(Minghui.org) Eu encontrei muitas tribulações no meu caminho de cultivo, mas aprendi que, desde que acreditemos no Mestre e no Fa, nós podemos vencer qualquer teste e tribulação. No entanto, nós devemos abandonar o egoísmo e outros apegos para podermos nos harmonizar como um corpo.
Eu trabalhava na empresa de um amigo em 2009 e o proprietário sabia que eu praticava Falun Gong. Ele delegava a mim muitas questões importantes. Contudo, no final de 2009, eu fui detido e preso num centro de detenção. A polícia ameaçou me transferir para um campo de trabalhos forçados.
Na prisão, os guardas mandavam os criminosos perseguirem brutalmente os praticantes enviados para lá. Eu era do meio acadêmico e nunca havia me deparado com uma situação como aquela. Por isso, eu me sentia sob forte pressão.
No centro de detenção, as refeições eram poucas e insuficientes. Vinte minutos após uma refeição eu já estava com fome novamente. O dinheiro que a minha família mandava para eu conseguir alguma comida extra era confiscado pelos guardas. Os presos me batiam e eu me sentia sozinho, fraco e indefeso. Eu enviava pensamentos retos todos os dias, sempre que possível, mas isso não fazia muita diferença.
Então eu falei com o Mestre na minha mente: “Mestre, este lugar não é para mim. Eu não posso estudar o Fa, nem fazer os exercícios aqui. Eu não deveria ficar neste lugar”.
Naquela noite, eu sonhei que o homem para o qual eu trabalhava sorriu para mim e que eu voltei a trabalhar novamente na empresa. Alguns dias mais tarde, eu fui libertado incondicionalmente. Eu descobri que o meu patrão e a minha família tinham trabalhado pela minha libertação.
Antes da minha prisão, eu sempre achei que o Mestre já faz tanto por nós e que nós não devíamos trazer mais problemas para ele. Mas depois eu percebi que o meu entendimento não estava alinhado ao Fa. Na verdade, eu não acreditava totalmente no Mestre e no Fa. O Mestre disse:
“Quando os discípulos têm amplos pensamentos retos, o Mestre tem o poder de virar maré” (“Graça entre o Mestre e os discípulos” Hong Yin II)
Quando estamos diante de dificuldades, nós podemos pedir ajuda ao Mestre. Isto mostra a nossa crença no Mestre e no Fa. O Mestre também disse:
“Meus Fashen sabem tudo; eles sabem tudo o que você pensa e podem fazer qualquer coisa. Se você não cultivar, eles não cuidarão de você; se você cultivar, eles o ajudarão até o final.” (Zhuan Falun).
Existem coisas que nós realmente não podemos resolver por nós mesmos. Nessas horas, o Mestre irá nos ajudar e harmonizar tudo. Portanto, quando não podemos resolver um problema, por que não pedimos a ajuda do Mestre? Esse não é um conceito humano e sim uma crença reta.
Um dos apegos mais difíceis para um acadêmico largar é o apego ao conhecimento. Um estudioso se preocupa se os seus artigos são capazes de desempenhar um papel importante ou como os seus artigos são avaliados pelos colegas. Esse é um forte apego à fama e à imagem pessoal e deve ser eliminado.
Quatro de nós, praticantes, fomos convidados a escrever um artigo sobre a perseguição, para despertar a consciência do público. A questão principal era resgatar praticantes presos. Ao mesmo tempo, o artigo deveria ajudar a limpar a mente das pessoas envenenadas pelas mentiras do Partido Comunista Chinês (PCC).
Quando chegou a hora de escolher o artigo, cada um tinha uma opinião diferente. Após uma longa discussão, os praticantes finalmente escolheram o meu artigo e me pediram para revisá-lo com base nas várias sugestões dadas. Eu me senti muito honrado.
Então, um praticante cujo artigo não foi o escolhido disse que o meu artigo não expressava compaixão e me pediu para reescrevê-lo completamente. As discussões recomeçaram e o artigo de um terceiro praticante foi escolhido.
Em casa, eu percebi que o Mestre usou essa oportunidade para expor os meus apegos. Eu me acalmei, olhei para dentro e encontrei muitos apegos, tais como a busca da fama e de interesse pessoal, ressentimento e inveja.
Eu entendi outra verdade do Fa: que não importava se o meu artigo foi ou não utilizado, desde que alcançássemos o nosso objetivo; nesse caso, resgatar os praticantes presos e ajudar as pessoas a entenderem o Falun Gong.
Nós trabalhamos como um grupo para reescrever o artigo. Mantivemos a estrutura, o conteúdo e o tom do artigo, mas fizemos alterações para torná-lo mais alinhado ao Fa. O artigo final foi aceito por todos os praticantes.
Durante esse processo, eu entendi o papel de “harmonizar como um corpo”, bem como o de abandonar muitos apegos que me impediam de ser um corpo integrado com os meus colegas praticantes.