(Minghui.org) Quinze praticantes do Falun Dafa da cidade de Hengshui, província de Hebei, foram presos em 21 de agosto de 2015. Um deles morreu poucas horas depois. No momento da redação deste texto, 13 dos praticantes ainda permanecem detidos.
O Sr. Yuan, 65 anos, faleceu repentinamente no dia da sua prisão. A polícia declarou que a causa da morte foi um "problema cardíaco". Sua família está trabalhando para descobrir a verdadeira causa de sua morte.
Antes de sua prisão, o Sr. Yuan teve sua casa saqueada pela polícia local em 18 de junho. Os policiais confiscaram muitos de seus pertences pessoais, incluindo dois computadores portáteis, duas impressoras, um gravador de CDs e três cortadores de papel. Eles tentaram levar o Sr. Yuan com eles, mas foram impedidos pelos membros de sua família.
Cerca de três dezenas de agentes foram para a casa do Sr. Xie Xingguo em torno das 4h em 21 de agosto. Eles escalaram o muro e invadiram a casa. Quando a esposa do Sr. Xie, que não é uma praticante, tentou impedir os oficiais de prenderem seu marido, ela também foi presa. Ela ficou detida pela polícia até tarde naquele dia.
Além do Sr. Yuan e do Sr. Xie, 13 outros praticantes de Hengshui também foram presos no mesmo dia, incluindo Liu Xiuming, Wen Ping, Liu Yuping, Zhang Jinshan, um praticante de sobrenome Feng, Yan Jun, Wei Xiubian, Xiu Yanhua e cinco membros de uma mesma família (Wang Fulu e sua esposa Zhang Lanjun, junto com seus dois filhos e uma nora).
Exceto pela nora do Sr. Wang, que foi libertada mais tarde em 21 de agosto, o restante dos praticantes permanecem em vários centros de detenção locais no momento da redação deste texto.
De acordo com fontes internas, Dai Guohua, secretário do Comitê de Assuntos Políticos e Jurídicos (CAPJ) da cidade de Hengshui, era o oficial por trás das prisões. Ele tem realizado muitas reuniões desde junho com o objetivo de impedir e prender os praticantes locais suspeitos de processos considerados contra Jiang Zemin. Ele ordenou que as estações de correio locais parassem de enviar as queixas criminais apresentadas pelos praticantes contra Jiang Zemin, e também se dirigiu aos distritos locais para criar novos centros de “lavagem cerebral” para manter os praticantes presos.