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525 praticantes do Falun Gong da cidade de Hefei, província de Anhui, processam Jiang Zemin

20 de setembro de 2015

(Minghui.org) Um total de 525 praticantes do Falun Gong de Hefei, província de Anhui, apresentaram queixas criminais contra Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês, desde maio até 23 de agosto de 2015.

De acordo com os relatórios compilados pelo site Minghui, a partir de finais de agosto de 2015, 2.288 praticantes de toda a província de Anhui têm enviado as suas queixas ao Supremo Tribunal e à Suprema Procuradoria na China.

Os praticantes acusam Jiang de iniciar a supressão brutal ao Falun Gong em julho de 1999, o que resultou nas suas prisões e condenações por não desistirem das suas crenças no Falun Gong.

A maioria deles suportou ser preso, detido, condenado, torturado física e mentalmente, e ter suas casas saqueadas e pertences pessoais apreendidos.

Os detalhes de vários casos destes praticantes estão abaixo:

A Sra. Bi Xiaojun (毕小俊), 51, uma artista que costumava trabalhar no Teatro Ópera Huangmei em Anhui. Ela foi presa seis vezes entre julho de 1999 a 2006. Durante esse período, ela foi mantida no Centro de Detenção da Cidade de Hefei e no Centro de “Lavagem Cerebral”. Ela foi mais tarde condenada a quatro anos no Presídio Feminino Suzhou, em Anhui.

A Sra. Bi foi severamente torturada enquanto permaneceu detida. Por exemplo, ela foi obrigada a permanecer no leito da morte, com as mãos algemadas e os pés acorrentados. Forçaram-na a se sentar em uma cadeira por 72 dias, além de a privarem de sono. Também a encerraram em confinamento solitário e a espancaram até ficar inconsciente. Eles a obrigaram a realizar trabalhos forçados não pagos por mais de dez horas por dia.

A Sra. Huang Liping (黄丽萍) da cidade de Hefei disse na sua queixa: "Fui presa em setembro de 2005, enquanto visitava meu amigo. Fui mantida no Hotel Xinhua por um mês. Quando fui interrogada, a polícia me algemou a uma janela, e me interrogou por mais de dez horas por dia. A polícia também me ameaçou, dizendo que se eu descrevesse às pessoas como fui torturada, iriam descontar no meu filho. Mais tarde me condenaram a oito anos no Presídio Feminino de Suzhou. Lá me privaram de sono. O guarda colocou drogas desconhecidas no meu copo, o que me deixou confusa e minha memória se deteriorou.”

Antes da Sra. Huang ser condenada, as pessoas do departamento de polícia local, delegacia de polícia e comissão residencial frequentemente assediaram-na por qualquer visita ou telefonema que ela recebia. Sempre que o telefone tocava, seus pais e filho ficavam assustados.

A Sra. Wu Lanying (吴兰英), 69, escreveu na sua reclamação: "Fui presa em 20 de maio de 2005, enquanto estava distribuindo materiais informativos sobre a perseguição ao Falun Gong. Um mês depois, me mandaram para um campo de trabalho forçado feminino de provinciais locais por um ano e meio. Lá me submeteram a sessões de “lavagem cerebral” por dois meses, para tentar a minha renúncia à minha crença. Eu também tive que trabalhar 16 a 18 horas por dia e me proibiam de dormir se eu não completasse a quota. Durante a detenção, minha família foi forçada a pagar 5 mil yuanes”.

A Sra. Li Shaocong (李绍聪), 58 anos, foi presa no local de trabalho em outubro de 2011 pela quarta vez. Ela foi levada para o Centro de “Lavagem Cerebral” Qingxilu em Hefei.

As pessoas responsáveis pela lavagem cerebral da Sra. Li colocaram drogas desconhecidas na sua sopa, visando destruir o sistema nervoso central dela para que desistisse de sua crença. Depois de beber a sopa, ela ficou confusa. Tentaram levá-la a escrever declarações de garantia para que renunciasse à sua crença, mas ela se recusou. Mais tarde, obrigaram-na a colocar sua impressão digital sobre as declarações.

Os seguintes praticantes também apresentaram queixas criminais.

Sra. Jin Shaolian (金绍莲), 69, professora.
Cui Huaixiu (崔怀修), 79.
Sr. Yao Shenchuan (姚圣川), 77.
Sra. Zhang Shanying (张善英), 73.
Wang Guohua (汪国华), 90.
Yu Jun (余俊), 95.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, anulou o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Dafa.

A perseguição levou à morte milhares de praticantes do Falun Dafa ao longo dos últimos 16 anos. Mais foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pela criação e manutenção da perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão de segurança extralegal, a Agência 6-10, em 10 de junho de 1999. A organização sobrepuja as forças policiais e o sistema judicial na realização da ordem de Jiang contra o Falun Dafa: para arruinar sua reputação, levar os praticantes a falência, e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite agora que os cidadãos sejam demandantes nos processos criminais, e muitos praticantes estão exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.