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Como o PCC usa a questão das doenças mentais como uma ferramenta de perseguição

21 de novembro de 2015 |   Por Zhengxin

(Minghui.org) No início da perseguição era imperativo para o Partido Comunista Chinês (PCC) demonizar o Falun Dafa a fim de assegurar que o povo chinês apoiasse o seu plano de erradicar a prática popular. Para este fim, o PCC fabricou os chamados “1400 casos” de pessoas que morreram em consequência do Falun Dafa. O PCC foi capaz de jogar areia nos olhos do povo chinês, devido ao seu total controle sobre a mídia chinesa. Agora, 13 anos se passaram, e um número significativo de pessoas entendeu a natureza perversa do PCC e muitos que tiveram sido enganados pela sua propaganda e tinham uma ideia errada do Falun Dafa, agora entenderam a verdade. No entanto, ainda existem pessoas que foram enganadas e não reconheceram os fatos.

Entre os "1.400 casos de morte", há um que se destaca especialmente: "Wang Anshou matou o pai com uma espada. A mídia do PCC disse: "Originalmente a vida familiar de Wang Anshou era harmoniosa. Em janeiro de 1998 ele começou a praticar o Falun Dafa. Em 8 de abril do mesmo ano seu pai quis impedi-lo de praticar o Falun Dafa; então, consumido pela raiva, ele esfaqueou seu pai até a morte com uma espada... Wang Anshou sofria de esquizofrenia por causa da prática do Falun Dafa. Ele considerava o seu pai e a sua esposa, que tentavam impedi-lo de praticar o Falun Dafa, como espíritos de raposa ou tigre”. Este é apenas um caso de um paciente psiquiátrico que cometeu assassinato, uma história trágica que foi alterada e divulgada pelo PCC para prejudicar o Falun Dafa. Esta e outras histórias similares apareceram em muitos dos meios de comunicação e sites controlados pelo PCC.

Um quadro prova as falsas acusações do PCC

O que é realmente a verdade? Como Wang Anshou tornou-se doente mental? Vamos olhar para o veredicto do Tribunal da cidade de Xintai, província de Shandong. Sua esposa, Yi Yanju, tinha pedido o divórcio. Em maio de 1999, o Sr. Wang Anshou recebeu a sentença do julgamento de divórcio.

Sentença do tribunal civil relativa ao divórcio do Sr. Wang Anshou

Os documentos do julgamento detalham as razões listadas pela queixosa Yi Yanju em seu pedido de divórcio: "O réu havia ocultado o seu histórico de doença mental e, depois de que nós nos casamos, suas doenças mentais voltaram a ocorrer muitas vezes. Visto que a sua doença mental está afetando negativamente o nosso casamento, eu não posso mais viver com o réu. Portanto, eu estou pedindo o divórcio".

Os papéis do Tribunal da cidade de Xiantai detalhavam": "Em 1988, o réu (Wang Anshou) sofreu um colapso mental e foi tratado no Hospital Psiquiátrico da cidade de Tai'an por mais de dois meses. Em 1996, a doença mental do réu voltou a ocorrer e ele foi internado no Hospital Psiquiátrico de Tai'an muitas vezes. Em 1998, o réu começou a praticar o Falun Dafa. Em abril do mesmo ano a sua doença mental voltou a ocorrer e ele golpeou o seu pai até a morte com uma espada. Ele foi levado para o Hospital Psiquiátrico de Tai'an para tratamento, onde ainda se encontra. Foi-lhe diagnosticada esquizofrenia paranoica". O tribunal concedeu o divórcio porque Wang ocultou o seu histórico de doença mental antes de seu casamento. Os sintomas de doença mental voltaram a ocorrer muitas vezes depois do casamento de Wang e foram tratados sem sucesso. A queixosa pediu o divórcio dadas as razões acima expostas e porque a afeição mútua do casal tinha sido destruída.

A sentença mostra claramente que a doença mental do Sr. Wang não foi causada por praticar o Falun Dafa. Ele já sofria de doença mental em 1988. Em outras palavras, antes de aprender a praticar o Falun Dafa ele já tinha um histórico de doença mental de dez anos. Em segundo lugar, sua doença mental aconteceu com frequência e ele foi levado para um hospital psiquiátrico para tratamento em 1996. Sua esposa também testemunhou que ele "sofreu de sintomas de doença mental muitas vezes depois de se casarem e o tratamento não teve êxito". Por isso, concluímos que quando Wang Anshou começou a praticar o Falun Dafa em 1998, ele já era um doente mental, sofrendo de psicose desde 1988, não tendo sucesso com nenhum tratamento. A morte de seu pai não tem nenhuma relação com o Falun Dafa. Mesmo a sentença do tribunal declara claramente, ele "matou seu pai quando a sua doença mental voltou a ocorrer".

Nós comparamos o relatório do PCC com o julgamento do Tribunal da cidade de Xintai e descobrimos que a mídia oficial do PCC ocultou o histórico de doença mental de Wang Anshou. Para justificar a sua perseguição ao Falun Dafa a mídia oficial escondeu o fato de que Wang era um doente mental muito antes de o Falun Dafa ter sido divulgado ao público. No entanto, eles omitiram esse fato e culparam o Falun Dafa de ter causado a sua doença mental.

Há inúmeros casos em que as histórias de doentes mentais foram manipuladas para acusar o Falun Dafa. Outro exemplo é de Fu Yibin, intitulado o "Caso do Assassino Capital". Na verdade, ele começou a apresentar sintomas de doença mental por volta de 1993 e frequentemente era visto correndo completamente nu. Depois, há Ma Jianmin que disseram ter cortado a sua barriga para encontrar um Falun. Ambos Fu e Ma tiveram um histórico de doença mental, mas o PCC ignorou os fatos para culpar o Falun Dafa.

Falun Dafa traz bondade e saúde às pessoas

Falun Dafa é uma prática de cultivo de alto nível orientada pelos princípios universais da Verdade-Benevolência-Tolerância. A prática tornou-se pública em 1992 e atualmente já está espalhada para mais de 100 países em todo o mundo. Cerca de cem milhões de pessoas gozam de boa saúde por praticarem o Falun Dafa. Entre elas, há muitos universitários, funcionários de alto escalão, pessoas comuns e até mesmo pessoas analfabetas. Todos os praticantes do Dafa procuram ser boas pessoas e viver de acordo com os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância.

Durante os sete anos antes do início da perseguição, muitas estações de televisão e rádio, bem como jornais, publicaram relatórios positivos e sérios sobre o Falun Gong. Não houve menção de suicídio, homicídio ou doenças mentais causados pela prática do Falun Gong. Os órgãos governamentais, incluindo o Ministério de Segurança Pública todos falaram muito bem do Falun Gong e do seu fundador, o Sr. Li Hongzhi. Em 1998, os principais quadros de avisos do governo central comandados pelo ex-presidente do Congresso Nacional do Povo concluíram, após uma investigação sobre o Falun Gong, que "[a prática do Falun Gong] traz inúmeros benefícios e não traz danos para a sociedade".

Torturado até ao colapso mental

Infelizmente o próprio PCC tem levado um número de praticantes do Falun Gong a sofrer de doença mental como resultado da perseguição brutal, incluindo tortura e administração forçada de drogas. O PCC divulgou alguns desses casos, em um esforço para promover ainda mais calúnias contra o Falun Gong. Durante os 13 anos de perseguição, incontáveis tragédias ocorreram todos os dias. Vários milhares de praticantes do Dafa morreram devido a tortura e abuso, muitas famílias foram separadas e muitas pessoas saudáveis ficaram traumatizadas mentalmente. Seguem-se vários exemplos:

1. A Sra. Liu Zhimei, aluna da Universidade de Tsinghua, tornou-se mentalmente desorientada devido a tortura

A Sra. Liu Zhimei, aluna da Universidade de Tsinghua, tornou-se mentalmente desorientada devido a tortura, era da aldeia de Sanqing, distrito de Tuanwang, cidade de Laiyang, província de Shandong. Em 1997, aos 17 anos de idade, Liu foi indicada para estudar Engenharia Química na Universidade de Tsinghua, uma vez que tinha conseguido a maior pontuação na província de Shandong. Enquanto estudava na Universidade de Tsinghua Liu tornou-se praticante do Falun Dafa. Entretanto, o PCC começou a perseguir o Falun Dafa em 1999. Liu foi presa muitas vezes por não desistir de sua crença na Verdade-Compaixão-Tolerância. Em 2001, a Universidade de Tsinghua expulsou Liu.

Em maio de 2001, a Sra. Liu Zhimei foi presa enquanto vivia em uma casa alugada em Pequim. Durante a sua detenção ela foi brutalmente torturada e, como resultado, a sua cabeça e peito foram feridos e várias de suas unhas foram arrancadas. Em novembro de 2001, aos 22 anos de idade, Liu foi condenada a uma pena de prisão de 12 anos e foi transferida para a prisão feminina de Shandong. A partir do final de 2002 até 2008, Liu foi diariamente injetada com drogas desconhecidas, porque foi alegado que ela sofria de uma "doença mental". Por volta de 2003, ela realmente ficou mentalmente desorientada. Em novembro de 2008, três dias antes da sua liberação, foi-se dada uma droga desconhecida por causa de um “buraco nos seus dentes”. Após a sua libertação, os parentes de Liu não conseguiram encontrar qualquer buraco em seus dentes.

No terceiro dia depois da sua libertação, Liu Zhimei repentinamente tornou-se muito desorientada e seu estado de saúde piorava diariamente. Ela parecia inquieta e já não falava mais coerentemente. Dançava e movia os braços como se estivesse correndo. Ela sofria de insônia e em alguns dias dormia apenas duas horas. Perdeu a memória e não se lembrava de sua idade. Repetia a mesma frase constantemente sem parar. Uma proeminente estudante da Universidade de Tsinghua tornou-se, assim, doente mental como resultado da perseguição por parte do PCC.

2. O Sr. Guo Baoyang, um estudante da Universidade de Qingdao drogado e mentalmente desorientado.

O Sr. Guo Baoyang, 19 anos, um estudante da Escola Técnica Profissional de Qingdao foi preso pela polícia da cidade de Qingdao e levado para a Delegacia de Polícia de Shuiqinggou, sub departamento da Polícia de Sifang em 02 de abril de 2010, por estar esclarecendo os fatos sobre o Falun Dafa em um mercado de fazendeiros. Ele foi espancado até perder a consciência, e então foi-lhe dado água contendo drogas desconhecidas, que o tornaram mentalmente desorientado.

Na noite de 3 de abril, o Sr. Guo Baoyang foi levado para o Centro de Detenção Dashan em Qingdao, apesar de estar inconsciente. Os guardas do Centro de Detenção Dashan também o torturaram. Além de colocarem drogas desconhecidas em sua água e alimentos, obrigaram-no a cheirar substâncias gasosas, expuseram-no a ruídos ensurdecedores e a luz ofuscante.

Em 10 de abril, o Sr. Guo Baoyang foi libertado depois de mantido preso por 7 dias. Ao voltar para casa, ele permaneceu mentalmente desorientado e sofrendo de incontinência. Ele não estava plenamente consciente, tinha uma forte dor de cabeça e problemas de comportamento. Ele tentou correr contra a parede ou suicidar-se várias vezes ao dia. Sua mãe estava muito preocupada e vigiava-o o tempo todo.

Soube-se mais tarde que a Agência 6-10 da cidade de Qingdao tinha planejado influenciar o comportamento do Sr. Guo Baoyang por meio de drogas desconhecidas que lhe induziam a querer cometer suicídio ou tornar-se mentalmente desorientado. Eles também arranjaram para que repórteres o vissem, para que pudessem divulgar as suas tentativas de suicídio. Por exemplo, os policiais exigiram que o Comitê Rodoviário do Bairro do Yongping mandassem Lu Wentian, um dos colegas de escola do Sr. Gao, para visitá-lo. Disseram ao seu colega de escola para convencê-lo a cometer suicídio. Um dia, Lu Wentian disse que queria levar o Sr. Guo para uma caminhada. Nas escadas do quarto andar, Lu abriu uma janela e disse baixinho para o Sr. Guo, "pula daqui!" Uma vez que alguém se aproximava, sua tentativa falhou. Então Lu Wentian tentou criar uma situação em que o Sr. Guo acabaria eletrocutado. Por sorte, a mãe do Sr. Guo estava sempre a observá-lo, de modo que a conspiração falhou.

3. O Sr. Yang Baochun sofreu colapso mental depois de ter sido preso três vezes em hospitais mentais

O Sr. Yang Baochun era um praticante da fábrica Jinhang Velvet, na cidade de Handan, província de Hebei. Depois que o PCC começou a perseguir o Falun Dafa, o Sr.Yang foi a Pequim apelar para o direito de praticar. Ele foi preso e condenado a dois anos de trabalhos forçados. No inverno de 2002, a sua perna direita foi amputada por causa de tortura. O campo de trabalho forçado, para livrar-se de responsabilidades, levou o Sr. Yang para o Hospital Psiquiátrico Ankang. O chefe do hospital frequentemente adicionava drogas desconhecidas em sua comida, fazendo-o salivar e incapaz de falar claramente. A sua língua ficou dura e ele não tinha forças.

Em 2004, a esposa do Sr. Yang teve que subornar pessoas para o seu marido ser libertado. Ele esteve detido por quase 4 anos no Hospital Ankang. Em junho de 2005, o Sr.Yang foi a Pequim para apelar para o seu direito de ser tratado com humanidade. No final daquele ano ele foi levando para o Hospital Psiquiátrico Yongkang, torturado e, por mais de dois anos foram-lhe administradas drogas desconhecidas. Na tarde de 17 de fevereiro de 2008, o Sr. Yang fugiu do hospital psiquiátrico, apesar de ter apenas uma perna.

Por volta das 11h daquele dia, o diretor do Hospital Psiquiátrico Yongkang e cinco ou seis médicos foram para a casa da família Yang e prenderam o Sr. Yang. Era a terceira vez que o Sr. Yang estava sendo levado para o hospital psiquiátrico. Quando ele foi libertado em 20 de janeiro de 2009, sua família o encontrou tão desorientado mentalmente que não tiveram outra escolha senão retorná-lo ao hospital psiquiátrico para tratamento.

Durante os 13 anos de perseguição ao Falun Dafa pelo PCC, muitos praticantes saudáveis sofreram colapso mental. É impossível determinar o número de pessoas que se tornaram mentalmente incapacitadas devido a tortura física e mental, incluindo a administração forçada de drogas. O PCC tem mentido ao longo dos anos, dizendo ao povo chinês que praticar o Falun Dafa torna os praticantes doentes mentais. Os fatos contestam as alegações do PCC de que as pessoas se tornaram psicóticas por praticarem o Falun Dafa. É o PCC que transforma praticantes mentalmente saudáveis em doentes mentais.

Quando a história virar uma nova página e os fatos sobre a perseguição ao Falun Dafa forem revelados, as pessoas vão ficar chocadas.