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Mais de 146 mil praticantes do Falun Gong e suas famílias têm movido ações judiciais contra o ex-ditador chinês

21 de agosto de 2015 |   Escrito por um correspondente do Minghui

(Minghui.org) Do final de maio a 13 de agosto de 2015, o Minghui recebeu cópias de um total de 122.417 queixas criminais que foram apresentadas contra o ex-ditador chinês Jiang Zemin, que lançou a perseguição ao Falun Gong em 1999.

146.783 praticantes do Falun Gong e suas famílias na China e no exterior apresentaram os seus documentos de processos judiciais para os departamentos judiciais da China, pedindo que os crimes de Jiang, ao longo dos últimos 16 anos de perseguição, fossem investigados. Apenas na semana de 7 a 13 de agosto, mais de 12.397 pessoas moveram 10.820 ações judiciais.

O número de ações judiciais contra Jiang Zemin tem crescido significativamente desde o final de maio de 2015.

Entre os demandantes, 1.648 são praticantes do Falun Gong que deixaram a China para evitar a perseguição e vivem atualmente em 25 países diferentes. Eles também apresentaram queixas contra Jiang com a Suprema Procuradoria Popular.

Número de queixas criminais semanalmente, com confirmação de entrega.

Com base nos recibos postais e mensagens da Suprema Procuradoria Popular, do Supremo Tribunal Popular, do Ministério da Segurança Pública e da Comissão Central de Inspeção Disciplinar, 67.425 documentos de processos judiciais foram recebidos de 82.662 pessoas. O número representa 55 % do número total de reclamações enviadas.

Autoridades policiais intimidam os praticantes

A polícia na cidade de Fushun, província de Liaoning, telefonou para o sr. Liu Yue e perguntou se ele tinha apresentado uma queixa. O sr. Liu respondeu: "Você tem alguma ideia do dano que Jiang causou à minha família?" O policial disse que ele tinha a queixa dele na mão e só queria ter certeza.

Ele, então, disse ao sr. Liu, "Estou impressionado com vocês [praticantes do Falun Gong]. Eu fiz tantos telefonemas e ninguém negou ter enviado sua queixa."

A polícia de Shenyang, província de Liaoning, foi para a casa de um praticante, tarde da noite, para convocá-lo a dar um depoimento na manhã seguinte. Na delegacia, o médico disse aos oficiais sobre o Falun Gong e a perseguição e afirmou que era seu direito constitucional apresentar uma queixa. Um oficial disse que eles estavam apenas agindo sob as ordens dos seus superiores e pediu ao médico para ajudá-lo a renunciar ao Partido Comunista Chinês (PCC) e às suas organizações de juventude.

Vários agentes da Agência 610 foram para a casa do sr. Sui Shouzhong na cidade de Pingdu, província de Shandong, e perguntaram se ele tinha arquivado um processo contra Jiang. O sr. Sui admitiu que tinha.

Um agente pegou os livros do Falun Gong que viu na casa do sr. Sui para usar como prova contra ele. O sr. Sui avisou: "É ilegal você tocar ou levar algo da minha casa. Posso processar Jiang e posso processar qualquer pessoa que cometa um crime." Os agentes saíram.

Continuando a esclarecer os fatos da perseguição

A polícia prendeu as sras. Dang Xianxia e Zhang Dongqing de Handan, província de Hebei, por dizer ao público sobre a perseguição ao Falun Gong. Nove praticantes foram buscá-los depois que foram detidos ilegalmente por 15 dias. As sras. Dang e Zhang estavam todas sorridentes, porque cerca de 50 pessoas, incluindo dois policiais, no centro de detenção, ouviram os fatos sobre o Falun Gong e concordaram em renunciar ao partido.

O sr. Yang Jianbo da cidade de Sanhe, província de Hebei, foi para o Tribunal de Sanhe para protestar pelo julgamento encenado de quatro outros praticantes. Os oficiais de polícia Beicheng prenderam e os detiveram por dois dias. Quando o sr. Yang foi libertado, ele avisou a polícia: "Foi errado vocês terem me prendido." Eles se desculparam repetidamente.

Vozes de apoio por todo o mundo

Pessoas no mundo todo, incluindo os funcionários do governo, se pronunciaram em apoio às ações judiciais movidas contra Jiang Zemin. Entre eles estava o deputado federal canadense Peter Kent, que acha que esse movimento é encorajador e espera que o principal tribunal da China realizará audiência sobre essas queixas.

O Rev. Majed El Shafie, fundador da One Free International World, uma organização internacional de direitos humanos com sede em Toronto, diz que os processos contra Jiang Zemin são um primeiro passo muito importante para a justiça. Ele ressaltou que o futuro da China está nas mãos dos chineses.

Robert Dubler, um advogado de renome em Sydney, Austrália, comentou: "É um passo maravilhoso que o povo chinês esteja tentando fazer mais no seu país. É realmente onde a ação deve estar ocorrendo. Eles [os praticantes do Falun Gong] escreveram seus casos apenas para mostrar que, mesmo se você é o ex-líder de um país poderoso, isso não significa que você deva estar acima da lei."

Estatísticas das ações judiciais

Segundo o site Minghui, de 13 de agosto de 2015, o número de praticantes do Falun Gong que apresentaram queixas criminais contra Jiang ultrapassaram 1.000 em 38 cidades na China.

Eles incluem Tianjin, Pequim e Chongqing, dez cidades na província de Hebei, cinco na província de Shandong, dois na província de Jilin, seis na província de Heilongjiang e sete na província de Liaoning.

Abaixo estão as dez cidades chinesas com o maior número de ações judiciais movidas contra Jiang Zemin:

Changchun, província de Jilin
Harbin, província de Heilongjiang,
Baoding, província de Hebei
Yantai, província de Shandong
Chengdu, província de Sichuan
Dalian, província de Liaoning
Wuhan, província de Hubei
Chifeng, Mongólia Interior
Zhoukou, província de Henan
Nanchang, província de Jiangxi

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, como chefe do Partido Comunista Chinês, anulou a opinião dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.

A perseguição levou à morte de muitos praticantes do Falun Gong durante os últimos 16 anos. Mais foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pela criação e manutenção da perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão de segurança extralegal, a Agência 610, em 10 de junho de 1999. A organização substitui as forças policiais e do sistema judicial na realização das ordens de Jiang com relação ao Falun Gong: para arruinar suas reputações, cortado seus recursos financeiros e destruí-los fisicamente.

A lei chinesa permite que os cidadãos sejam demandantes nos processos penais, e muitos praticantes estão agora exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.