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Praticante de Dalian relembra dias preciosos ao lado do Mestre (parte 2)

29 de fevereiro de 2016 |   ​Por uma praticante do Falun Gong, em Dalian, província de Liaoning

(Minghui.org) Continuação da parte 1.

2. Viajando com o Mestre para a cidade de Jinzhou

Dispersando nuvens de chuva

Começou a chuviscar quando chegamos à estrada para Jinzhou. Eu disse ao Mestre que estava chovendo, e ele perguntou: “Não é bom chover na primavera?” Eu respondi que chover era bom, mas é difícil dirigir na chuva. O Mestre sorriu e disse: “Abril é a estação de chuvas, então vamos mantê-la atrás de nós”.

Depois de nossa conversa, notei que as nuvens estavam ainda mais carregadas, parecia que o céu e a terra estavam cobertos por um manto escuro e espesso. Nesse instante, o Mestre começou a fazer um círculo com as mãos, e eu sabia que ele estava girando a Roda da Lei.

Em pouco tempo, o manto negro foi rasgado, e grandes áreas de nuvens escuras começaram a dispersar. Então, em um piscar de olhos, a chuva parou. Eu via um céu azul à nossa frente, mesmo que as nuvens que ficaram para trás fossem negras e sombrias. Foi incrível.

O motorista, que era capaz de ver coisas em outras dimensões perguntou ao Mestre quem eram aquelas divindades que apareciam ocasionalmente ao lado da estrada. O Mestre nos disse que eles eram senhores de diferentes regiões. Havia muitos deles, porque eram seres divinos de menor nível. Uma montanha grande geralmente tem um grande senhor, enquanto uma montanha menor tem um senhor menor, e cada um é responsável por sua área. Eles apareceram aquele dia para saudar o Mestre. Ele também disse que dois dragões estavam escoltando-nos o tempo todo, desde a cidade de Dalian.

Paramos em um restaurante pequeno, para tomar café da manhã. Voltou a chover, porém o Mestre ficou próximo à janela e girou o Falun novamente. A chuva parou em menos de dez segundos.

O Mestre sabe para onde está indo

Quando o motorista saiu para pedir indicações para o nosso destino, eu vi o Mestre desenhar um mapa no ar e então ele disse: “Vá em frente, vire à direita, e então o local estará a uns 30 metros à frente nesse caminho”.

O motorista voltou e nos disse que precisávamos apenas seguir em frente. Ao ouvir isso, comecei a duvidar se o Mestre estava certo. Quando chegamos a uma encruzilhada, o Mestre falou para o motorista virar à direita. Pouco mais de 30 metros depois, encontramos, no fim da pista, o prédio da Associação de Qigong de Jinzhou.

Entrando em contato através de meios extraordinários

Perguntei ao Mestre se deveríamos avisar da nossa chegada à praticante que já estava lá antes de nós, mas o Mestre apenas me ignorou. Então eu vi a praticante correndo em direção ao nosso carro. Ela disse ao Mestre: “Eu vi vocês saindo de Dalian, mas pararam por volta das dez da manhã”. Contei a ela que havíamos parado às dez para comer.

“Certo. Em seguida, vi que vocês já estavam chegando, então contei aos outros praticantes que o Mestre já havia chegado. Vocês estavam estacionando quando eu saí”, disse ela.

Eu finalmente entendi que o Mestre estava se comunicando com os colegas praticantes através de algum meio extraordinário. Maravilhada eu disse: “Não foi por acaso que o Mestre me ignorou. Vocês estavam em contato com o Mestre esse tempo todo”.

Deuses e seres divinos

O Mestre foi até Jinzhou para ministrar o seminário de nove dias. Em um dia em que não houve aula, fomos até a montanha Bijia, um famoso ponto turístico na cidade de Jinzhou. O Mestre e uma praticante veterana ficaram olhando por bastante tempo para um poço, próximo à entrada. Me juntei a eles, mas não vi nada. O Mestre disse para a praticante veterana me ensinar a ver o que está dentro do poço. O Mestre nos contou: “A estrada que leva até o poço é um dragão adormecido. O poço é o seu olho”.

Após falar isso, o Mestre andou à frente de nós. A praticante veterana então me disse: “Olha, a bebê dragão está usando rosa, e ela está puxando as roupas do Mestre, está brincando com ele agora”.

Ela então me disse para olhar em volta e ver que muitos seres divinos estavam de pé na orla do mar, mostrando respeito ao Mestre, mas um grande Falun verde os impedia de chegar mais próximo.

Eu me senti mal, porque o meu terceiro olho estava fechado. Eu conseguia ver apenas que o mar estava bem calmo e límpido. Eu achava que não era uma boa estudante, já que eu não conseguia ver nada.

Indo de balsa, pois a estrada fora destruída

Agradeci à praticante veterana por ter me ensinado, e pedi desculpas por não ser capaz de ver nada. Após ter dito isso, de repente vi que a montanha Bijia estava iluminada e um anel brilhante a envolvia.

O Mestre me disse: “Inicialmente, essa estrada havia sido construída para que as pessoas atravessassem o mar. Mas agora elas só conseguem atravessá-lo com um barco. Os humanos destruíram a estrada”.

Tivemos que pegar a balsa, para chegar ao pé da montanha. Assim que subimos no barco, o mar que estava calmo de repente ficou agitado, e grandes ondas balançaram-no.

O motorista disse: “Mestre, fique no meio, e eu irei ficar na lateral, porque sei nadar”. Todavia o Mestre continuou a acenar em direção à água. A praticante veterana me disse que muitos deles haviam saído, o que não fez muito sentido para mim.

Confusa, olhei para o Mestre, que disse: “Ela quer dizer que muitos seres apareceram para me ver. Eles estão acenando e dançando, e é por isso que as ondas estão tão grandes”.

Então o motorista me disse que a balsa não estava se locomovendo sobre a água. Ele viu que o mar repentinamente se partia no meio. Grandes ondas, altas como muros, empurravam pelas laterais, e o nosso barco estava na verdade se movendo em cima de uma estrada.

Não há lugares limpos na sociedade moderna

Quando chegamos ao topo da montanha, nós entramos no templo. Eu vi muitas estátuas de budas. A praticante veterana disse ao Mestre: “Igual empurrar uma parede, todos eles foram empurrados para fora”.

Eu não tinha ideia do que ela estava falando e pareci perdida. Para esclarecer, o Mestre disse: “Você está confusa? Ela está dizendo que o meu Fashen limpou esse lugar. Na sociedade moderna, nenhum lugar é limpo”.

Estátua do rei dragão é extremamente parecida com ele

Nós vimos uma estátua do rei dragão.

“Essa estátua se parece com o verdadeiro rei dragão. Esse artista deve ter tido uma experiência extraordinária. Uma estátua como essa é rara na sociedade moderna”, disse o Mestre.

“Lamentavelmente, os humanos sempre usam pensamentos humanos para entender os deuses. Então eles põem uma capa vermelha no rei dragão e acreditam que assim fica melhor. Na realidade, o rei dragão tem sua própria indumentária. Roupas humanas são escuras, porque elas estão tomadas por vários apegos humanos, os quais parecem sujos e feios aos olhos dos deuses.”

Quando o Mestre proferiu a sua palestra no dia seguinte, repentinamente um bêbado entrou na sala de conferência e começou a gritar.

Naquela noite, o Mestre me explicou o que havia acontecido: “Um monge tentou interferir com a minha aula. Ele deve estar doido”. A praticante veterana acrescentou: “O Mestre agitou as mãos, e um trovão levou o bêbado dali”.

Dois dias antes de voltarmos para Dalian, me senti triste por saber que em breve teria que deixar o Mestre. Ele me disse para estudar bem o Fa e cultivar diligentemente, e assim alcançar a consumação.

(Continua)