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Arquiteta que foi perseguida por praticar o Falun Gong processa Jiang Zemin

18 de junho de 2015

(Minghui.org) A sra. Dong Jingya, uma arquiteta de Shenyang, província de Liaoning, é uma das centenas de praticantes do Falun Gong que está exercendo o seu direito de processar Jiang Zemin, o ex-chefe do Partido Comunista Chinês.

A sra. Dong, de 43 anos, apresentou uma queixa criminal por correio expresso para a Suprema Procuradoria Popular e para o Supremo Tribunal Popular em 28 de maio de 2015.

Recebimento de correio expresso para a queixa da sra. Dong à Suprema Procuradoria Popular e ao Supremo Tribunal Popular

Texto de confirmação da sua reclamação à Suprema Procuradoria Popular e ao Supremo Tribunal Popular

Na denúncia, ela acusa Jiang como responsável pela perseguição que ela experimentou, que incluiu a prisão, a tortura, choques com bastões elétricos e alimentação forçada, entre outros tipos de perseguição.

Uma pessoa gentil perseguida

A sra. Dong foi presa em março de 2005 e encarcerada no Campo de Trabalhos Forçados de Masanjia por três anos por cuidar da sra. Gao Rongrong, uma amiga dela, que foi torturada num campo de trabalho.

Sra. Dong Jingya

Por se recusar a desistir do Falun Gong, ela teve que deixar sua casa para evitar ser perseguida depois de 1999.

Ela sofreu torturas em Masanjia, incluindo a de ser algemada a tubos de aquecimento e sofrer injeções com drogas que danificam o sistema nervoso, além de ter sido alimentada à força. Quando estava à beira da morte, Masanjia a liberou em liberdade condicional médica.

A sra. Dong é uma arquiteta nacional superior. Ela começou a praticar o Falun Gong em maio de 1998 e viveu com base nos princípios do Falun Gong de Verdade-Compaixão-Tolerância. Ela era bem conhecida por ser gentil, sincera e uma excelente funcionária.

Resumo da perseguição da sra. Dong

Alimentação forçada no Campo de Trabalho de Masanjia

A sra. Dong realizou uma greve de fome para protestar contra sua perseguição no notório Campo de Trabalhos Forçados de Masanjia

O Dr. Cao Yujie e a enfermeira Chen Bin a alimentaram a força diariamente com pasta de milho. Eles amarraram as mãos dela nos lados de uma cama de ferro e seu cabelo a um tubo de alimentação. O Dr. Cao usou uma barra de ferro para manter os dentes dela separados. Sua garganta e esôfago foram feridos durante a alimentação forçada.

Injeção com drogas não identificadas

O pessoal do campo administrou injeções diariamente na sra. Dong com cerca de seis ampolas de drogas desconhecida. Depois de um exame de sangue em maio de 2005 o médico disse que uma overdose tinha causado um distúrbio eletrolítico e de mais injecções poderiam matá-la.

No entanto, logo que ela voltou para a enfermaria, o médico do campo continuou administrando injeções nela com drogas desconhecidas. Ela teve de ser levada às pressas para o Hospital da Universidade de Medicina da China várias vezes para tratamento de emergência.

Todos os praticantes, incluindo a sra. Dong, que realizou greve de fome no final de setembro de 2005, receberam diariamente injeções com cerca de cinco ampolas de medicamentos desconhecidos. As injeções causaram taquicardia na sra. Dong. Ela não conseguia ficar de pé devido à fraqueza nas pernas e teve também transpiração excessiva.

Cirurgia renal necessária

A sra. Dong foi levada para a Hospital da Universidade de Medicina da China para um exame físico em maio de 2005. Fei Feng, um líder da equipe no Campo de Trabalho Forçado de Masanjia, disse que ela tinha pedras nos rins e uma cirurgia era necessária. Ela se recusou a passar por cirurgia e foi devolvida ao campo. Ela não experimentou quaisquer problemas renais nos anos seguintes.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, como chefe do Partido Comunista Chinês, usou sua autoridade para anular o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.

A perseguição levou à morte muitos praticantes do Falun Gong durante os últimos 16 anos. Muitos mais foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pela criação e manutenção da perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão de segurança extralegal, a Agência 610, em 10 de junho de 1999. A organização substitui as forças policiais e do sistema judicial na execução da diretiva de Jiang contra o Falun Gong: para arruinar suas reputações, levá-los à falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite que os cidadãos sejam demandantes nos processos penais e muitos praticantes estão agora exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.