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Não cedam ao apego por fama e por ganhos materiais

16 de maio de 2016 |   Por uma discípula do Dafa na China

(Minghui.org) Eu tenho encontrado alguns praticantes que caíram completamente nos níveis de cultivo por causa de sua busca por fama e por interesses materiais. Embora reconheça a dificuldade de se desapegar dos interesses materiais, eu gostaria de lembrar a todos que, como nossa missão é salvar os seres sencientes, não devemos nos tornar vítimas das tentações do mundo humano.

Resistir à tentação só é possível por meio da crença firme no Fa e no Mestre e por assimilar-se verdadeiramente aos princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância. Este é um teste crítico, pois as velhas forças também tentam intensificar os nossos apegos para nos fazer cair. Quando falhamos em um teste, outros se seguirão. Gradualmente, as dificuldades se tornarão insuperáveis e, eventualmente, o nosso nível de cultivo cairá.

Abaixo estão alguns exemplos de como vários praticantes caíram no cultivo.

Ter o olho celestial fechado

Eu conheci um praticante do Dafa que estava com o olho celestial aberto e também tinha a habilidade sobrenatural de ver o passado e o futuro. Ele pode ver que fomos um casal em vidas anteriores. Ele me ajudou muito, mas seu estado de cultivo era preocupante.

Ele tinha uma renda estável com um negócio no ramo de hotelaria. Fortemente desejoso por riqueza, ele fez um empréstimo de quase um milhão de yuanes para alugar um pedaço de terra e assim plantar batatas, pois lhe disseram que essa era uma maneira rápida de ficar rico. Infelizmente, devido ao desconhecimento das técnicas de plantio e da falta de experiência na escolha das sementes, sua colheita foi de batatas de má qualidade, e por isso não consegui vendê-las por um bom preço, perdendo assim quase todo o seu dinheiro. Ele teve de pedir dinheiro emprestado para conseguir pagar o empréstimo. Essa dificuldade tornou sua vida miserável.

Por causa desse apego, por mais de um ano, ele mal conseguiu estudar o Fa e fazer as três coisas que um praticante do Dafa deve fazer. Ele não conseguia mais se concentrar no cultivo, e seu olho celestial foi fechado.

O cultivo de um empreiteiro é arruinado

Outro praticante que é um empreiteiro bem-sucedido tinha um forte apego ao lucro e à luxúria. Ele começava a trabalhar muito cedo pela manhã e voltava para casa depois das oito da noite, todos os dias. Ele sempre estava extremamente cansado e ia direto para a cama. Na verdade, como um empregador independente, ele deveria ter muito tempo para fazer as três coisas, depois já que sua rotina de trabalho era organizada.

Conforme o tempo passava, ele tornou-se menos diligente para estudar o Fa e fazer os exercícios. Seu xinxing caiu. As velhas forças, os asseclas das trevas e os fantasmas disformes aproveitaram a brecha, por conta da luxúria, para destruí-lo. Seu cultivo agora está em frangalhos.

Praticantes jovens se desviam no caminho de cultivo

Alguns praticantes jovens tratavam com leveza a fama e os ganhos pessoais, antes de ingressar no mercado de trabalho. Uma vez que eles conseguiram um emprego e iniciaram uma família, eles começaram a se desviar. Assim, suas colunas de gong e o xinxing começaram a decair e, eventualmente, se arruinaram completamente. Poderemos salvar os outros só se conseguirmos vencer a tentação da fama e do ganho pessoal, caso contrário vamos ser puxados para baixo pela sociedade comum.

Uma produtora de cogumelos desperta

Uma praticante certa vez parou de fazer as três coisas e passava todo o seu tempo cuidando de sua produção de cogumelos para aumentar seu lucro. Vendo o Fashen do Mestre deixá-la, ela rapidamente se ajoelhou no chão e falou chorando: “Mestre, por favor, não vá. Eu vou corrigir o meu erro!”. Mas a sua renovada diligência durou apenas alguns dias. Ela caiu novamente pelo apego da emoção.

Um dia, quando ela foi dormir, ela viu uma senhora muito jovem chorando ao seu lado. Era a sua verdadeira mãe no céu, que apareceu para avisá-la de que ela não seria capaz de voltar para casa, se continuasse cometendo este erro. Ela chorou e se tornou diligente desde então. No entanto, ela se arrependeu de ter perdido um tempo precioso.

O tempo é essencial

Se ainda não nos arrependermos, não teremos tempo para cultivar bem e remover todos os nossos apegos. Não seremos capazes de despertar os seres sencientes. Nossas famílias no céu, com ansiedade, estão nos observarão. O Mestre está preocupado. Quando o seu poderoso gong vier durante o período da retificação do Fa, nós poderemos ser desintegrados com o antigo cosmos, se ainda não tivermos retificado a nós mesmos. Assim, devemos ter em mente as seguintes passagens dos ensinamentos do Fa do Mestre.

O Mestre disse no Falun Gong, Capítulo 1:

Mas quando sua busca à reputação e ao ganho pessoal ocupa uma parte substancial de seu pensamento, mais do que a vontade de cultivar, seu gong começa a diminuir, se tornando cada vez menor, até que, finalmente, acaba.

O Mestre nos ensinou:

Aqueles que estão apegados à fama praticam uma via perversa, cheia de intenções. Uma vez que eles ganhem reconhecimento neste mundo, serão certamente bons em suas palavras, porém perversos em seus corações, desse modo, enganando o público e causando dano ao Fa.

Aqueles que estão apegados ao dinheiro buscam riqueza, fazendo um cultivo falso. Danificando a prática e o Fa, estão desperdiçando suas vidas em lugar de cultivar o Estado de Buda.

(“O que os cultivadores devem evitar” de Essenciais para Avanço Adicional)

O Mestre disse no “Ensinando o Fana cidade de Nova York”, em 23 de março de 1997:

Você pode ascender sem cultivar a mente e o coração? Você pode ascender sem cumprir com os requisitos de um reino mais elevado? Você pode ascender aos Céus levando toda classe de emoções e desejos, com vários apegos, e com uma sede de dinheiro maior que seu desejo de se tornar um Buda? Isto é absolutamente impossível. Creio que todos entendem isto. Um cultivador é extraordinário...”

Apenas sendo diligente no cultivo verdadeiro é que podemos nos livrar da tentação à fama e ao ganho pessoal. Então poderemos superar os vários desafios e retornar ao nosso verdadeiro ser original.