dela publicamente na esperança de que mais pessoas se juntem aos seus esforços para parar a perseguição do Falun Gong.

Sra. Yuan Zheng

Prisão em 2001, Morte em 2002

A Sra. Yuan foi presa em 10 de setembro de 2001, depois de ser denunciada à polícia por fazer cópias de materiais sobre a perseguição do Falun Gong pelo regime comunista. Sua identidade foi marcada como “desconhecida” no Centro de Detenção da Cidade de Zhuhai porque ela recusou a revelar seu nome.

De acordo com testemunhas, a Sra. Yuan era espancada regularmente por recusar a renunciar sua fé no Falun Gong. As guardas a pegaram uma vez e bateram a cabeça dela contra a parede. Elas também a alimentaram à força quando ela fez uma greve de fome para protestar contra a prisão ilegal e a tortura brutal.

Ela era transferida com frequência de uma cela para outra, pois as guardas temiam que ela pudesse influenciar outras praticantes de Falun Gong detidas lá.

Uma praticante que conhecia a Sra. Yuan a reconheceu uma vez, à distância, mas nunca teve a chance de conversar com ela. Essa praticante descreveu que a Sra. Yuan parecia magra e fraca.

A Procuradoria do Distrito de Xiangzhou apresentou uma acusação contra a Sra. Yuan em 13 de junho. Dois dias depois, ela foi levada ao Hospital do Distrito de Xiangzhou. De acordo com informantes ela estava em coma profundo; o corpo dela estava todo inchado e coberto de hematomas. Ela também tinha feridas apodrecendo.

A Sra. Yuan morreu em 17 de junho de 2002. As autoridades se recusaram a autorizar a família dela a reivindicar o corpo dela, mesmo depois de impressões digitais e fotos identificarem ela como Yuan Zheng. A família mais tarde solicitou um teste de DNA, mas não recebeu a certidão de óbito dela até 29 de dezembro de 2007.

A família da Sra. Yuan tem procurado por ela desde quando foi presa. A investigação particular dos familiares os levou até pessoas as quais estavam presas junto com ela e outros informantes, os quais revelaram os detalhes acima envolvendo a morte dela.

A praticante Sra. Yuan Zheng está desaparecida, levado para uma "localização não divulgada"