(Minghui.org) O Mestre disse: “A misericórdia verdadeira não carrega nenhum coração egoísta; não importa a quem se olha, os seres devem ser vistos com pensamentos retos, todos devem ser vistos com benevolência.” ("Ensinando o Fa no Fahui de Nova York" - O que é um Discípulo do Dafa)
Creio que a compaixão deve ser o nosso ponto de partida em tudo. Ao se falar com os demais ou sobre os demais, devemos de nos concentrarmos nos aspectos positivos.
Um conflito recente me impulsionou a compartilhar meu entendimento referente ao cultivo da fala.
Há pouco tempo conheci um praticante. Durante nosso primeiro encontro parecia existir um ambiente negativo. Depois de trabalhar com ele durante um curto período, entramos em desacordo e ele disse: “Já tinha ouvido a seu respeito” e me rotulou como incompetente.
Olhei para dentro para encontrar a causa do ambiente negativo e para ver porque eu tinha pensamentos negativos. Lembrei-me que antes de conhecê-lo havia escutado boatos sobre as deficiências desse praticante. Eu tinha acreditado nos boatos que havia ouvido e isso havia se convertido numa opinião fixa. Realmente, quando o conheci, eu o vi através da lente dessa opinião fixa.
Os praticantes do Falun Dafa devem olhar para dentro e devem se assimilar aos princípios de Verdade–Compaixão–Tolerância. Porém, estou muito distante desse requisito e erroneamente tenho gerado pensamentos negativos sobre as deficiências alheias.
Preciso prestar mais atenção na minha maneira de falar com as pessoas e preciso começar com a minha própria mente. Quando falo com alguém, tenho que ter consideração pelos seus sentimentos e levar em conta as circunstâncias e a ocasião.
Tenho notado que a causa da minha deficiência é o ego. Não tenho sido humilde e tenho me considerado superior aos demais. Se algum praticante se sente superior aos demais, sugiro que olhe para dentro seriamente, porque esse não é o estado de um cultivador. O conflito mencionado anteriormente resultou numa boa oportunidade para que eu pudesse identificar a minha deficiência.
Como praticantes, devemos observar as coisas sob o ponto de vista do Fa, pelo bem da retificação do Fa e com compaixão para com todos os seres. Em nossas relações com os demais, creio que é importante destacar a humildade e a modéstia. Assim haverá menos conflitos.
Esse é apenas o meu entendimento pessoal.
Vou terminar mencionando as palavras do Mestre:
“Então, o que caracteriza o estado mental deles? A tolerância, uma tolerância sumamente imensa, sendo capazes de aceitar os outros seres e realmente pensar do ponto de vista dos outros seres. Isto é algo que muitos de vocês em seu cultivo ainda não alcançaram, porém, gradualmente estão entendendo e o alcançando. Quando outro Deus dá uma ideia, eles não ficam impacientes por rejeitá-la ou por expressar suas próprias ideias nem tampouco acreditam que suas próprias ideias são as melhores. Pelo contrário, eles olham qual será o resultado final do plano proposto pelo outro Deus. Os caminhos são diferentes – o caminho de cada um é diferente – e as verdades que os seres validam e às quais se iluminam no Fatambém são diferentes, porém, o resultado muito bem poderia ser o mesmo. Por isso, eles olham o resultado e, se o resultado da ideia de um Deus pode alcançar o objetivo, se realmente pode alcançá-lo, então cada um o seguirá. Os Deuses pensam assim. Além do que, se parece faltar algo, eles, sem impor condições e silenciosamente, o complementam para assim fazer as coisas mais completas e perfeitas. Eles lidam com as coisas dessa maneira.” ("Ensinando o Fa na Conferência Internacional de Filadélfia, EUA")
“Esclarecer a verdade, salvar multidões, é justamente o que você deve fazer, fora isso, não há mais nada nesse mundo que você deva fazer. O que você deve realizar é justamente essa missão; no entanto há alguns que levam o cultivo pessoal de forma muito superficial, que dão muita importância aos assuntos de pessoa comum; falando de vocês, isso não é desviar-se do caminho de cultivo de um discípulo do DaFa?” (Expondo o Fa no Fahui de Nova York, 2015)