(Minghui.org) Saudações, respeitável Mestre! Saudações, colegas praticantes!
Apesar de eu ter um emprego em tempo integral, usei a maior parte do meu tempo e da minha energia nos projetos de mídia, desde 2003. Eu comecei a praticar o Dafa em 1996, mas eu sinto que o meu nível de cultivo e a minha habilidade de fazer os trabalhos relacionados ao Dafa não estão de acordo com as expectativas do Mestre. Os colegas praticantes me incentivaram a escrever esse artigo de troca de experiências. Eu gostaria de, particularmente, compartilhar as minhas experiências ao esclarecer a verdade para membros do Parlamento da Austrália, o que é uma grande honra para mim. Por favor, gentilmente apontem qualquer coisa inapropriada.
Eu vim para a Austrália em fevereiro de 1999. Eu aprendi a escrever um currículo em uma aula grátis de inglês realizada pelo Departamento de Imigração. Quatro meses depois, me ofereceram um estágio para testar softwares em uma empresa de informática. Naquela época, o Partido Comunista Chinês (PCC) já havia começado a perseguir os praticantes do Falun Gong na China. Os praticantes de Melbourne decidiram enviar uma carta aberta ao consulado chinês, e eu fui a escolhida para entregá-la. A entrega foi marcada para o primeiro dia do meu estágio.
Meu marido não era um praticante e se opunha veementemente a que eu entregasse a carta. Ele me disse que chegar atrasado no primeiro dia de trabalho mostrava o meu desinteresse pelo emprego. Meu coração se afetou um pouco, mas os meus pensamentos eram simples. Eu achava que eu tinha que entregar a carta, porque fui a escolhida para isso e não deveria fugir dessa tarefa apesar de qualquer desculpa. Antes de ir ao consulado, telefonei para o meu gerente, usando o meu inglês ruim. Disse a ele que chegaria duas horas atrasada e iria explicar o porquê após chegar ao escritório.
Fiquei surpresa ao descobrir que o meu gerente estava interessado no que eu estava fazendo e concordou em me dar as duas horas. Após eu chegar no escritório, ele me ouviu atentamente enquanto eu falava sobre o Falun Gong, sobre o princípio de Verdade-Compaixão-Tolerância e sobre as minhas experiências de cultivo. Desde então, ele tem interesse em se manter atualizado sobre as nossas atividades do Falun Gong.
Mais tarde, percebi que esse foi um teste de “vida ou morte” arranjado pelo Mestre e eu havia passado com sucesso por ele, com pensamentos retos e uma crença firme no Mestre e no Fa.
Duas semanas no estágio, a empresa me ofereceu um emprego em período integral. Eu continuo a trabalhar para eles desde então. Esse trabalho me proporciona uma renda fixa e horas flexíveis de trabalho, dessa forma ainda tenho tempo para me envolver em projetos de esclarecimento da verdade. Muitos funcionários da empresa foram despedidos ao longo dos últimos dez anos, mas eu estou segura na minha posição. Um CEO já aposentado brincou que eu seria a última pessoa a ser demitida.
Obrigada, Mestre, pela força concedida. Quando eu preciso de tempo para fazer os projetos de validação do Fa, eu geralmente consigo terminar o meu trabalho de teste de softwares em um curto espaço de tempo, encontrando problemas sérios, valendo-me aparentemente de métodos não usuais. Os gerentes e os programadores sempre estão confiantes de que irão receber a tempo os relatórios de teste. Muitas vezes eles brincam sobre o porquê de eu encontrar tantos problemas. Meu relatório de desempenho anual tem sido sempre satisfatório.
Eu tenho sido capaz de fazer bem tanto as atividades do meu trabalho, quanto as dos projetos de esclarecimento da verdade. Graças a você, Mestre, pelos seus arranjos impecáveis. Eu até mesmo me tornei mais determinada na minha fé no Mestre e no Fa. Há vários meses, a maior parte dos meus colegas assinou a petição para por fim a extração forçada de órgãos na China.
Eu era editora de livros de ciência na China. Na Austrália, eu testo programas de computador relacionados à impressão de jornais e à gestão de publicidade. O caminho de cultivo arranjado pelo Mestre também é relacionado à indústria de comunicação e de publicação.
Porque eu sou boa em escrita, tenho traduzido as notícias para o site do Epoch Times e redigido as notícias locais para o jornal desde 2003. Entrei em contato com muitas pessoas e, por isso, tenho tido muitas oportunidades de esclarecer a verdade.
Por meio do estudo do Fa e da troca de experiências com os colegas praticantes australianos, eu percebi que esclarecer a verdade para os parlamentares é uma parte importante do processo de retificação do Fa. O comportamento dos funcionários do governo em relação ao Dafa determina o futuro deles, e também o futuro das pessoas em seu distrito eleitoral. Atitudes de apoio, por parte dos parlamentares, tem suprimido fortemente o mal.
Minha irmã na China foi perseguida três vezes, porque ela apelou a favor do Dafa. Em 2000, alguns praticantes australianos e eu iniciamos uma campanha para resgatar os nossos parentes que estavam sendo perseguidos na China. Nós aproveitamos essa oportunidade para esclarecer a verdade para todos os níveis do governo e para o público em geral. Eu comecei entrando em contato com parlamentares estaduais e federais. Eu apresentei o Falun Gong para eles e para os funcionários de seus gabinetes. O deputado federal da minha região escreveu uma carta para o primeiro-ministro australiano e para o ministro das Relações Exteriores, exortando-os a darem atenção à situação da minha irmã.
Eu sou uma pessoa simples, sociável e extrovertida. Fortalecida pelos pensamentos retos do meu cultivo, eu sou capaz de conhecer pessoas de todas as esferas sociais, sem medo. Já participei de várias atividades sociais, esclareci a verdade para pessoas importantes e entrevistei indivíduos em todo o tipo de ocasião, com o meu inglês limitado.
Eu sou uma repórter e também estou envolvida nos projetos de esclarecimento da verdade para o governo e para outras pessoas importantes. Alguns praticantes achavam que eu não deveria assumir tantas obrigações. Mas eu facilmente me dou bem com as pessoas. Quando eu apresentei a missão do Epoch Times para essas pessoas, fui capaz de esclarecer a verdade de forma natural. Eu me deparei com muitas pessoas predestinadas, nas mais variadas indústrias, que conheceram os fatos sobre o Falun Gong. Esse talvez seja o meu caminho para validar o Fa.
Gostaria de compartilhar como alguns parlamentares se posicionaram, após conhecerem a verdade.
O parlamentar A foi eleito pela primeira vez há quatro anos. Seu eleitorado não vive muito longe do escritório do Epoch Times. Há muitos moradores chineses em sua região eleitoral. O parlamentar anterior dessa região eleitoral apoiou o Dafa, por conta dos esforços dos praticantes ocidentais. A fim de ganhar o apoio do novo parlamentar, marquei um horário com ele para apresentar o Epoch Times. Ele ficou feliz em conhecer uma repórter de uma agência chinesa de notícias. Ele fez muitas perguntas. Falei com ele sobre as violações de direitos humanos na China, da perspectiva do jornal.
Posteriormente, eu o encontrei várias vezes nas atividades comunitárias taiwanesas. Ele defendia a democracia e os direitos humanos. Seu gabinete entra em contato com a gente regularmente. Ele enviou uma carta de parabéns, em comemoração ao aniversário do Epoch Times em língua inglesa. Ele também enviou suas congratulações ao Shen Yun, pela apresentação de 2015, e assistiu ao espetáculo com a sua esposa. Ele ficou impressionado com o show. Quando conversamos durante o intervalo, sobre a parte em que as pessoas se opunham à perseguição, eu esclareci a verdade para ele com maior profundidade. Ele ficou chocado. Ele também foi entrevistado pela NTD TV ao final da apresentação, e deu uma resposta maravilhosa. O elogio ao Shen Yun veio do fundo de um coração desperto.
Conheci o parlamentar B em um comício organizado pela comunidade vietnamita, em apoio aos estudantes de Hong Kong. Esse parlamentar fez um discurso condenando veementemente o PCC. Ele impressionou a todos. Eu tive uma breve conversa com ele após isso, e ele concordou em marcar uma reunião em seu gabinete. Um praticante local me acompanhou nesse encontro. O praticante falou sobre suas experiências de cultivo e sobre a tortura que ele sofreu na China. O parlamentar B agradeceu a nossa visita e ofereceu para nos ajudar a qualquer momento que precisássemos.
Eu o convidei a fazer um discurso no nosso comício em apoio aos chineses que se desfiliaram do PCC e das suas organizações afiliadas. O seu assessor confirmou a participação dele. O seu discurso apoiou os chineses que se desfiliaram do PCC. Ele tinha um profundo entendimento da natureza do PCC.
O gabinete dele, posteriormente, me convidou a um jantar de angariação de fundos. Eu aceitei imediatamente, para demonstrar o meu apoio a ele, apesar de ter sido um evento caro. Ele ficou muito agradecido. Na cerimônia, eu conheci vários outros parlamentares e também o líder do partido do parlamentar B, e isso lançou as bases para que eu pudesse esclarecer a verdade para eles mais tarde. Obrigada, Mestre, por esses arranjos admiráveis.
Já tenho um bom relacionamento com o parlamentar C faz 8 anos. Eu o conheci por conta de uma entrevista. Apesar dele não estar no mesmo partido político que o parlamentar A, ele também era um convidado recorrente nos eventos da comunidade taiwanesa. Ele defendia enfaticamente a democracia e os direitos humanos. Todos os anos, ele envia uma carta de congratulação ao Shen Yun. Ele me deu bons conselhos de como esclarecer a verdade aos parlamentares.
Por termos um bom relacionamento, eu desenvolvi o apego de depender dele. Eu entrei em contato com ele recentemente, mas não obtive uma boa resposta. Ele se recusou duas vezes a se encontrar comigo. Ele disse não poder me ajudar. Olhei para dentro, para achar a brecha que o mal havia explorado. Eu devo ter achado que ele faria mais por nós. Esse é o apego da busca. Eu enviei pensamentos retos, para eliminar a interferência. Também percebi que eu devo ser rigorosa comigo mesma e não devo ter apegos de depender de pessoas comuns. Se o mal se aproveitasse dos meus apegos humanos, para levar para o lado oposto um ser já salvo, eu me arrependeria eternamente. Eu devo me retificar e esclarecer a verdade com sabedoria, e com a ajuda dos meus colegas praticantes, compensar as eventuais perdas.
Com a popularidade das redes sociais, os parlamentares se voltaram para a internet, de forma a alcançar o seu público, promover suas políticas e obter votos. Eles são muito ativos nas redes sociais mais populares. Eu acredito que as redes sociais são uma boa plataforma para conhecer os parlamentares e trocar informações com eles.
Às vezes consome bastante tempo. Eu surfo nas redes sociais como o Facebook para clicar no botão “curtir” em suas publicações, demonstrando meu interesse e apoio. Essa pesquisa em relação a que tipo de coisas eles postam também pode ser assunto para conversa, caso eu tenha a oportunidade de conhecê-los. O Falun Gong não seria o único assunto nessa situação. Em momentos de urgência, publicar informação nas redes sociais deles também pode servir de um canal de comunicação direto com eles.
Por sugestão do parlamentar C, eu tenho seguido, no Facebook, há algum tempo, o parlamentar E, que é da zona rural. Pouco tempo atrás, eu deixei uma mensagem em sua página, solicitando uma reunião com ele. Eu iniciei a conversa elogiando algumas fotos panorâmicas de sua zona eleitoral que ele havia postado. Em seguida apresentei a verdadeira razão de solicitar um encontro. Horas depois, ele respondeu brevemente. Apesar de ter sido uma resposta de cortesia, entendi que ele estava considerando o meu pedido. Porque eu o seguia, ele também passou a me seguir. Isso estabeleceu uma boa fundação para que eu pudesse esclarecer a verdade no futuro para ele.
A fim de conhecer mais parlamentares e outras pessoas importantes, eu fui a muitos jantares, fóruns e festas ao longo dos anos.
Os ingressos são caros e há eventos todo mês. Mas pelas atividades, eu promovo o nosso jornal e conheço seres sencientes de todas as esferas sociais, incluindo pessoas importantes. Eu convidei muitos deles para ir à apresentação do Shen Yun, e todos eles elogiaram o show durante as entrevistas.
Um evento recente me fez perceber que a forma da sociedade das pessoas comuns é para o uso dos praticantes do Dafa.
Alguns dias atrás, fui à Sidney, participar de um fórum sobre a extração forçada de órgãos, realizada na Assembleia Legislativa de Nova Gales do Sul. Eu queria conhecer mais profissionais da área jurídica, para que eu pudesse estabelecer as bases para que Vitória tivesse um fórum similar. Um advogado especialista em comércio sugeriu que eu entrasse em contato com a Ordem dos Advogados de Vitória. Eu descobri que eles iriam realizar o seu almoço anual e haviam convidado o parlamentar F como orador convidado. Esse parlamentar não havia aceito o nosso convite para participar do fórum realizado pelo Sr. Matas, na Universidade de Melbourne, em julho. Eu achei que essa seria uma boa oportunidade para falar com ele. Apesar do ingresso ser caro, eu me inscrevi.
Os resultados do almoço foram muito além das minhas expectativas. Obrigada, Mestre, por seu apoio.
Apesar de a organização ter disposto mesas para os convidados, nós podíamos nos sentar onde quiséssemos, por isso me sentei na mesa junto aos parlamentares. A pessoa sentada ao meu lado era secretária da ordem dos advogados. Quando ela ouviu que eu gostaria que a Assembleia Legislativa de Vitóriatambém realizasse um fórum similar ao de Nova Gales do Sul, ela me apresentou à advogada sênior no almoço. Ela era membro da Comissão de Direitos Humanos. Mais tarde, por e-mail, ela concordou em levar a questão à reunião da comissão daqui a duas semanas e em discutir se a ordem deveria se envolver.
A presidente da Ordem dos Advogados de Vitória presidiu o almoço. Mostrei a ela as fotos publicadas, pelo Epoch Times, de um deputado estadual de Nova Gales do Sul, pelo Partido Verde, e falei com ela brevemente sobre realizar um fórum. Eu tinha a esperança de marcar uma reunião com ela. Ela concordou e a sua secretária marcou um horário, vários dias depois.
Quando eu estava a espera de um bonde na cidade, eu vi um famoso advogado de direitos humanos passando por ali. Dei a ele o meu cartão de apresentação e disse que gostaria de tomar um café com ele em breve. Ele concordou educadamente. No mesmo dia, sua secretária marcou um horário comigo. Outros colegas praticantes já haviam tentado convidá-lo a participar das atividades do Dafa, mas ele recusava sob o pretexto de estar ocupado. Eu me reuni com ele por meia-hora. Eu me mantive enviando pensamentos retos durante o encontro, para despertar o lado dele que sabia das coisas. Graças ao poder do Mestre, eu o senti mudar. No início, ele disse que não tinha certeza se a perseguição era real, porque ele não havia pesquisado sobre o assunto. Depois ele concordou em pedir ao seu estagiário para pesquisar o tema e entregar um relatório para ele. Ao final, concordou em me encontrar de novo em outubro, após voltar de uma viagem ao estrangeiro. Ele me pediu informação sobre o fórum da Ordem dos Advogados. Ele leu os materiais e alguns parágrafos do livro que dei a ele. O seu lado que sabia aceitou a verdade.
Apesar de eu ter conversado com o parlamentar F por menos de um minuto durante o almoço, ele concordou em pensar a respeito do meu pedido para uma reunião. Após esse Fahui, eu irei entrar em contato com ele de novo.
Eu gostaria de encerrar a minha troca de experiência com o Fa do Mestre no “Ensinando o Fa no Fahui de São Francisco”:
A situação se aperta, tantas vidas estão esperando que vocês as salvem. Estou muito ansioso!
As vidas que vieram ao mundo sem poderem ser humanos, sejam animais ou plantas, todas estão esperando serem salvas pelos discípulos do Dafa. Quando vocês não podem fazer bem, não é somente o fato de vocês não fazerem bem; essas vidas que vocês juraram salvar perderão a oportunidade. Sua responsabilidade é grande e importante; o futuro os está esperando, todas as multidões de vidas no universo os estão esperando.
Obrigada, Mestre! Obrigada, colegas praticantes!
(Apresentado no Fahui da Austrália de 2015)