(Minghui.org) Na verdade, a minha impressão da praticante A era totalmente contrária à de vários anos antes. Eu tinha pensado que seu estado de cultivo era excelente e que ela tinha uma sólida compreensão do Fa. Conforme o tempo passou, eu vi que seu comportamento não se encaixava com as suas palavras. Foi quando eu comecei sentir que estava me distanciando dela. Agora eu percebi que eu não deveria ter construído este "muro" invisível entre ela e eu, então eu imediatamente enviei pensamentos retos para eliminar os fatores que vinham interferindo e ficando entre nós.
- Da autora
Eu passei por muitas lutas no meu caminho de cultivo desde 1998 e também testemunhei muitas vezes o poder milagroso do Dafa. Eu gostaria de compartilhar alguns dos meus entendimentos com os companheiros praticantes.
Certa manhã, após o envio de pensamentos retos às 6h, eu comecei a ter diarreia e tive que usar o banheiro nove vezes durante toda a manhã. Eu continuei enviando pensamentos retos, mas não pareceu ajudar. Eu pensei que eu não seria capaz de participar do grupo de estudo Fa desse dia porque não havia banheiro no local. Mas então eu percebi que esse pensamento era errado e eu disse a mim mesma que a diarreia ia parar e nada poderia me impedir de participar do grupo de estudo do Fa.
Por volta das 11h a diarreia parou e eu pude participar do estudo do Fa. No entanto, ela voltou à meia noite e eu novamente tive que ir ao banheiro muitas vezes. Deitada na cama, eu pressionava um travesseiro na minha barriga para reduzir a dor. Eu também tentei eliminar a interferência olhando para dentro. O que eu fiz de errado? Foi porque eu me ostentava ao grupo no período da tarde por eu ter sido capaz de parar a diarreia, o que indicava um coração de ostentação e exaltação? A dor estava ficando mais intensa e expandiu para o meu peito. Suando muito por suportar a dor tremenda, eu senti vontade de chorar.
Eu disse ao Mestre no meu coração: "Por favor, eu não posso suportar isso por mais tempo. Mestre, me salve. Eu estou chegando ao meu limite...”. Então eu vomitei e depois disso eu me senti um pouco melhor. Deitada na cama, eu tentava olhar profundamente para dentro para ver quais omissões eu tinha no meu atual estado de cultivo. De repente, um parágrafo do Zhuan Falun veio à mente:
“No caso de um praticante, a intenção comanda suas capacidades sobrenaturais para fazer as coisas e, para uma pessoa comum, a intenção comanda os quatro membros e os órgãos sensoriais para fazer as coisas. É justamente como o escritório da gerência de produção de uma fábrica: o gerente da fábrica emite instruções a todos os departamentos com funções específicas para que executem as tarefas. É também como o quartel-general de um exército que emite ordens para comandar o exército inteiro no cumprimento de uma missão.”
Eu senti que eu tinha me iluminado para um entendimento mais profundo das palavras do Mestre e foi nesse momento que minha dor de barriga desapareceu e a diarreia parou.
Recordando o que tinha acontecido no dia anterior, eu percebi que a maneira como eu estava lidando com algo não estava de acordo com o Fa, o que poderia ter sido o gatilho para as velhas forças interferirem comigo e causarem a minha tribulação física. Foi por volta de 15h, eu ainda estava estudando o Fa com o meu grupo, quando a praticante A me ligou para levar seus 10.000 yuanes.
Perguntei-lhe se tinha que ser imediatamente e ela disse que sim. Presumi que ela precisava do dinheiro com urgência, para a compra de suprimentos de impressão para fazer materiais que não podiam esperar. Então corri para sua casa na minha bicicleta, peguei o dinheiro e levei-o para ela. Então descobri que não era tão urgente. Eu não disse nada a ela, mas comecei a reclamar comigo mesma: "Está um dia quente hoje. Embora a sua casa seja ao lado de um banco, você mesmo não iria pegar o dinheiro necessário, mas iria pedir a outra pessoa para que tivesse de percorrer um longo caminho para fazê-lo.” Eu percebi que eu precisava praticara “tolerância”.
A praticante A e eu há algum tempo não vínhamos coordenando bem uma com a outra. Embora tivéssemos percebido isso e tentado melhorar nosso relacionamento conturbado, não tínhamos olhado profundamente para dentro. Por exemplo, eu muitas vezes a criticava, dizendo que ela estava validando a si mesma ao invés do Fa no seu trabalho para o Dafa, que ela não estava aberta às opiniões dos outros, que ela era ciumenta e que ela não era capaz de fazer bem o trabalho de coordenação. Eu a menosprezava e ainda a criticava na frente de outros praticantes sem considerar como isso poderia fazê-la se sentir.
Às vezes eu pensei em ter compaixão para com ela, mas simplesmente esquecia isso quando a via. Percebi que este era o meu coração de inveja falado no Zhuan Falun e que eu não tinha cultivado, mas procurava os problemas nos outros. Minha atitude negativa em relação a ela atingiu o ponto de eu não querer vê-la e eu reclamava para os companheiros praticantes. Alguns me mostraram que eu precisava corrigir a minha atitude, pois poderia trazer sérios danos aos diferentes grupos do Dafa e ao trabalho na nossa área local. Em vez de tomar nota das observações, eu me defendia com as palavras do Mestre, dizendo: "O Mestre disse que se não podemos coordenar em grande escala, podemos trabalhar em áreas menores; enquanto eu estiver fazendo as três coisas. Eu posso aprender com outros praticantes por meio da leitura de compartilhamento dos artigos de todo o mundo no site do Minghui.” Na época, eu estava pensando em me tornar uma praticante solitária, que não tem qualquer contato com os outros.
Na verdade, a minha impressão da praticante A era totalmente contrária à de vários anos antes. Eu tinha pensado que seu estado de cultivo era excelente e que ela tinha uma sólida compreensão do Fa. Conforme o tempo passou, eu vi que seu comportamento não se encaixava com as suas palavras. Foi quando eu comecei a sentir que estava me distanciando dela. Agora eu percebi que eu não deveria ter construído este "muro" invisível entre ela e eu, então eu imediatamente enviei pensamentos retos para eliminar os fatores que vinham interferindo e ficando entre nós – meus apegos de queixa, de inveja, de competição e o desejo a resultados tangíveis – numa tentativa de corrigir os meus pensamentos e ações para que eles ficassem alinhados aos padrões do Fa.
Na manhã seguinte, às 07h, a praticante A me ligou para me dizer que a praticante B tinha sido presa e que eu devia informar aos outros para que enviassem pensamentos retos para a B. Minhas queixas emergiam imediatamente conforme eu a ouvia: "Por que você tem que explicar com tantos detalhes? Nós todos sabemos o que isso significa apenas dizendo 'envie pensamentos retos para B'. Você ficaria louca se os outros falassem assim com você.” Bem, eu percebi que eu estava sendo movida pela minha raiva e, em seguida, tentei suprimi-la. Liguei para ela de volta para lembrá-la para tomar cuidado porque o secretário do Comitê para Assuntos Políticos e Jurídicos do Partido vivia no bairro dela.
Ela me interrompeu e disse que eu deveria ir para a casa dela para continuar a conversa. Era verdade que eu não tinha prestado atenção às questões imediatas de segurança, assim como eu me queixava dos outros que cometeram erros semelhantes. Mas agora ela estava me pedindo para ir à sua casa e eu estava muito cansada devido tribulação física que tive a noite toda. Eu queria ligar para ela e dizer-lhe para vir à minha casa, mas, pensando bem, eu não fiz e, em vez disso, eu fui de bicicleta para a casa dela.
Discutimos como fazer para resgatar a praticante presa. Ela me disse: "Eu sinceramente acredito que você é muito melhor do que eu em fazer este tipo de trabalho.”Ouvindo isso, eu fiquei contente. No entanto, comecei a me perguntar: "Por que estou levando tão a sério o seu elogio? Meu cultivo é para ela ver? Ouvi e fiz tudo o que Mestre disse? O Mestre vai aprovar tudo o que eu tenho feito? Estou validando a mim ou o Fa?” Essas perguntas me despertaram imediatamente e eu finalmente me iluminei para a verdadeira causa dos conflitos entre nós duas.
Foi que eu não vinha cultivado ou melhorado a mim mesma; em vez disso, eu vinha procurando o reconhecimento dos companheiros praticantes, especialmente da praticante A. Eu ficava chateada se ela apontasse meus defeitos e ficava feliz se ela me elogiasse. Em outras palavras, ao invés de cultivar a mim mesma de acordo com o Fa, eu fazia o trabalho do Dafa para me exibir para os companheiros praticantes, como se esse reconhecimento fosse o objetivo do meu cultivo do Dafa.
Eu tinha sido considerada pelos outros praticantes à minha volta como alguém com uma compreensão clara e sólida dos princípios do Fa. Eles gostavam de me consultar e eu não hesitava nem um minuto em dar as minhas opiniões. Acreditando que eu era melhor do que outros praticantes, eu realmente me desviei dos princípios do Fa. Meus sofrimentos físicos eram o meio que o Mestre usava para me despertar para os meus erros.
Ao sair da casa da praticante A, eu fui ao banco, porque ela me pediu para pegar valores menores de dinheiro. Então eu tentei ligar para ela descer do seu apartamento do sexto andar, mas vi que seu telefone celular tinha sido desligado, o que indicava que ela não estava planejando descer para pegar o dinheiro, e eu teria que subir seis andares novamente. Eu não fiquei chateada desta vez e me senti calma e tolerante. Algo que tinha sido bloqueado no meu coração se derreteu e uma corrente quente estava fluindo em mim.
Minha experiência anterior com detenções ilegais, campos de trabalho forçado, centros de lavagem cerebral, os problemas e sofrimento pelos quais a minha família havia passado acabaram por deixar uma sombra no meu coração. Sirenes de carros de polícia me assustavam e faziam meu coração saltar; eu tinha medo de sair sozinha; não ousava cumprimentar os companheiros praticantes, com a preocupação de que eu pudesse ser denunciada à polícia; quando me deram uma cópia das novas palestras do Mestre, eu só as lia em casa e não me juntava aos outros praticantes para estudarmos juntos.
Como eu continuei lendo os textos do Mestre, eu me tornei consciente do que era uma praticante do Dafa no período da retificação do Fa. Eu queria fazer bem as três coisas, a fim de me qualificar para o título de praticante do Dafa. Eu tinha que sair para salvar os seres sencientes e ajudar o Mestre na retificação do Fa.
Uma vez eu cheguei até uma praticante por acaso. Vendo-a carregando um grande saco de material informativo a ser distribuído, eu perguntei a ela se eu poderia ter um pouco. Levei apenas cerca de uma dúzia de cópias, ainda temendo ser perseguida por praticar a minha crença. Quando eu estava entregando um panfleto na primeira residência que eu encontrei, eu estava com tanto medo de deixá-lo na porta, que o fixei com fita adesiva dupla-face na parede longe da porta. Embora não houvesse ninguém no local no momento, eu estava morrendo de medo e fui embora na minha bicicleta. Eu não me atrevi a ir direto para casa, mas andei na minha bicicleta cerca da metade da cidade antes de ir para casa, temendo ter sido seguida. Ao chegar em casa, sentei-me para enviar pensamentos retos. Meu coração estava batendo forte, minha garganta estava apertada e eu não tinha percebido que eu estava suando o tempo todo.
Eu me perguntava por que eu estava com tanto medo. Com medo de ser presa e torturada de novo e com medo de, como resultado, trazer problemas para a minha família? No entanto, eu não estava pensando nos seres sencientes que poderiam perder a chance de salvação devido a não terem acesso a conhecerem a verdade sobre o Dafa. Meu pensamento egoísta não era a de uma praticante do Dafa. Recordando as palestras do Mestre sobre o assunto, eu senti meu medo se tornar muito menos significativo; em vez disso, eu me equipei com fortes pensamentos retos. Saí de casa para continuar a distribuir o resto dos materiais sem qualquer medo e, no fim, não houve nenhum problema. A partir de então, eu me juntei a outra praticante para distribuir materiais diariamente. Não importava o quanto o coordenador nos trouxesse, nós distribuíamos todos eles.
Depois que o livro Nove Comentários sobre o Partido Comunista foi publicado, nós também começamos a distribuí-lo. Começamos com várias cópias por dia, depois uma dúzia e, no final, uma mochila deles. Distribuímos muitas caixas dos livretos.
Depois, não foi possível obter materiais com tanta frequência porque o local de produção não pode fornecer quantidades suficientes.
As duas de nós costumávamos esperarmos outros entregarem materiais para nós e, então, distribuíamos qualquer quantidade de materiais que nos fosse entregue. A idéia de nós mesmas produzirmos materiais nunca tinha me ocorrido. Nada acontece por acaso. Como o Mestre disse numa das últimas palestras, os praticantes devem criar locais de produção de materiais como pequenas flores desabrochando por toda parte. Eu decidi plantar minha própria flor e criar um local de produção de material na minha casa em vez de esperar que outros fornecessem materiais para mim e para outros praticantes na minha área. Mas eu não sabia como usar um computador e eu nem sequer tinha um computador em casa! Eu estava preocupada, pensando que talvez isso não fosse viável.
Eu falei com a minha mãe, que também é praticante. Ela disse: "Uma vez que você pensou nisso, você deve fazê-lo. Para comprar um computador e uma impressora, eu posso ajudá-la com 1.000 yuanes. Eu acredito que, se você quiser fazê-lo, você pode fazê-lo.” Mas eu também precisava de alguém para me ensinar como usar o equipamento e como acessar a internet. Eu pensei nos praticantes que eu conhecia e pensei que a praticante C provavelmente poderia me apresentar a alguém com conhecimentos de informática. No entanto, eu não tinha estado em contato com ela desde 1999. Independentemente disso, eu entrei em contato com ela e perguntei se ela poderia encontrar alguém que me ensinasse a fazer materiais. Eu não pude acreditar quando ela simplesmente disse: "Não temos de encontrar ninguém. Eu sei como fazê-lo e eu posso lhe ensinar.” Eu estava tão grata, e eu entendi que tinha sido o Mestre que tinha arranjado isso.
Eu comprei um laptop de segunda mão e uma impressora a laser, além de um cartão de memória USB e o local de produção foi criado. Partindo do zero, eu aprendi com a praticante C como acessar a internet, fazer download de materiais, editar e imprimir artigos e panfletos a partir do site Minghui. Vários dias depois, eu comecei a produzir materiais para distribuição. Minha flor estava florescendo.
No início, eu não me atrevi a deixar o meu marido saber porque ele ficaria assustado e preocupado que a polícia poderia vir e nos causar problemas. Eu só trabalhava na produção de materiais quando ele estava no trabalho e escondia todo o equipamento e os materiais, antes dele chegar em casa. Naquela época, eu tinha apenas uma impressora preto e branco para produzir materiais para os praticantes do meu grupo distribuírem. Isso durou cerca mais de dois anos, quando então eu mudei para uma impressora colorida.
Mas a impressora a cores trabalhava mais lentamente do que a impressora a laser e agora eu precisava produzir um número maior de diferentes tipos de materiais para mais de 20 praticantes. Várias vezes eu não conseguia terminar a impressão antes do meu marido chegar em casa, então eu só empurrava as máquinas para debaixo da cama sem desligá-las corretamente.
Eventualmente, a impressora e o computador poderiam não mais funcionar direito. Eu não ia poder imprimir todos os materiais necessários dentro daquelas horas em que ele estava fora. O que eu deveria fazer? Eu não podia parar; eu tive que enfrentar a situação. Eu percebi que eu deveria dizer a ele o que eu estava fazendo e obter a sua aprovação.
Um dia, quando ele chegou em casa do trabalho, ele me viu imprimindo os materiais do Dafa. Ele gritou: "O que você está fazendo! Você quer morrer? E se alguém vir você e entrega-la à polícia?” Ignorando o medo dele, eu lhe disse calmamente: “Olha como você está assustado. Eu venho fazendo isso há mais de dois anos, de forma segura. Eu não estou fazendo algo ruim. Eu estou fazendo a coisa mais magnífica, mais surpreendente e misericordiosa no universo.”
“Meu Mestre está me protegendo. Não se preocupe. Apenas me apoie no que estou fazendo, porque esta é a coisa certa a ser feita.” Eu lhe mostrei um panfleto que eu tinha acabado de fazer. Ele olhou e ficou surpreso ao ver como estava bonito e não podia acreditar que eu tinha feito. "Uau, é realmente bonito! Você é muito capaz!” Eu sabia que tinha feito a escolha certa em contar para o meu marido. Os elogios dele foram o encorajamento do Mestre.
Assim eu fui capaz de produzir materiais sem ter que esconder o que eu estava fazendo.
Finalmente, eu comprei um computador novo e meu marido contribuiu para a compra de duas outras impressoras para mim. Depois de assistir o DVDdo Nove Comentários, meu marido me deu 2.000 yuanes e disse: "Isso é muito importante, você deve fazer mais para distribuir! Este dinheiro é uma minha contribuição para ajudá-la a fazê-los. Não use o dinheiro para nenhuma outra coisa, apenas para a produção de cópias e DVDs do Nove Comentários.”
Meu marido não é um praticante ainda, mas ele tem feito os exercícios todas as manhãs. Quando leio os livros do Mestre em casa, muitas vezes ele me pede para ler em voz alta para que ele possa ouvir. Ele também falou com seus colegas, amigos e ex-colegas sobre os fatos do Dafa e da perseguição e lhes forneceu o software para furar o bloqueio da internet.
Com a orientação do Mestre, a assistência dos companheiros praticantes e o apoio do meu marido, minha pequena flor vem crescendo feliz e com segurança por mais de seis anos e vai continuar a crescer até que o mundo seja retificado pelo Fa.