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Artigo publicado no Newsweek expõe a extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência sancionada pelo governo chinês

11 de março de 2016

(Minghui.org) Em 1º de fevereiro, um artigo de opinião, publicado na revista Newsweek, apontou que “os líderes da comunidade médica internacional, as autoridades e as organizações governamentais” acreditam na existência da extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência sancionada pelo governo chinês.

Artigo de opinião contra o comércio ilegal de órgãos na China.

Segundo o artigo, muitos grupos religiosos e espirituais na China, incluindo os cristãos, tibetanos e “especialmente os seguidores do Falun Gong... fizeram alegações de extremo abuso contra o governo chinês, incluindo a extração forçada de órgãos desde a década de 1990”.

O artigo apresentou as investigações independentes do autor Ethan Gutmann, do documentarista Ken Stone e do ativista dos direitos humanos e ex-membro do Congresso Canadense, David Kilgour. Todos eles revelaram que as reivindicações dos grupos dissidentes chineses eram verdadeiras.

Estas investigações levaram a vários livros, incluindo The Slaughter (O matadouro: assassinato em massa, extração de órgãos e a solução secreta da China para solucionar seus problemas com os dissidentes), de Ethan Gutmann, Organ Harvesting (Colheita sangrenta: assassinato de praticantes do Falun Gong por seus órgãos),e o documentário Hard to Believe (Difícil de acreditar).

O artigo diz: “Em dezembro de 2014, o governo chinês anunciou que não iria mais extrair os órgãos dos prisioneiros que foram executados, mas os Médicos contra a Extração Forçada de Órgãos [DAFOH] dizem que os dados das doações mostram que o número de órgãos na China aumentou, o que parece extremamente improvável se a prática realmente cessou, e isto demonstra que a China ainda se recusa a comprometer-se com o fim da extração de órgãos dos prisioneiros de consciência, como os cristãos e praticantes de Falun Gong”.

O artigo cita a professora Katrina Bramstedt da Universidade Bond, da Austrália, que disse: “Sabe-se que os cirurgiões chineses realizam o procedimento de extração [dos órgãos de prisioneiros políticos] e às vezes o 'doador' ainda está vivo durante este processo – o processo da extração de órgãos é o que realmente o mata”

A autora do artigo, Jacquelyn Corley, é uma residente em cirurgia neurológica na Universidade de Medicina Duke Center, e acredita que “os líderes dos EUA devem deixar claro para as autoridades chinesas que a extração forçada de órgãos de prisioneiros, como é praticada atualmente, é antiética e não deve ser tolerada sob qualquer circunstância”.

“Sem a pressão firme dos Estados Unidos, das outras nações e dos órgãos internacionais, é improvável que esta crise humanitária termine”, concluiu a autora.