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Ex-juíza chinesa processa Jiang Zemin

22 de junho de 2015

(Minghui.org) A recente onda de processos contra Jiang Zemin, o ex-chefe do Partido Comunista Chinês, está sendo liderada por praticantes do Falun Gong de todos os status sociais, até mesmo por funcionários do próprio sistema legal da China.

A sra. Sun Linghua, uma ex-juíza da cidade de Jinzhou, província de Liaoning, apresentou uma queixa criminal contra Jiang em 8 de junho à Suprema Procuradoria Popular. A sra. Sun foi demitida de seu emprego e torturada em campos de trabalho e presa, apenas por crer no Falun Gong.

A sra. Sun foi juíza principal da divisão econômica e chefe de divisão administrativa de tribunal do condado de Yixian, na cidade de Jinzhou. Em 1995 e 1996, ela recebeu um prêmio por ser empregada modelo no sistema jurídico da cidade de Jinzhou.

Durante a perseguição de 16 anos ao Falun Gong, a sra. Sun foi encarcerada três vezes no notório Campo de Trabalhos Forçados de Masanjiana, na província de Liaoning. Em junho de 2003, ela foi sentenciada a sete anos e meio e enviada para o Presídio de Dabei, onde ela foi forçada a fazer trabalhos forçados, ao mesmo tempo em que era pressionada a desistir de sua crença.

Quando a sra. Sun foi condenada, ela foi demitida de seu emprego e está desempregada desde então.

Na sua queixa, a sra. Sun lembrou de uma senhora cujo caso ela tinha lidado, que a visitou quando ela estava sendo mantida num centro de detenção. A sra. Sun escreveu: "Essa senhora disse ao centro de detenção da polícia: 'Existem cerca de 100 juízes e funcionários judiciais nesta área. A sra. Sun Linghua é provavelmente a única que se recusa a aceitar subornos. Uma pessoa honesta como ela não deveria estar presa.'"

Muitas pessoas têm mostrado seu apoio a ela e condenam a perseguição. A sra. Sun escreveu: "Um policial num centro de detenção uma vez me disse que ele me respeitava por meu padrão moral. Uma supervisora de onde eu trabalhava chorou quando me visitou no centro de detenção. Ela prometeu se esforçar ao máximo para me tirar de lá." 

Antes de praticar o Falun Gong, a sra. Sun tinha inúmeros problemas de saúde, incluindo espondilose lombar, neurastenia, cardiopatia reumática, mastite, colite, etc. Naquele ano, um médico apresentou-a ao Falun Gong. Depois de um ano de prática, todas suas doenças foram curados. Ela nunca teve que ir ao hospital desde 1996.

Na denúncia, a sra. Sun também acusou Jiang Zemin por realizar propaganda difamatória para enganar as pessoas e suscitar o ódio público ao Falun Gong, bem como forçar e atrair os funcionários do governo a se envolverem na perseguição.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, usou sua autoridade para anular o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.

A perseguição levou à morte muitos praticantes do Falun Gong ao longo dos últimos 16 anos. Muitos mais foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pela criação e manutenção da perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão de segurança extralegal, a Agência 610, em 10 de junho de 1999. A organização substitui as forças policiais e do sistema judicial na realização de diretiva de Jiang contra o Falun Gong: para arruinar suas reputações, levá-los a falência e destruí-los fisicamente.

Alegislação  chinesa permite que os cidadãos sejam demandantes nos processos penais e muitos praticantes estão agora exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.