(Minghui.org) Meu apego de exultação era muito forte, E, para mim, foi difícil deixá-lo ir, apesar de estar consciente dele. Este apego elusivo saiu à superfície muitas vezes durante meu cultivo.
Faz uns dias, liguei para a polícia. O policial escutou meu esclarecimento da verdade por um tempo. Como me escutava atentamente, meu apego a exultação surgiu. A princípio não notei a noção impura, o policial ficou impaciente e me disse que ia desligar o telefone, mas segui falando. E continuei falando.
Olhando para trás, me perguntei por que tive essa reação. Me dei conta de que a raiz disso foi meu excesso de entusiasmo. O Mestre disse em “Conclusão definitiva”:
A vontade de se mostrar mais o apego ao fanatismo são por demais fáceis de serem explorados pela parte demoníaca de sua mente (Essenciais para Avanço Adicional).
O policial estava disposto a me escutar. Isso em si era algo bom e provavelmente era resultado de meu estado mental puro e o desejo de lhe salvar. Como resultado, seu lado consciente se comoveu. Mas, uma vez que minha exaltação emergiu, ele ficou impaciente.
Quando distribuía folhetos, juntava assinaturas para petições no meu dia-a-dia, também era interferido pela exultação. Ao estar apegado a isso, movia meu coração e tomava parte de mim.
Depois de ler alguns artigos do Minghui, me dei conta que minha exaltação é uma manifestação de meu ego, que se trata de egoísmo e de não saber como ser humilde.
Saber estas coisas me ajudou a entender o que estava acontecendo, mas era difícil suprimir e eliminar.
Um praticante me culpou de algo. Não discuti com ele, mas depois o incidente seguia aparecendo em minha mente e desenvolvi muito ressentimento com ele.
Esta mentalidade também se manifestava em minha vida diária. Por exemplo, podia suportar muitas tribulações, mas não podia aceitar a crítica sem importar se me diziam de frente ou pelas minhas costas.
Depois de ler o Fa do Mestre, me despertei e me dei conta de que estava mal. O Mestre disse: “...não revidar quando você é agredido ou ofendido...” (Ensinando o Fa na Conferência do Fa da Austrália em 1999). Não me tratei como praticante e usei o Fa para focar nas falhas dos outros em vez de usar o Fa para me guiar.
Eu era egocêntrico e não podia tolerar quando os outros me criticavam. Estava protegendo meus apegos escondidos: competitividade, ressentimento e outros elementos da cultura do partido. Usei noções humanas e princípios da gente comum para olhar as coisas e de certo modo me considerei uma pessoa comum.
Quando falava do Falun Gong, podia manter um estado mental ótimo. No entanto, quando me encontrava com conflitos, perdia minha paciência e me tratava como pessoa comum. Durante essas provas não me dava conta de que eram o resultado de meus apegos humanos enraizados em minha mente. Como resultado de não olhar para dentro e corrigir minhas noções e apegos maus, não cumpri com o padrão de um verdadeiro praticante do Dafa.
O Mestre nos pede que olhemos para dentro quando encontrarmos problemas. Como resultado de não olhar meu apego da exultação seriamente, olhava para fora quando me encontrava com problemas. Sempre me dava conta dos apegos dos outros, mas não dos meus. Não podia facilmente deixar passar as coisas e carecia de compaixão perante os outros.
Uma vez me dei conta de que ficava aquém, me corrigi rapidamente e aprendi a olhar para dentro verdadeiramente. Me sinto envergonhado em não ter resolvido esse problema antes. Sinto que não havia cultivado solidamente. Minha experiência me mostrou que é perigoso ter qualquer apego.
Agradeço ao Mestre por me dar mais uma oportunidade para desenterrar meus apegos escondidos e enfrentá-los honestamente. Consegui ver a parte de mim que não se assimilou ao Fa e a eliminei, para poder estar em harmonia com a natureza do universo, Verdade-Compaixão-Tolerância.