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Praticante ocidental: cultivando diligentemente

15 de fevereiro de 2017

(Minghui.org)

Compartilhado no Fahui de Singapura do Falun Dafa

Vivi na Itália por muitos anos enquanto estive na escola. Mudei-me para os Estados Unidos em 1981, para estudar medicina oriental. Em 1996 conheci o Dafa e minha busca por um significado na vida teve um fim.

No seminário de nove dias eu ouvi o Mestre dar a palestra em chinês. Eu não tinha como traduzir, mas eu sentia o poder do Fa. Fechei meus olhos e entrei num estado de tranquilidade e vi um grande Falun. Era exatamente o mesmo que eu havia visto antes na Itália há muitos anos, quando eu estudei um livro sobre a teoria dos cinco elementos e filosofia chinesa. Eu soube naquela hora que eu tinha uma relação predestinada com o Dafa.

Naquele ano eu fui ao Fahui de Houston, Texas, onde eu vi o Mestre pela primeira vez. Durante aquela viagem eu não pude parar de chorar; senti compaixão por cada ser consciente sofrendo nesse mundo. Senti que experimentei o guanding muitas vezes na palestra.

Logo depois eu também experimentei várias dificuldades. Levou muito tempo para eu superar. Mesmo assim, eu sabia que era suposto que eu tomasse cada dificuldade como um teste para meu cultivo. No começo eu não podia ver o que eu estava fazendo.

Naquela época meu trabalho sempre foi sobre terapia com massagem, reflexologia, cura com energia, alimentação para curas, etc. Eu via uma média de cinco clientes por dia. Eles estavam vindo para mim para serem curados. Comecei a contar às pessoas sobre o Fa e como eles podiam curar a si mesmos com o Falun Gong. No começo eu pensei que eu deveria manter esse trabalho por que ele me dava oportunidade de falar com tantas pessoas sobre o Fa, diariamente. Na verdade, nem tantas pessoas estavam interessadas em ouvir e menos ainda estavam interessadas em praticar. Eu achei que era porque meu nível era muito baixo, por isso eu não conseguia convencer tantas pessoas.

Eu me dei conta que eu estava pegando a substância negra deles e dando virtude a eles. Eu quis mudar de emprego na hora, mas por que eu deveria ficar com medo? Medo também é um apego!

Na conferência de Chicago de 1999 durante a prática à tarde, o Mestre pegou em ambas as minhas mãos para guiar meu exercício. Eu pensei que ele havia curado a minha mão e que estava tudo bem manter meu trabalho com massagem até que eu encontrasse um outro trabalho.

Naquele ano um amigo quis que eu o curasse. Eu disse a ele que essa não era uma boa ideia e também contei para ele sobre o Falun Dafa. O trabalho dele era remodelar casas, então nos tornamos parceiros e começamos a trabalhar juntos. Depois disso meu corpo passou por uma grande transformação.

Por todos estes anos eu fui guiado pelo Mestre e experimentei o poder ilimitado do Dafa. No Fahui de Toronto em 1999, o Mestre falou aos repórteres com grande compaixão. Alguns jornais escreveram artigos muito prejudiciais ao Falun Gong apenas algumas semanas antes. O Mestre se levantou da cadeira e falou a estes repórteres com muita paciência e cuidado para resolver esses mal-entendidos – eu fiquei tocado. De repente eu vi luzes vermelhas e douradas por toda a conferência da sala de experiência e então em diferentes dimensões eu vi o Mestre e todos os outros praticantes pela sala de conferência vestindo roubas antigas formando muitos círculos suspensos no ar.

O Mestre estava no centro, e todos estavam totalmente concentrados em ouvir o Fa e experimentar a grande alegria da presença dele. Senti que todos temos a natureza-Buda, querendo compreender o Fa de forma abrangente. Isso é verdade: quando o Mestre está ensinando o Fa, ele está falando em muitos níveis ao mesmo tempo.

Experiências da retificação do Fa

Em julho de 1999, não tive dúvidas de que as velhas forças iriam perseguir o Falun Dafa, já que este é o Fa verdadeiro do cosmos. Quem quer que seja contra Zhen, Shan, Ren (Verdade-Compaixão-Tolerância) deve ser mal. Eu sabia que o regime de Jiang representariam as forças do mal depois de estarem no poder.

Em Boston, começamos a organizar as pessoas para informá-las sobre o que estava ocorrendo na China. Não temos uma Embaixada da China, então fomos ao bairro chinês. Nós também tivemos vários desfiles nos bairros chineses de Boston e Cambridge. Tivemos vigília à luz de velas e sentamos em vários locais do bairro. Muitas vezes, delegações da China vinham para visitar a prestigiosa Universidade de Harvard em Cambridge e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), então frequentemente íamos lá para esclarecer a verdade.

Em julho de 2001, tirei uma semana de folga do trabalho. Comecei uma greve de fome e sentei na Praça Brattle, Cambridge. Como não temos autorização de passar a noite lá, então eu ia lá das 7 horas da manhã e voltava pra casa à 1 h da madrugada. Depois de alguns dias eu tive muito apoio de praticantes locais que usaram a oportunidade para falar ao público. Os eventos duraram 12 dias, e coletamos centenas de assinaturas. As pessoas ficaram muito tocadas quando viram os pôsteres e descobriram a verdade. Foi um grande desafio para mim, falar aos turistas chineses que passavam sem aparentemente sequer nos ver! Senti muita compaixão por eles, porque eles têm medo ou são indiferentes à verdade.

Uma manhã, antes da prática, eu decidi lavar a bela pedra de mármore que fica na Praça Brattle. Durante o dia, centenas de pessoas nos viram praticando. Um homem bem vestido me perguntou se eu era pago pela cidade de Cambridge para fazer aquele trabalho de limpeza. Eu disse que não, que eu estava fazendo isso por conta própria. Ele ficou surpreso e respondeu: "Vou dizer ao prefeito que os praticantes do Falun Gong são bons e agradeço a vocês por fazerem isso! Apoio a sua causa, por favor, me informe sobre a perseguição”. O poder do Dafa toca muitas pessoas, que expressam sua vontade de ajudar.

Uma semana depois que o evento de Cambridge terminou, eu estava passando perto da praça. Alguém me reconheceu e disse: "Que pena que você e os outros se foram. Quando vocês estavam lá eu podia sentir seu coração bom e sua paz. Nós sentimos muito sua falta!”

Na primavera de 2002, fui até Berlim e a muitas outras cidades na Alemanha para divulgar o Fa. No primeiro dia nós tínhamos balões amarelos muito grandes tocando as árvores. No segundo dia, a polícia alemã nos proibiu que os balões tocassem as árvores e usássemos autofalantes. No terceiro dia nós fomos proibidos de usar roupas de cor amarela e faixas. Nós nos demos conta de que Jiang Zemin pediu que as autoridades alemãs mantivessem os praticantes do Falun Gong o mais longe possível dele. O líder do mal tinha medo dos praticantes do Falun Dafa.

Um helicóptero voou e levou Jiang Zemin para longe de nós. Centenas de policiais estavam nos mantendo longe dele durante a semana toda, mas Jiang Zemin não pôde se afastar da nossa presença. Nós o seguimos por várias cidades na Alemanha e organizamos desfiles e demonstração de exercícios. Onde quer que o mal estivesse, o tempo se tornava frio, chuvoso e ventava muito.

Uma noite eu ultrapassei a segurança chinesa e entrei no lobby do hotel onde Jiang Zemin estava. Sentei como se estivesse esperando por alguém. Decidi enviar pensamentos retos de lá do lobby. Comecei a sentir uma energia forte nas mãos que tentava deformar e torcer meus dedos. Eu estava muito próximo do líder do mal. Eu tive que usar toda a minha determinação para enviar pensamentos retos para eliminar aquela energia do mal. Percebi que não importa o quão mal o mal pareça ser, eu precisava me confrontar com ele com uma determinação firme. O mal na verdade é muito fraco e medroso frente a retidão dos praticantes.

O dia depois que seguimos Jiang Zemin para outra cidade, queríamos enviar pensamentos retos perto do líder do mal. Também queríamos esclarecer a verdade aos alemães e expor o mal. Uma noite nós quisemos enviar pensamentos retos da entrada de serviços do hotel onde o mal estava. Dezenas de trabalhadores entravam e saíam daquela pequena sala. Havia três de nós sentados no chão com as palmas eretas e ninguém disse nada. Dois policiais entraram, viram a gente e saíram sem dizer uma palavra. Depois de uma hora, um policial entrou e disse de maneira gentil: "E aí, terminaram?" Dissemos que sim, então saímos.

Depois da Alemanha, eu fui para Itália, Canadá (Toronto), China, Hong Kong, Estados Unidos (Washington DC, Filadélfia, Chicago, Houston), e novamente para China, e agora estou aqui em Singapura.

Onde eu fui, me uni aos praticantes locais para divulgar o Fa. Está sendo ótimo me unir às suas atividades bem organizadas aqui em Singapura. Ao cultivar em muitos ambientes diferentes, eu posso ver a mim mesmo com uma lente de aumento. Eu estou mais consciente de que meu nível de xinxing podem influenciar outras pessoas. Pelo estudo do Fa diário com um coração tranquilo, eu sou capaz de estar alerta, e consigo abandonar várias noções humanas e apegos que emergem.

O Mestre disse:

"Os discípulos do Dafa já estão pondo integralmente em jogo suas habilidades inatas na retificação do Fa. Por exemplo, ao fazer a retificação do Fa, quando os pensamentos de retidão são muito puros, suas habilidades supranormais são utilizadas por completo. Além do mais, com pensamentos de retidão na mente, muitos discípulos são capazes de usar as habilidades conforme sua vontade; seja o que for que eles queiram usar, quase sempre os têm." ("O que são habilidades supranormais", de Essenciais para Avanço Adicional II)

Desejo que todos sejam diligentes e percebam o poder de suas habilidades supranormais, para que possamos eliminar logo os fatores maléficos remanescentes em outras dimensões. Enquanto isso, vamos continuar a validar o Dafa, expor o mal e salvar seres conscientes enquanto pavimentamos o caminho para nosso próprio futuro brilhante.

Obrigada por ouvirem.

(Artigo publicado originalmente em 26 de fevereiro de 2003)