(Minghui.org) O número de queixas criminais movidas contra Jiang Zemin, o ex-chefe do Partido Comunista Chinês, para lançar e dirigir a perseguição ao Falun Gong, ultrapassou a marca de 40.000 na semana passada.
O ex-senador canadense e co-fundador da Parlamentares Canadenses Amigos do Falun Gong sr. Consiglio Di Nino foi entrevistado sobre este movimento e considera que este é "um primeiro passo corajoso que irá beneficiar não apenas o Falun Gong, mas toda a China."
Ele chamou o aumento da taxa das queixas, de 40.000 em dois meses, de "deslizamento de terra".
"Eu incentivo os outros a continuarem", disse ele. "Isso vai significar alguma coisa, se outros milhões acompanharem. Eu acredito que eles têm que fazer isso, se eles realmente tem como objetivo realmente prover esperança num futuro próximo para mudar a posição da China sobre algumas dessas questões."
O sr. Di Nino elogiou os praticantes do Falun Gong que foram os primeiros a registrar essas ações."
"O que essas pessoas estão fazendo, com base em como o [regime chinês] trata aqueles que têm o desafiado no passado - com perseguição e até morte -, estas são pessoas muito corajosas", disse ele.
Ele espera que outros que buscam a liberdade seguirão o mesmo caminho. "Não há dúvida de que eles são um símbolo ou um modelo para outros chineses seguirem. Sempre são poucos aqueles que desafiam os outros. Não é fácil. Às vezes, a coisa mais fácil a se fazer é ficar quieto, mas quanto mais nos mantemos em silêncio, menos se consegue para o [bem da] humanidade."
O sr. Di Nino, disse que ações e esforços semelhantes "vão trazer a mudança que os chineses querem. Eles têm de expressar seus sonhos. Eles têm que se expressar todos juntos. Quando isso ocorrer, então a China será uma grande nação."
As recentes mudanças na legislação chinesa agora permitem que os cidadãos sejam demandantes nos processos penais e muitos praticantes estão exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.
Falando desta nova lei, o sr. Di Nino, disse: "Uma tentativa apenas para apaziguar é o primeiro passo, mas a liberdade é o segundo passo. O primeiro passo é muito importante, mas o segundo é crítico."
Embora ele seja cético sobre o regime chinês, devido ao seu histórico de direitos humanos, ele espera que a mudança no sistema jurídico chinês não seja apenas simbólica, mas uma expressão genuína e honesta de mudança iminente.
O ex-senador Di Nino tem sido um defensor do movimento pela democracia na China desde o massacre na Praça da Paz Celestial em 1989. Ele disse que é um otimista e acredita que o problema dos direitos humanos na China acabará sendo resolvido.
Confiando no poder do povo para efetuar mudança importante, disse: "Estes 40.000 iniciaram um novo movimento na China, que deverá crescer não apenas milhões, mas a centenas de milhões de pessoas, a exigirem não apenas que os responsáveis sejam punidos, mas que as coisas mudem de forma que a China possa se tornar um grande país."
Sendo um líder na criação dos Parlamentares Amigos do Falun Gong, o sr. Di Nino acredita que "ninguém deve ser submetido a negação dos direitos de liberdade. O Falun Gong são manifestantes pacíficos de sua crença, que não é prejudicial para o Estado de maneira alguma."
Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, usou sua autoridade para anular o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.
A perseguição levou muitos praticantes do Falun Gong à morte nos últimos 16 anos. Mais foram torturados por sua fé e até mesmo mortos pela extração dos seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pela criação e manutenção da perseguição brutal.
Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão de segurança extralegal, a "Agência 610", em 10 de junho de 1999. A organização substitui as forças policiais e do sistema judicial na realização da ordem de Jiang sobre o Falun Gong: para arruinar suas reputações, levá-los a falência e destruí-los fisicamente.