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Viena, 2015: Conferência Europeia do Falun Dafa para Troca de Experiências

9 de outubro de 2015

(Minghui.org) Em 20 de setembro, praticantes do Falun Dafa de mais de 30 países europeus participaram da Conferência Europeia de 2015 para Troca de Experiências de Cultivo no hotel Austria Trend Pyramide, em Viena.

Praticantes na sala de conferências.

21 praticantes de 13 países europeus e dos Estados Unidos compartilharam suas experiências de cultivo. Refletindo a diversidade de origem dos participantes, as falas foram traduzidas em sete idiomas, incluindo chinês, inglês, alemão, francês, espanhol, russo e italiano.

Vencedor do prêmio “Pioneiro em Negócios” compartilha decisão surpreendente

O empreendedor sueco, Vasilios Zoupounidis, foi o vencedor do prêmio anual “Pioneiro em Negócios” em 2011, conferido pelo Rei da Suécia. Nesse verão, ele tomou uma decisão que surpreendeu a todos: encerrou o seu movimentado negócio de telecomunicações para se dedicar integralmente ao projeto de mídia dos praticantes.

Essa decisão foi tomada depois de uma análise cuidadosa. No início, Vasilios não estava entusiasmado com os projetos de mídia dos praticantes. Quando os colegas o convidavam para juntar-se aos projetos, ele recusava sempre porque o seu próprio negócio não lhe deixava tempo livre. Ele não acreditava que os projetos dos praticantes pudessem ser bem-sucedidos e tudo o que via eram inúmeras dificuldades.

Depois de saber que a gestão das mídias mantidas por praticantes havia se tornado bastante profissional, os seus pensamentos negativos desapareceram. “Agora eu acredito que nós podemos fazer isso. Eu admiro as sugestões dadas pelo Mestre. A mudança na minha mente foi realmente um milagre”, disse ele em sua fala.

Então ele fechou seu negócio e criou a primeira empresa de comunicação controlada por praticantes na Suécia. Ele e outros praticantes também desenvolveram um ambiente para o estudo do Fa em grupo. “Eu não tinha um ambiente como esse antes e muitas vezes tentava evitar os testes de xinxing. Agora, eu aceito bem todos os tipos de dificuldades e busco olhar para dentro e cultivar a mim mesmo”, disse ele. “Nossa mídia não apenas esclarece a verdade para o público, mas também cria um ambiente para que possamos melhorar no cultivo.”

A empresa está indo bem financeiramente. “É óbvio que podemos progredir quando deixamos nossos apegos”, disse Vasilios.

No final da sua fala, ele disse: “Eu nunca me senti feliz nos trabalhos anteriores. Mas agora meu sentimento é muito diferente. Eu me sinto muito feliz e afortunado. Minha vida nunca foi tão maravilhosa”.

Grupo de estudo do Fa

O Sr. Sergejs, da Letônia, compartilhou: “Nos últimos dez anos e tanto, nós temos mantido três grupos semanais de estudos do Fa. Não tem sido fácil, mas nós persistimos”. Ele acrescentou: “Se fizermos tudo baseado no Fa, e nos assimilarmos ao Fa, então podemos superar qualquer dificuldade.”

Ele contou uma história. Em 2002, Jiang Zemin, o líder do Partido Comunista Chinês que havia iniciado três anos antes a perseguição ao Falun Dafa, visitou a União Europeia. Como não havia praticantes na Estônia e na Lituânia, os praticantes da Letônia decidiram ir a estes dois países para realizar protestos. No entanto, devido à pressão da China, alguns governos prenderam os praticantes que tentaram entrar na Letônia para protestar. Quase todos os agentes de fronteira tinham uma lista negra de praticantes, fornecido pelo governo chinês.

Alguns praticantes que estavam no carro com Sergejs constavam na lista. Quando passavam pela alfândega, a polícia quis prendê-los. “Nós enviamos pensamentos retos e esclarecemos a verdade para os policiais", disse ele. “Nós passamos pela alfândega com sucesso. Acredito que os estudos intensivos do Fa em grupo nos ajudaram a passar por este teste e por muitos outros em nossos eventos”.

Felicidade após abandonar os interesses pessoais

O Sr. Wang, da Áustria, estava confiante e feliz quando começou a promover o Shen Yun no ano passado. No entanto, as vendas de ingressos não iam tão bem quanto ele esperava. Ele começou a se queixar que os outros praticantes não se esforçavam o suficiente. Quando ele intensificou os seus esforços para promover o Shen Yun, percebeu que as pessoas o ignoravam e até tentavam evitá-lo. A felicidade inicial foi embora.

O Sr. Wang começou a olhar para dentro e perceber os seus apegos egocêntricos e as suas atitudes negativas para com os colegas praticantes. “A mente impura era como uma casca dura me envolvendo, impedindo que o meu coração expressasse felicidade e a compaixão”, disse ele. “Então, eu busquei seriamente olhar para dentro, cultivar a mim mesmo e abandonar o meu egocentrismo”.

Quando ele se retificou baseado no Fa, colaborou com os colegas praticantes e abandonou o apego aos interesses pessoais, ele sentiu a felicidade do cultivo novamente.

Cultivar-se em meio ao trabalho de coordenação

Sinikka, da Finlândia, disse que o cultivo como coordenadora a fez mais forte e mais madura. “Eu aprendi a priorizar os outros e fazer as coisas com base no princípio do cultivo”, disse ela.

Sinikka tinha dificuldades para aceitar as críticas de seus colegas praticantes. “Eu não consigo tolerar os outros alterando o que eu tenha feito. Eu me sentia deprimida e parecia que as velhas forças tentavam me fazer cair e desistir do projeto”.

Ela disse que o estudo do Fa lhe ajudou a permanecer no projeto e a superar os seus próprios apegos. “Eu descobri que o meu maior apego é a minha forte autoestima e o medo de perder o reconhecimento dos outros”, disse ela. “Eu percebi que se o nosso coração é puro, então o projeto seguirá sem problemas”.

Aos setenta e três anos de idade, Antoine, da França, foi torturado pelo governo de Togo, na África. Ele disse que sua motivação para o cultivo no Falun Dafa é resgatar os praticantes chineses que estão sendo perseguidos na China.

Depois de ler o Zhuan Falun algumas vezes em 2001, Antoine começou a entender o que o cultivo realmente é. “Eu comecei a olhar para dentro, embora fosse difícil porque eu não podia ver onde estavam os meus apegos. Em meio aos conflitos eu fui gradualmente capaz de ver os meus apegos”.

No processo de esclarecimento dos fatos sobre a perseguição, Antoine se livrou de muitas noções e apegos, tais como o medo, a inveja, e a busca por reconhecimento e por satisfazer os seus interesses pessoais. “Quanto mais eu saio para falar com as pessoas, mais apegos eu sou capaz de abandonar”, disse ele.

Não é fácil esclarecer a verdade sobre o Falun Dafa na África, onde muitas pessoas são pobres e sem instrução. Antoine também precisa vencer a influência que o governo chinês exerce na África. No entanto, “no caminho de cultivo arranjado pelo Mestre, não há dificuldade que eu não possa superar”, disse ele em sua fala.