(Minghui.org) Vários membros do Parlamento (MP) e organizações de direitos humanos participaram de uma conferência de imprensa para exortar ao primeiro-ministro Justin Trudeau que solicite a libertação de uma praticante do Falun Gong no Canadá durante sua próxima visita a Pequim.
Irwin Cotler, ex-ministro da Justiça e deputado, atua como assessor jurídico da cidadã canadense Sun Qian, detida em Pequim por sua crença no Falun Gong. O sr. Cotler afirmou: "Qian Sun foi arbitrariamente detida, ilegalmente presa, torturada em detenção, teve negada sua liberdade fundamental à religião, expressão e associação.
“Solicitamos às autoridades chinesas que honrem a sua própria lei, para parar e desistir das perseguições e acusações, e libertar Qian Sun incondicionalmente e permitir que ela volte para sua família no Canadá”.
Ele indicou que Sun é outra vítima da perseguição do PCC contra inocentes praticantes do Falun Gong.
No início dos anos 2000, Cotler retomou o caso de outro prisioneiro de consciência do Falun Dafa, o sr. Zhang Kunlun, um ex colega dele na Universidade McGill, onde ambos eram professores. Zhang foi detido em 2000 quando viajou para a China e foi enviado para um campo de trabalho forçado.
Graças aos esforços de Cotler e a voz forte de outros funcionários e grupos eleitos, Zhang foi finalmente libertado em janeiro de 2001, justamente antes de uma missão comercial na China pelo primeiro-ministro Jean Chrétien.
O deputado conservador e ex-ministro do gabinete, Peter Kent, co-presidente dos Amigos Parlamentares do Falun Gong, disse que, enquanto na China, o primeiro-ministro Trudeau deve “falar fortemente em apoio aos cidadãos canadenses e às famílias de cidadãos canadenses que foram presos e abusados pelas autoridades chinesas”.
Atualmente, 12 membros da família de cidadãos canadenses estão presos na China – contra as leis do país – por praticar Falun Gong.
MP Peter Kent do Partido Conservador.
O deputado Kent afirmou: “O PM deve falar publicamente sobre a contínua deterioração dos direitos humanos e do estado de direito. E, espero que qualquer eventual acordo comercial com a China tenha um forte capítulo de direitos humanos”.
A deputada Elizabeth May disse: “Muito apropriadamente, os peticionários estão pedindo a esta Câmara que considere a situação dos praticantes do Falun Gong na China, particularmente da cidadã canadense Qian Sun, que foi ilegalmente sequestrada. Espero que o primeiro-ministro realmente levante as questões dos direitos humanos em sua próxima visita”.
MP David Anderson do Partido Conservador.
O deputado conservador David Anderson afirmou: “Nós temos uma série de canadenses que estão sendo mantidos na China, está claro. [Trudeau] precisa ter certeza de que ele está primeiro representando os interesses canadenses, antes de qualquer outra coisa”.
A Coligação Canadense sobre Direitos Humanos na China, um grupo de 15 organizações que inclui a Anistia Internacional, publicou uma carta aberta ao primeiro-ministro Trudeau em 30 de novembro, pedindo que o primeiro-ministro “priorize as preocupações em direitos humanos em todas as reuniões e trocas enquanto você estiver na China”.
A coalizão forneceu uma lista de prisioneiros “injustamente detidos na China, com um pedido de que [Trudeau] pressione as autoridades para a sua libertação”. Entre os presentes na lista estão 13 indivíduos, “cuja situação é emblemática da perseguição enfrentada pelas minorias e pelos direitos humanos defensores da China”. A sra. Sun foi nomeada como uma dos 13.
Xun Li, presidente da Associação Falun Dafa do Canadá, escreveu ao primeiro-ministro Trudeau: “A perseguição ao Falun Gong é um crime contra a humanidade, contra dezenas de milhões de pessoas por sua crença espiritual em Verdade, Compaixão e Tolerância”.
Li disse: “Espero que o primeiro-ministro fale por Sun Qian e em geral pelos praticantes do Falun Gong perseguidos, incluindo os 12 familiares de canadenses”.