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Mulher em Chongqing morre semanas após liberdade condicional médica

29 de dezembro de 2016 |   Por um correspondente do Minghui em Chongqing

(Minghui.org) Em 15 de março de 2016, apenas algumas semanas após de ter sido colocada em liberdade condicional médica, uma mulher do condado de Wulong em Chongqing morreu de problemas de saúde originados dos abusos que sofreu.

A Sra. Feng Zhilan foi brutalmente torturada durante três anos por se recusar a renunciar o Falun Gong, uma disciplina espiritual perseguida pelo regime comunista chinês. Ela rapidamente desenvolveu pressão alta e outros sintomas. Seus reiterados pedidos de assistência médica, no entanto, foram recusados pela Prisão Feminina em Chongqing.

Foi somente em fevereiro deste ano que a prisão finalmente concordou em conceder sua liberdade condicional médica. Até então, ela tinha perdido completamente sua capacidade de engolir e estava extremamente definhada.

Ela conseguiu escrever sobre suas provações durante seus últimos dias. Sua família ficou chocada ao saber que todos os praticantes de Falun Gong aprisionados eram submetidos a exames médicos de rotina a cada três meses, incluindo exames de sangue, eletrocardiograma e raios-x. Eles suspeitaram que o exame tinha o propósito de identificar possíveis doadores involuntários para a extração de órgãos.

Ao mesmo tempo, sua família ficou indignada porque a prisão se recusou a prestar atenção médica necessária à Sra. Feng, que não era capaz de se recuperar após seu retorno para casa.

Abaixo está o relato pessoal da Sra. Feng sobre como ela foi atacada por defender sua fé no Falun Gong, que trouxe renovada esperança em sua vida.

Saudável novamente após a prática do Falun Gong

Eu mesma, uma profissional de saúde, lutava por anos para manter minha neurastenia e enxaquecas em controle. A dor sem fim também tensionava meus relacionamentos com minha família. A vida parecia desamparada até que eu encontrei o Falun Gong em um dia de maio de 1998. Eu dormi profundamente naquela noite. Antes de me dar conta, os sintomas que me incomodaram durante anos não existiam mais.

O corpo saudável também elevou meu ânimo. Os conflitos com minha família pareciam tão triviais, e eu estava me entendendo com todos novamente.

Três prisões por minha fé

Tendo adquirido uma nova visão da vida graças ao Falun Gong, senti-me obrigada a dizer às pessoas que a perseguição é errada. Afinal, os praticantes do Falun Gong estão meramente exercitando seus direitos constitucionais à liberdade de crença.

Meu ato simples ocasionou três prisões ao longo dos anos.

Eu fui detida em dezembro de 2000 e presa por seis meses. No dia da minha prisão, a polícia me amarrou e me desfilou pelas ruas em cima de um caminhão.

Em julho de 2009, a polícia saqueou minha casa e o tribunal logo me condenou a dois anos de prisão com dois anos de liberdade condicional (o que significava que eu ficaria presa por dois anos se eu violasse minha liberdade condicional).

Eu fui presa pela terceira vez em junho de 2014 e liberada sob fiança um mês depois, após a minha pressão arterial subir para níveis perigosamente altos. O tribunal realizou várias audiências em maio de 2015 e me condenou a três anos.

Abuso na prisão

Alguns dias mais tarde após a sentença, eu fui levada para a prisão feminina de Chongqing. Uma coisa que eu notei foi que os praticantes do Falun Gong eram obrigados a passar por exames médicos regulares. Aqueles que se recusavam a cumprir eram brutalmente espancados. Os não praticantes, no entanto, não eram submetidos a tais exames. Nós estávamos certos que os exames eram destinados a identificar os candidatos para a extração de órgãos de pessoas vivas.

Eu me recusei a renunciar minha fé e recebi espancamentos brutais e outras formas de abuso. Uma prisioneira uma vez agarrou meu cabelo e bateu minha cabeça contra a parede. Outra vez, várias guardas chutaram meu estômago.

Por um período de tempo, elas também me proibiram de usar o banheiro, forçando-me a aliviar-me em minhas calças. Um dia, elas me forçaram a correr de um lado para o outro no corredor. Eu estava tendo diarreia naquele dia, e minha urina e excremento correram por baixo das minhas calças, deixando manchas em todos os lugares. As guardas então me mandaram limpar o chão enquanto elas riam histericamente. Foi além da humilhação.

Em dezembro de 2015, eu comecei a ter dificuldade em engolir, mas as guardas continuaram ignorando meu pedido de assistência médica. Elas me repreendiam, dizendo que eu estava fingindo minhas doenças.

Eu já estava incapaz de consumir qualquer coisa no final de janeiro ou início de fevereiro em 2016. Só então a prisão me deixou ir para casa.